Jorge Adelar Finatto
Imagem: site da Secretaria Nacional de Defesa Civil: http://www.defesacivil.gov.br/desastres/recomendacoes/raio.asp |
Entre os dias 7 e 9 de outubro caíram cerca de 500 mil raios no Rio Grande do Sul, conforme dados divulgados pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.*
O Estado ocupa o primeiro lugar em descargas elétricas por quilômetro quadrado no país. Isto mostra aos pessimistas que pelo menos neste tema alcançamos uma posição de destaque.
Trovões, chuvaradas e relâmpagos tomaram conta dos ares nas últimas duas semanas. Haja coração pra suportar tanto clarão e tanta explosão vindos dos confins dos céus. O negócio acontece de dia e de noite. Peço a Deus que os raios não nos partam, que passem bem longe de nossos frágeis corpos e côncavos telhados.
Na quinta da semana passada, estava tomando uma taça de café com leite com pão e manteiga, ao mesmo tempo em que tentava ler um livro no Café da Ausência, quando um enorme estrondo estremeceu tudo, até a mesa. O coração disparou.
Fiquei em dúvida se seria o início de uma guerra ou de um terremoto. Felizmente, nem uma coisa nem outra. Era só um entre os 500 mil raios.
Fiquei em dúvida se seria o início de uma guerra ou de um terremoto. Felizmente, nem uma coisa nem outra. Era só um entre os 500 mil raios.
O tempo anda com os nervos à flor da pele.
Dizem os calendários que a primavera já começou neste lado do mundo. Mas não existem evidências a respeito. Na realidade, a primavera ainda não desembarcou entre nós. Resta esconder-se dos trovões debaixo das cobertas, como na infância, e rezar.
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