Em artigo obrigatório, Carlos Alberto Sardenberg denuncia o desmonte do ensino público superior no Brasil.
Na ocasião de sua posse, Dilma tirou da cartola um mote tragicômico (em razão dos fatos): o Brasil seria a “pátria educadora”. Com a crise econômica, provocada pelos erros graves da própria Dilma, programas como FIES – entre outros – passaram a ser cortados ou dificultados. Para além disso, as universidades federais enfrentam greve longeva e devastadora.
Nesse sentido, vale leitura de trechos desse excelente artigo de Carlos Alberto Sardenberg, publicado no jornal O Globo:
“A atual greve dos docentes das federais já passou dos 80 dias — e não há nem sinal de que vá terminar. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, reclama que os sindicatos de docentes iniciaram a paralisação antes de qualquer conversa. Os sindicatos reclamam que o ministro sequer recebe os grevistas (…) Não se caminha nessa direção. As federais perdem qualidade progressivamente, desperdiçam o suado dinheiro do contribuinte e não cumprem sua função de instituições públicas. Não deveria haver um mínimo de patriotismo, de noção de serviço público? Um mal-estar com quase três meses sem trabalhar? Afinal, os salários não são miseráveis, longe disso ou ao contrário disso, são mais do que razoáveis no quadro econômico brasileiro. São pagos em dia, mesmo durante as longas greves. Isso deveria gerar mais responsabilidade, não é mesmo? Mas tem gerado apenas militância “contra o neoliberalismo e o arrocho” ou um difuso sentimento de “é assim mesmo”. Assim gastam quase R$ 10 bilhões/ano dos impostos tomados dos contribuintes. Uma desgraça.” (grifos nossos)
Perfeito. Uma desgraça.
FONTE - http://www.implicante.org/blog/a-patria-educadora-devasta-suas-universidades-federais/
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