sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CHARGE DO DUKE

Esta charge do Duke foi feita originalmente para o

CHARGE DO THIAGO - Só rezando


Bohn Gass (PT) fugirá da audiência pública do Pronaf, amanhã, em Santa Cruz do Sul

http://polibiobraga.blogspot.com.br/2014/11/bohn-gass-fugira-da-audiencia-publica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+JornalistaPolibioBraga+(Jornalista+Polibio+Braga)

O deputado Elvino Bohn Gass, PT, avisou que não irá a Santa Cruz do Sul nesta sexta-feira. As 14h, audiência pública do Senado, Câmara dos Deputados e Câmara dos Vereadores ouvirá colonos que sofreram fraudes em empréstimos do Pronaf.

. Alguns dos prejudicados já se mataram. Lares foram destruídos e reputações acabaram na lata do lixo.

. Bohn Gass chegou a ser investigado pela PF, mas o STF mandou paralisar as apurações sobre ele, sob alegação de que o deputado possui foro privilegiado.

. Líderes do PT de Santa Cruz e região estão implicados seriamente na fraude, que envolve 6.300 pequenos produtores e soma R$ 80 milhões. Os empréstimos do Pronaf eram obtidos com procurações frias concedidas a entidades ligadas a líderes do PT. BB e MDA também estão sob investigação.

domingo, 23 de novembro de 2014

É espantoso, mas são os ladrões que estão nos revelando o verdadeiro Brasil

Arnaldo Jabor

O país sempre foi construído na fronteira entre o público e o privado, e a nossa consciência acha que o dinheiro público não tem dono. A roubalheira é tão descarada que os crimes só estão aparecendo com a ajuda dos corruptos.
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FHC QUE ME PERDOE, MAS É IMPERDOÁVEL


por Percival Puggina. Artigo publicado em 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que me perdoe. Malgrado seus muitos e inegáveis méritos, ele tem grande responsabilidade pela expansão e consolidação de seus opositores no poder.
 Sim, a nação lhe deve boas iniciativas. Mas ele tem grave responsabilidade pela chegada do PT ao poder. Nada fez para evitar que isso acontecesse. Franqueou ao partido da estrela acesso à alma de parcela significativa do povo brasileiro pela via da mistificação e da mentira. Enquanto no governo, Fernando Henrique Cardoso prestava atenção e levava em grande conta o que Lula dizia. Havia algo de petista, um pigarro socialista, na garganta e na alma do acadêmico que governou o Brasil durante oito anos. Lula, por seu turno, uma vez eleito, teve o mérito de manter o que havia de melhor nas políticas de seu antecessor, lixando-se para o seu próprio discurso e para seu partido. Está aí o principal motivo do maior sucesso político do governo de Lula sobre o de FHC. Como consequência, o PT cresceu mais com FHC do que com Lula. Com Lula, o PT ganhou o controle da máquina. Com FHC o controle de corações e mentes.
O ex-presidente que me perdoe, mas isso é imperdoável. Visivelmente, ofereceu-se ele em holocausto para a vitória do PT. Tirou o casaco, a gravata e abriu a camisa para o assassinato de sua reputação. Permitiu que o importante trabalho social iniciado por sua mulher, Ruth Cardoso, fosse menosprezado e, depois, usurpado por seus adversários. Omitiu-se nas eleições subsequentes ou, por tudo isso, foi alijado delas por seus correligionários Serra e Alckmin. Retornou agora, tarde demais, idoso demais, irrelevante demais, na campanha de Aécio Neves.
Não agiu contra o assassinato da própria reputação. Não mostrou que o PT no governo, com todos os meios de investigação disponíveis, não provou uma única das acusações que lhe fez ao longo de oito anos. Não exibiu o consagrador estado de probidade administrativa representado por esse silêncio. Não se valeu dele para mostrar a criminosa capacidade de difamar e injuriar que caracteriza o petismo. Com tudo isso, Fernando Henrique descumpriu um dever moral perante o qual não poderia se omitir. Não é próprio dos homens de bem tolerar o que ele tolerou. Por agir como agiu, tornou possível o escárnio dos escárnios, que se manifesta quando os petistas, confrontados com a indizível tragédia moral em que se meteram, permitem-se afirmar que não são piores do que os demais. E encontram quem neles creia!
Ao abrir caminho, como de fato abriu, para o crescimento do PT e sua ascensão ao poder, Fernando Henrique fez mal ao Brasil. Desde que li o Manifesto de fundação do PT em 1980, eu sabia o que era e o que viria a ser esse partido. Com muito maior razão ele, homem inteligente e político experiente, tinha que saber o que iria acontecer quando o país caísse nas mãos em que veio a cair.
* Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

