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Reprodução de foto do blog Baú do Jamal
Na conversa com o ministro do Supremo Gilmar Mendes, a qual Lula pediu para seu amigo Nelson Jobim agendar, o ex-presidente disse que José Dirceu estava “desesperado” com a possibilidade de ser julgado no Supremo, o que, na visão de Lula, justificativa essa iniciativa de evitar que a palpitante questão entre em pauta para julgamento. ...
Com as sucessivas mancadas que Lula tem dado, sempre movido por excesso de confiança e soberba, o problema se agravou para Dirceu, que desde o início confiava na letargia do Supremo, para que as penas dos 38 réus fossem prescrevendo por decurso de prazo, como começou a ocorrer em relação às condenações mais leves, que já estão prescritas.
Agora, a situação estava aparentemente sob controle, porque o revisor é o ministro Ricardo Lewandowski, amigo íntimo de Lula, e os réus do mensalão confiavam num retardamento da questão, porque em agosto o ministro Cezar Peluso vai se aposentar e os processos principais ficam automaticamente interrompidos até que seja escolhido o novo ministro, ocorra a sabatina no Senado, a posse etc.
Além disso, o novo ministro precisará de muito tempo para tomar conhecimento dos autos, porque a questão tem 38 réus, cada um significa um processo em separado, são dezenas de milhares de páginas.
Agora os réus (Dirceu à frente, como acusado de chefe da quadrilha) ficaram perplexos e furiosos com o que consideram descuido do ex-presidente Lula em seu desastrado encontro com Gilmar Mendes. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, os mensaleiros acham que o ex-presidente, na ânsia de ajudar, acabou conturbando o clima de vez, e agora o julgamento terá de ser acelerado, para ocorrer antes de Peluso se aposentar, o que é até possível, mas improvável, em função da leniência e da subserviência do próprio Supremo.
Como o assunto é apaixonante, vamos voltar a ele a qualquer momento aqui no Blog da Tribuna, em edição extraordinária, com novas e emocionantes revelações.
Com as sucessivas mancadas que Lula tem dado, sempre movido por excesso de confiança e soberba, o problema se agravou para Dirceu, que desde o início confiava na letargia do Supremo, para que as penas dos 38 réus fossem prescrevendo por decurso de prazo, como começou a ocorrer em relação às condenações mais leves, que já estão prescritas.
Agora, a situação estava aparentemente sob controle, porque o revisor é o ministro Ricardo Lewandowski, amigo íntimo de Lula, e os réus do mensalão confiavam num retardamento da questão, porque em agosto o ministro Cezar Peluso vai se aposentar e os processos principais ficam automaticamente interrompidos até que seja escolhido o novo ministro, ocorra a sabatina no Senado, a posse etc.
Além disso, o novo ministro precisará de muito tempo para tomar conhecimento dos autos, porque a questão tem 38 réus, cada um significa um processo em separado, são dezenas de milhares de páginas.
Agora os réus (Dirceu à frente, como acusado de chefe da quadrilha) ficaram perplexos e furiosos com o que consideram descuido do ex-presidente Lula em seu desastrado encontro com Gilmar Mendes. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, os mensaleiros acham que o ex-presidente, na ânsia de ajudar, acabou conturbando o clima de vez, e agora o julgamento terá de ser acelerado, para ocorrer antes de Peluso se aposentar, o que é até possível, mas improvável, em função da leniência e da subserviência do próprio Supremo.
Como o assunto é apaixonante, vamos voltar a ele a qualquer momento aqui no Blog da Tribuna, em edição extraordinária, com novas e emocionantes revelações.
Por Carlos Newton
Fonte: Blog da Tribuna - 29/05/2012
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