Adolf Eichmann
O SS tenente-coronel foi o ideólogo da "solução final", plano macabro para matar milhões de judeus. Ele veio para a Argentina, em 1950, com documentos falsos e conseguiu um emprego numa fábrica da Mercedes Benz e se estabeleceu-se no norte da Argentina. Um comando do Mossad encontrou-o, em 1960, e o sequestrou para Israel onde foi julgado e condenado à morte.
Joseph Mengele
Médico, antropólogo e oficial da SS alemã. Ele trabalhou no campo de concentração de Auschwitz, onde selecionou as vítimas que seriam executadas nas câmaras de gás e fez experimentos cruéis com os prisioneiros. Ele veio através de barco para a Argentina, em 1949, estabeleceu-se no norte do país e trabalhou como carpinteiro, por quase dez anos. No final dos anos 50, ele fugiu para o Paraguai, onde viveu em uma fazenda. Ele foi para o Brasil e lá ele se afogou, em 1979, depois de sofrer um derrame enquanto nadava.
Erich Priebke
Capitão da SS alemã, ele foi enviado para a Itália, em 1943, onde ele participou do Massacre chamado do Ardeatine. Lá, 335 italianos (prisioneiros na sua maioria políticos e 75 judeus escolhidos aleatoriamente) foram mortos pelos nazistas. Ele se refugiou na Argentina com sua família, logo após a Segunda Mundial Guerra, e estabeleceu-se em Bariloche. Descoberto pela imprensa, em 1995, ele foi extraditado para a Itália, onde ficou sob prisão domiciliar até sua morte, em 2013. Ele tinha 100 anos ao morrer.
Martin Bormann
Foi secretário particular de Hitler. Enquanto um estudo genético confirmou que os restos de ossos encontrados em 1972 em Berlim eram dele, há anos que acreditava-se que Bormann foi para o exílio na Argentina, depois da guerra, e permaneceu escondido na província de Missiones.
Josef Schwammberger
Austríaco, era comandante de vários campos de trabalho da SS na Polônia. De 1948 a 1987 viveu escondido em Córdoba. Depois de ser descoberto, ela foi extraditado para a Alemanha. No hospital da prisão em Hohenasperg, ele morreu em 3 de dezembro de 2004. Ele tinha 92 anos.
Walter Kutschmann
Ele era um oficial da Gestapo, a polícia secreta do nazismo, e principal responsável pelo abate de 2.000 judeus em Lviv, na Polônia, em 1941. Ele fugiu para a Argentina depois da guerra, foi chefe de compras da empresa Osram e viveu em Miramar e Vicente López, sendo preso em 1985. Ele morreu pouco depois no hospital prisão em Buenos Aires, enquanto a Alemanha tentava a sua extradição.
Eduard Roschmann
Oficial da SS e principal responsável pelo Holocausto na Letônia. Ele chegou ao país, em 1948, sob uma falsa identidade e montou uma importação e exportação de medeiras, casou em 1968 e obteve a nacionalidade argentina. Confrontado com o perigo iminente de ser capturado pelos agentes israelenses, em 1977, Roschmann fugiu para o Paraguai, onde morreu em um hospital em Assunção.
Wilfred Von Oven
Ele era um assistente do influente ministro de propaganda nazista Joseph Goebbels. Depois de chegar à Argentina, em 1951, Von Oven trabalhou em revistas e viveu uma vida relativamente tranquila: ele morreu em Buenos Aires, em 2008, depois de voltar várias vezes para a Alemanha.
Leiam nesta edição a cobertura sobre os recentes achados nazistas na Argentina.
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