A reportagem de capa de VEJA reafirma que, no Brasil, sábado é o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório

Augusto Nunes

21/11/2014
 às 22:05 \ Direto ao Ponto


capa380
Sábado é mesmo o mais cruel dos dias para gente com culpa no cartório, reafirma a edição de VEJA que logo estará nas mãos dos assinantes e leitores. Desta vez, o sono dos pecadores será perturbado por informações que começam pela mensagem eletrônica enviada por Paulo Roberto Costa a Dilma Rousseff e se estendem por todas as páginas da reportagem de capa. As revelações atestam que Dilma e Lula ignoraram todos os sinais de que havia algo de podre no reino da Petrobras. A conivência dos governantes liberou o bando criminoso para o prosseguimento do saque.
Outro email divulgado por VEJA escancara o plano concebido para materializar um dos sonhos do governo lulopetista: assassinar a independência do Tribunal de Contas da União com a nomeação de ministros obedientes aos interesses e caprichos do Planalto. Gente como Erenice Guerra, por exemplo. A melhor amiga de Dilma só não foi transferida para o TCU por ter tropeçado num caso de polícia no meio do caminho. Descobriu-se que Erenice chefiava, simultaneamente, a Casa Civil e uma quadrilha de traficantes de influência.
Tudo somado, conclui-se que o Petrolão foi uma ignomínia de tal forma superlativa superlativa que agora começou a subverter a Bíblia. Os cavaleiros do apocalipse brasileiro, por exemplo, não se limitam a quatro. São incontáveis, aparecem com muita frequência e se tornam especialmente inquietantes quando se ouve o tropel num sábado.

Lava Jato apura se empreiteiras cometeram crime eleitoral premiando empregados em troca de votos



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Investigadores da Operação Lava Jato tentam obter provas concretas de que parte da propina que seria paga por empreiteiras, em negociatas com contratos superfaturados na Petrobras, pode ter se revertido para uma sutil compra de votos na recente eleição presidencial. Alguns dos depoentes teriam revelado que as construtoras fizeram pagamentos de "premiações" a seus empregados, principalmente em grandes obras nas regiões Norte-Nordeste, como incentivo indireto para um descarrego de votos em Dilma Rousseff. 

Além da expectativa para o indiciamento do grupo político (que pode variar de 40 a 70 ou mais figurões), essa suspeita de emprego do dinheiro de propina para "investimento" indireto, disfarçado e ilegal na campanha eleitoral é um dos pontos mais delicados em fase de apuração pela força tarefa que cuida da lava Jato. O temor de que tal assunto vaze (configurando crime eleitoral capaz de gerar um pedido de impugnação da chapa presidencial de Dilma-Michel Temer) já chegou à cúpula do governo.A ordem de cima é para abafar tal suspeita...

O cagaço é tanto que alguns assessores próximos à Presidenta Dilma Rousseff têm feito, nos bastidores, falsos elogios à atuação do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. A tática é não provocar a ira do Homem de Gelo que tem muitas frentes abertas até agora em mais de 10 processos conduzidos sob a eficiente lógica da "transação penal", com colaborações premiadas que geram provas concretas para condenação. Além disso, na tradicional autofagia nazicomunopetralha, Dilma vai adorar que Moro tire do caminho dela muito "aliado" com poder para atrapalhar o segundo mandato... 

Além da suspeita de financiamento eleitoral disfarçado, existem muitos fios a serem puxados na Lava Jato. A partir da revelação de que o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco confessou ter recebido US$ 22 milhões em propina da SBM, empresa holandesa de afretamento de navios-plataforma, as investigações da Operação Lava Jato terão de mergulhar, além da camada pré-sal, nos negócios da Petrobras Global Finance B. V. – uma caixa preta sediada em Rotterdam, na Holanda.

Não se sabe quem são os dirigentes da empresa que cuida das finanças da endividada Petrobras na Europa. Só se sabe que no mesmo endereço holandês, no segundo e terceiro andares da (Wenna 722, Weenapoint Tower A, 3014DA, em Rotterdam), funcionam a Petrobras Nederlands (PNBV), a Petrobras Global Trading (PGT) e a Petrobras International Braspetro BV (PIB). As subsidiárias holandesas, além de fechar contratos, captam recursos para a empresa em euro e dólar.

Investidores da Petrobras suspeitam que a pouco conhecida subsidiária da Petrobras no exterior teria sido aparentemente criada para fazer o mesmo papel da PFICo (Petrobras International Finance) – da qual Assembleia Geral da Petrobras, em 16 de dezembro de 2013, aprovou uma estranha “cisão parcial”. Agentes do Departamento de Justiça dos EUA e da Securities and Exchange Comission (a xerife do mercado de capitais nos States) estão de olho vivo neste negócio.

Barusco é apenas uma pontinha do iceberg de corrupção. Barusco se aposentou na Petrobras em 2010 e, a partir daí, foi diretor de Operações da Sete Brasil, empresa que tem contrato de US$ 80 bilhões com a Petrobras. 
Agora, em processo de "colaboração premiada", Barusco se comprometeu a devolver cerca de US$ 100 milhões, algo em torno de R$ 253 milhões, o maior volume de dinheiro que um investigado resolve devolver aos cofres públicos a partir de uma investigação criminal no país. O ex-gerente confessou também que recebe propina por negócios escusos na Petrobras há 18 anos, desde 1996. Por isso, teria acumulado mais dinheiro desviado que outros ex-diretores pegos pela Lava Jato.

Se o terceiro escalão, desconhecido, faturou assim, imagina quem está acima dele na escala de recebimento de propinas no petrolão...

Confronto aguardado


Coisa de Espanhol

Desde ontem, a cantora espanhola Isabel Pantoja, considerada a última grande voz da canção popular espanhola, cumpre pena de dois anos por lavagem de dinheiro, em regime fechado.

Ela foi sentenciada no ano passado por “lavar” mais de US$ 2 milhões (R$ 5,2 milhões) de dólares da prefeitura de Marbella, província de Málaga, entre 2002 e 2003.

A cantora também foi condenada a pagar uma multa de € 1,14 milhões (R$ 3,7 milhões).

O motivo amoroso

Na época, Isabel tinha um relacionamento com o então prefeito da cidade, Julián Muñoz, condenado a sete anos.

Segundo a sentença, ele foi responsável por conduzir um esquema que dava licenças urbanas em troca de subornos.

Ainda bem que essas coisas feias só acontecem lá na Espanha...

Virando a casaca?


Direito e Justiça em Foco


Neste domingo, o Desembargador Laercio Laurelli recebe em seu programa o maestro João Carlos Martins.

Consolo



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 22 de Novembro de 2014.

sábado, 22 de novembro de 2014

A Vingança de Paulo Francis



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maria Lucia Victor Barbosa

Em seu artigo, “Justiça a Paulo Francis, Ainda que Tardia”, de 23/09/2014, a professora de Direito Internacional da Universidade de São Paulo, Maristela Basso, recorda que anos atrás, no programa Manhattan Connection, Paulo Francis “sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar”.

Mas, o jornalista não tinha as provas necessárias, sendo então denunciado pelo presidente da Petrobras, Joel Rennó e mais sete diretores que o processaram através do Poder Judiciário dos Estados Unidos.  “A indenização aos diretores, mais custas e honorários foi estipulada em 100 milhões de dólares”, quantia impossível de ser paga por Paulo Francis. Como consequência ocorreu sua morte, em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, por um enfarte fulminante.

O que diria hoje o brilhante Francis diante do assombroso, estrondoso, o mais gigantesco escândalo entre os muitos ocorridos no governo petista, chamado de petrolão e que agora começa vir à tona graças ao eficiente trabalho do juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal e do Ministério Público?

Durante anos funcionários de carreira foram alçados por Lula a diretores da Petrobras. Eles funcionavam como receptadores de empreiteiras, que pagavam propinas para obter contratos de grandes obras da Petrobras, sendo que 1% a 3% eram repassados a partidos como o PT, PMDB e PP, segundo se sabe até agora. Tais repasses faziam com que as empreiteiras superfaturassem o custo das obras.

Ao mesmo tempo, um intricado sistema de lavagem de dinheiro era organizado pelo doleiro Alberto Youssef, que se encontra preso e optou pela delação premiada. Também o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, que se encontra em prisão domiciliar, seguiu o caminho da delação expondo juntamente com Youssef o assalto á Petrobras, do qual ambos participaram assiduamente.

Mais prisões aconteceram como a do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, indicado pelo mensaleiro José Dirceu, de quatro presidentes de grandes empreiteiras e de 15 executivos, na 7ª etapa da Operação Lava Jato denominada Juízo Final. O chamado “operador” do PMDB, Fernando Antonio Falcão Soares, cognome Fernando Baiano, entregou-se a polícia depois de permanecer foragido e deve ter grandes falcatruas a contar se optar pela delação premiada. Muitos outros ainda devem comparecer á Justiça, pois há uma extensa relação de políticos cujos nomes permanecem em sigilo.

A perda da Petrobras com os desvios pode chegar a 21 bilhões, segundo o banco americano Morgan Stanley. Tudo se passou durante os mandatos de Lula da Silva, sendo que Dilma Rousseff deles participou como ministra de Minas e Energia, depois ministra da Casa Civil, tendo sido também presidente do Conselho da Petrobras. Rousseff foi eleita presidente da República e a roubalheira se estendeu pelos quatro anos de seu primeiro mandato.

Por isso, quando petistas com aquele cacoete de atribuir sempre aos outros seus erros, falam que a culpa de tudo é dos governos anteriores, estão certos. Anteriormente foram oito anos de Lula da Silva e quatro de Dilma Rousseff. Mesmo assim estes não viram, não ouviram, não sabem de nada.

Some-se aos descalabros da Petrobras a condição econômica do País. Como bem resumiu Celso Ming, “a situação atual é de paradeira, alta inflação, contas públicas degradadas e deterioração das contas externas” (O Estado de S. Paulo, 19/11/2014).

Diante de tantas dificuldades o PT vai chocando seus ovos de serpente, dos quais na hora certa nascerão venenosíssimas urutus. Entre eles  podem ser citados:

1 – O Decreto 8.243 que constitui os Conselhos populares, espécie de sovietes compostos pelos chamados movimentos populares ligados e sustentados pelo PT. Caberá a eles se sobrepor ao Legislativo e ao Judiciário. O Decreto já foi rejeitado pela Câmara, mas deverá voltar ao Congresso.

2 – O recente manifesto do PT que aponta para o objetivo de alcançar a hegemonia e se refere, entre outras coisas de cunho autoritário, à censura dos meios de comunicação.

3 – A visita não oficial ao Brasil de Elias Jaua, ministro-chefe das milícias bolivarianas da Venezuela. Posteriormente ele aparece no vídeo de um canal de TV estatal venezuelana assinando um convênio com o MST na cidade de Guararema, a 80 quilômetros de São Paulo. Esses convênios na verdade são cursos de treinamento para a revolução socialista.

4 – A insidiosa campanha contra a polícia acusada de matar pessoas. Não se menciona o número de assassinatos de pessoas por bandidos, nem quantos policiais morreram heroicamente para proteger a população. Só falta pedir que a polícia ande desarmada para enfrentar facínoras fortemente armados.

Diante de tanta degradação e de um futuro nebuloso, o que diria o brilhante polemista, o corajoso jornalista Paulo Francis? Pena que ele não pode mais se expressar, mas, pelo menos está vingado.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.www.maluvibar.blogspot.com.br - mlucia@sercomtel.com.br

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CHARGE DO SPON - Petrolão e as Pequenas Causas


EMPREITEIROS DO PETROLÃO TENTAM ESCAPAR DAS MALHAS DA LEI USANDO O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA TIRAR O CASO DAS MÃOS DO JUIZ SÉRGIO MORO


Asfixiadas por uma investigação sem precedentes, as empreiteiras alvo da Operação Lava Jato bateram à porta do Supremo Tribunal Federal. Elas querem tirar o processo sobre corrupção na Petrobrás da alçada da 13.ª Vara Federal de Curitiba, base da investigação da Polícia Federal. É um movimento estratégico das gigantes da construção. O argumento central é que o caso não poderia seguir fora do Supremo a partir do momento em que a investigação encontrou indícios de envolvimento de dois deputados federais, que têm direito ao chamado foro privilegiado em ações penais: o paranaense André Vargas (sem partido) e o baiano Luiz Argôlo (SDD).
Por meio de uma reclamação ao Supremo, o engenheiro Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia S/A, pede liminarmente a suspensão dos efeitos da ordem de prisão expedida contra ele. A medida, embora em nome de apenas um acusado, é endossada por outras defesas.
No dia 10, a Justiça Federal no Paraná ordenou a custódia de Almada e de outros 24 alvos da investigação, a maioria dirigentes das principais empreiteiras do País. Jamais essas empresas, detentoras de centenas de contratos com a administração pública, passaram por tal momento.
A reclamação já está nas mãos do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. Ela é subscrita pelos criminalistas Fábio Tofic Simantob, Débora Gonçalves Perez e Maria Jamile José. Fábio Tofic argumenta que as ordens de buscas e de prisão “caracterizam manifesta usurpação da competência privativa do STF, disposta no artigo 102, I, b, da Constituição Federal”.
Segundo o criminalista, a Justiça Federal no Paraná, que conduz as ações da Lava Jato, cindiu as investigações quando se deparou com indícios de cometimento de crime por autoridades com prerrogativa de foro, notadamente André Vargas, então no PT, “sem submeter a questão ao Supremo”. Tofic classifica de “inaceitável cisão, em primeira instância, da investigação de suposto esquema que teria como razão de ser o locupletamento de agentes políticos com foro nesse Tribunal”.
O criminalista aponta o que chama de “usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal mediante deliberada ocultação da descoberta de indícios de crime relacionados aos deputados federais André Vargas e Luiz Argôlo” – ambos de laços estreitos com o doleiro Alberto Youssef, operador do esquema de propinas e corrupção na Petrobrás.
Fábio Tofic adotou o mesmo argumento em 2013, quando obteve decisão favorável do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) para tirar da Justiça Federal no município de Jales (SP) os autos da Operação Máfia do Asfalto – investigação sobre corrupção em 78 cidades do interior paulista que apontou envolvimento de parlamentares com prerrogativa de foro.
Na ocasião, o juiz de primeiro grau enviou à Procuradoria Regional da República da 3.ª Região parte dos autos relativa a parlamentares. O TRF3, porém, decidiu que quem detinha competência para tal medida era a própria Corte, e não o juiz de primeira instância. Do site Diário do Poder

EDITORIAL DE O GLOBO - Venezuela se desmancha em 15 anos de chavismo

sexta-feira, 21 de novembro de 2014


A Venezuela encerra o 15º ano do ciclo chavista. A cada dia, a situação do país — lucrativo mercado para empreiteiras brasileiras — se torna mais crítica política, social e economicamente. A inflação, acima dos 63% anuais, tende a avançar para o patamar dos três dígitos, aguçando o conflito social. O declínio de 25% no preço do petróleo aprofunda a crise (Chávez assumiu com o barril a US$ 30, imperou com o óleo a US$ 140 e hoje o país não consegue sequer comprar alimentos com a cotação a US$ 80.) A Venezuela, que depende do petróleo para 96% da receita de exportações, virou um pária internacional — sobretudo em direitos humanos, com a oposição encarcerada —, e o governo imerso em corrupção. A população enfrenta a cada vez mais aguda falta de produtos alimentícios e essenciais, por conta da escassez de divisas para as importações. A disparada de quase 30% do dólar no paralelo torna os produtos importados inacessíveis para uma vasta parcela da população. Os ricos continuam comprando o que lhes apraz no exterior. A criminalidade e a violência dispararam. O caos social não está longe. A colunista Marianella Salazar resumiu a situação, no jornal “El Nacional”, de Caracas. “Não há fraldas para os anciãos nem é possível tratar doentes terminais de câncer e outras enfermidades por falta de remédios, mas o governo destina dólares para importar pinus canadense e enfeites para árvores de Natal. É um absurdo”. No pós-globalização, o chavismo adota o planejamento centralizado da economia, que não deu certo em lugar algum. O Estado avançou sobre as empresas, nacionalizando-as e, portanto, jogou a eficiência no fundo do poço e afugentou investidores. Tudo em nome do “socialismo do século XXI”. O governo, tanto com Chávez como com seu sucessor, Nicolás Maduro, transformou a galinha dos ovos de ouro, a estatal petroleira PDVSA, num organismo gigantesco, totalmente aparelhado por aliados, com baixa produtividade, incumbida de servir de caixa para o Tesouro e responsável por programas populistas. O subsídio à gasolina torna seu preço ao consumidor um dos mais baixos do mundo, menos de um centavo de dólar o litro. O governo reconhece que a PDVSA perde anualmente US$ 12,6 bilhões com a diferença entre o custo da produção e o de venda. O último ajuste do preço foi em 1997. Maduro voltou a falar em cortar parte do subsídio para reduzir o déficit fiscal, mas é pouco provável que o faça: em 1989, um aumento desaguou no “Caracazo”, violentos protestos nos quais morreram centenas de pessoas. Na última semana, Maduro aprovou uma saraivada de 28 decretos na área econômica, aproveitando os últimos dias dos poderes especiais que o Congresso e a Justiça, dominados pelo chavismo, lhe outorgaram por um ano. Não se espera que problemas tão graves como os da Venezuela sejam resolvidos por decreto.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

DESPEDIR-SE É MORRER UM POUCO. VAMOS VIVER!

Despedir-se é morrer um pouco. Vamos viver!


Olha, alguém me disse que você vai embora. Que vai mudar de cidade, de país, de planeta e vem se despedir. Senti um gelo na barriga. Uma vontade de sair correndo, sabe? Um ímpeto de desaparecer e voltar depois, mais tarde, quando você já tiver partido. Não por nada. É que eu não gosto de despedidas.
Não gosto, não. Não gosto mesmo desse negócio. Resisto a tudo. Jiló, muriçoca, bife duro, ar-condicionado quebrado, vizinho barulhento, internet lenta. Tudo! Menos despedida. Quem é que gosta? É, tem sempre um e outro que não se importam. Eu, não. Eu fujo, corro, me escondo. Assumo minha total e absoluta covardia. Eu sou um covarde de despedidas.
Cá entre nós, eu fico pensando que o mundo tem no mínimo dois tipos de pessoas de quem somos levados a nos despedir: aquelas cuja falta nos doerá e as outras, de quem queremos mesmo distância e não mais vê-las será um alívio. Em qualquer desses casos, o instante de se despedir é sempre difícil. De um lado, ver partir aqueles que amamos é uma coisa chata mesmo, aborrecida de nascença. Do outro, quanto àqueles que não queremos por perto, esses no fundo não merecem sequer um segundo de mesuras finais. Você, claro, é dessa gente difícil de ver partir.
Por isso eu prefiro não me despedir. Isso também acontece quando sou eu aquele que segue seu caminho pela vida. Não me despeço. Porque partir sem dizer adeus é a expressão mais honesta da minha vontade de, quem sabe, voltar! Eu troco fácil, fácil, o “adeus” pelo “até já”. Evitar a despedida é driblar o fim, guardar em nós o gosto bom do encontro e sonhar com a próxima vez.
Quer saber? Eu tenho a impressão de que não suporto esse negócio de adeus por um motivo muito simples: quando nos despedimos, nós morremos um pouco. Vamos embora com quem parte, guardamos conosco quem vai. Essas coisas de que tanto já se falou por aí. Uma despedida é um pedaço de morte, ela mesma, rindo da nossa cara, lembrando descaradamente que, olha, uma hora isso tudo vai acabar, hein! Tudo acaba como acabou a companhia do bom amigo que partiu, como o amor que esfriou, como a festa que findou na saída do último convidado. Então aproveita pra viver que a vida é agora!
Você sabe. Vira e mexe eu penso nas pessoas boas com quem caminhei por aí. De nenhuma delas eu me despedi. Ora porque não tive a chance mesmo, ora porque eu não quis. Umas eu encontrei de novo, de verdade, com abraço e tudo. Outras eu revejo sempre, reencontro-as, mas só quando penso nelas à noite, bêbado de sono e saudade. Essa noite eu vou pensar em você.
Verdade. Vou lembrar sua companhia como lembro das minhas avós no tempo em que ia com elas às procissões religiosas da infância. A gente achava bonito andar todo mundo assim, no meio da rua, no meio da noite. Os carros, as motos e ônibus, caminhões e peruas dormindo nas garagens e terrenos e cantos de calçada, os motores desligados, sonhando estradas tranquilas. O mundo se tornava apenas nós, transeuntes, pedestres tomados por uma fé tranquila, caminhando pé depois do outro na procissão. E era como se todos ali, desconhecidos uns dos outros, os rostos iluminados de velas calmas, nos tornássemos mais íntimos e melhores, mais irmãos, velhos amigos certos de que a vida era mesmo aquilo, um seguir em frente juntos.
Aí vinha o fim do cortejo, o Santo deixava o andor e voltava a seu lugar no altar da Igreja e cada família retornava à sua casa. Nós então seguíamos sem despedidas, e na manhã seguinte seríamos mais do que os mesmos estranhos de sempre.
Eu não me despedi de você e espero que você compreenda. A gente se vê na estrada. É assim a vida. Cheia de idas e vindas. Mal dizemos um “adeus” e o “olá” seguinte se precipita. A vida nos sacode pra cá e pra lá como passageiros de um ônibus sem bancos, descendo uma ladeira esburacada e cheia de curvas, conduzido por um motorista rebelde. De quando em vez, um de nós salta e toma outro rumo.
Dessa vez foi você. Eu sigo aqui, torcendo, feliz por alguém que fez de mim um ser humano diferente, nem melhor e nem pior. Mesmo sem me despedir. Você sabe. Despedir-se é morrer um pouco. E contra isso o melhor remédio é viver. Seguir em frente.
Lá vem você abraçar os que ficam. Eu vou sair de fininho. Vou ali comer um jiló, um bife duro, ser picado por uma muriçoca, desligar o ar-condicionado, dar um alô ao vizinho barulhento. E já volto, depois que você tiver partido. Deixe um abraço para mim e vamos à vida. É nela que a gente se encontra. A gente se encontra na vida

Incrível! TCU descobre que Macaxeira servida na Petrobrás é 5 vezes mais cara.

Posted: 08 Nov 2014 02:22 PM PST
Por Carlos Parini ... 

Nesse momento histórico comandado pelo PT, jamais tinha visto nada igual, salvo inúmeras formas inusitadas de se roubarem dinheiro público. Já soube de dólares carregados nas cuecas, malas, calcinhas e meias. Já soube também das milhares de xicrinhas de café compradas por Sarney para servir ao Senado por R$ 345,00 cada. Soube também de toneladas de carnes e aperitivos que Dilma, Renan e outros membros da facção compraram para abastecerem seus pequenos freezers mas que mal caberiam em grandes frigoríficos. Até soube desse mesmo Senador Renan, que acaba de eleger seu filho para Governador de Alagoas com as bençãos do povo que é roubado, chegou a vender 1.000 bois a um humilde açougue que não tinha condições de comprar nem um. Soube também de líderes do PT presos no Presídio da Papuda sendo que alguns ainda mantem seu mandato de deputado. Soube também de ladrões colocados na Petrobrás para distribuirem dinheiro para o PT e uma imensa quadrilha de ladrões. Soube de inúmeros estádios que gastaram bilhões para uma simples reforma e soube também das eleições terem suas apurações dentro de recinto fechado sem nenhuma fiscalização, salvo pela presença de um ex-advogado do bandido José Dirceu do PT que ainda cumpre pena por roubo. Soube também de obras em transposições de Rios e construções de refinarias terem previsões de alguns Bilhões mas que até agora já estão 10 vezes mais caras, embora ainda não tenham sido concluídas. Soube também de do projetinho da Refinaria de Bacabeira MA que custou a mixaria de 1 Bilhão, mas que continua um terreno baldio.

ROMBO - O exterminador do dinheiro público

Agora, superfaturararem mandioca, macaxeira ou aipim como é conhecida essa iguaria Nordestina, deveria ser um crime hediondo e inafiançável. Mesmo que tenham cobrado apenas R$ 14 reais ao inves de R$ 3 o Kilo, é um roubo que mata quem não tem acesso a esse alimento.
Já quem roubou os cofres públicos ou foi beneficiado pelos roubos, deve ser re-eleito, se estiverem presos devem ser trancafiados no conforto de suas casas, ou terem penas transformadas em alternativas. Quanto ao dinheiro roubado e mandatos de deputados, que sejam mantidos na posse dos ladrões pois ninguem das Zelites pode viver sem dinheiro. Só os miseráveis.
As notícias boas são que Dilma foi re-eleita apesar de tanta corrupção, os estádios de futebol boram construídos a tempo para a copa e resta pouca mandioca para ser superfaturada. UFA!!!!


 
Mandioca oferecida ao povo
que vota nos corruptos.

Vejam o babado:


FIM DO MUNDO! Até no aipim a Petrobrás superfaturava, diz TCU
Macacheira com preço superfturado

O popular aipim, em Pernambuco conhecido por macacheira, foi superfaturado
Foto: GLOBO
BRASÍLIA — A Petrobras já recorreu aos mais diversos argumentos para rebater a acusação de superfaturamento de R$ 1,3 bilhão nos principais contratos das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Preços a mais, acertados com as empreiteiras, foram a base para o esquema de desvios operado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, conforme investigação da PF na Operação Lava-Jato. No caso de uma fatia desse superfaturamento, referente aos custos com alimentação, a estatal recorreu à mandioca — ou à macaxeira, como é conhecida no Nordeste — para explicar a diferença de preços.

O caso é investigado em inquérito da PF e em processos de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O que já se constatou é que a mandioca de fato foi comprada para o café da manhã nos canteiros de obras e encareceu as refeições, mas a preços superfaturados, conforme as investigações. A Petrobras disse terem sido gastos R$ 2,88 a cada 220 gramas de mandioca. O valor foi considerado elevado pelos técnicos do TCU. “Considerando as cotações máximas da Ceasa-PE, corrigidas pelo IPCA, o valor de referência para a porção de 220 gramas de macaxeira é de R$ 0,39”, advertiram eles, em relatório.

A PF abriu inquérito em 2011 com base no relatório do TCU para apurar o suposto superfaturamento em quatro contratos da refinaria. Os custos exagerados de alimentação chegaram a R$ 37,9 milhões, segundo os auditores. A PF, então, intimou gerentes dos contratos para que explicassem as diferenças de preços.

— A convenção coletiva dos trabalhadores da indústria da construção pesada exige que o café da manhã respeite os regionalismos. No caso do Nordeste, são um tubérculo e uma proteína. Sem macaxeira ou inhame e sem galinha ou carne, a obra para — afirmou à PF Flávio Casa Nova, um dos gerentes de implementação da obra.

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Dos sete gerentes da refinaria intimados pela PF, três citaram a mandioca como responsável por encarecer o café da manhã. A suspeita de superfaturamento ocorreu porque os preços estimados eram superiores à tabela usada pelo TCU como referência. Esse cardápio leva em conta obras de São Paulo e inclui café, leite, margarina, queijo prato, muçarela e pão francês.

Num acórdão de 2013, o TCU concordou com a inclusão da mandioca, mas destacou que uma porção de 220 gramas era “bem superior” à prevista, de 120 gramas. “Entende-se que deve ser revisto o valor adotado na análise de preços”, diz o relatório.

O TCU decidiu reconsiderar o valor do café da manhã, classificado como adequado por causa dos preços semelhantes praticados nas obras do Complexo Petroquímico de Pernambuco. Falta agora saber qual a posição da PF sobre a mandioca superfaturada.



Mandioca oferecida aos Petroleiros com dinheiro roubado.


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TCU descobre que Macaxeira servida na Petrobrás é 5 vezes mais cara, charge

Repercussão internacional do Petrolão arrasa com imagem de Dilma e vai travar investimentos no Brasil



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A base governista, prestes a ruir e trair, está alarmada e quase desarmada. A tensão pode fazer mal à saúde dos poderosos: Lula da Silva e Dilma Rousseff. O cagaço nervoso tem fundamento. Se o Ministério Público Federal, com a colaboração da Receita e da Polícia Federal, sob ordens de membros da recém criada "Associação de Juízes Anticorrupção", mergulhar fundo na área de Saneamento, Desenvolvimento Urbano e FAS da CAIXA, o rombo da Petrobras irá parecer folguedo de criança.

Se houver uma devassa em contratos da Eletrobras e outras empresas estatais de economia mista, o mesmo modelo de negociatas do Petrolão, com propinas a partir de contratos superfaturados, pode se repetir. O agravante é que as empreiteiras seriam as mesmas enroladas na Operação Lava Jato. Os corruptos envolvidos estão no poder, a maioria com direito a foro privilegiado para julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. Oficiosamente, se fala em 32 parlamentares indiciáveis pela deduragem de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Mas o número pode passar de 70...

Ontem, o desgoverno Dilma Rousseff foi alvo, mais uma vez, de um vexame midiático internacional. Deu no New York Times: "Estrela do Brasil, Petrobras está de mãos atadas por escândalo e estagnação". O jornal norte-americano ressaltou que o Petrolão seria o maior caso de corrupção em um país democrático na história do mundo moderno. Eis uma barbaridade para o esquema PT-PMDB comemorar com orgulho, pelo desfeito inigualável... O escândalo paralisa o Brasil. Investidores fogem daqui como o Diabo da cruz. A situação de Dilma é insustentável. Não tem moral para continuar governando. Que dirá tomar posse em janeiro para o segundo mandato. No entanto, no País da impunidade, isto deve acontecer, para vergonha mundial...

Os números da vergonha são ainda imprecisos. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, que considera o Petrolão "o maior escândalo da história do TCU, estima que os desvios podem chegar a R$ 3 bilhões. O valor só se refere aos contratos das obras das refinarias Abreu e Lima, Presidente Getúlio Vargas e Duque de Caxias (RJ), do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e ainda a compra da unidade de Pasadena no Texas (EUA).

Oficialmente, os orgãos de investigação da Lava Jato não têm estimativa clara do total de valores desviados no sobrepreço em vários contratos firmados com a Petrobras. O valor final cobrado a mais e distribuído como propina ficará a cargo de um contabilista da 13a Vara Federal de Curitiba, onde tramitam até agora 12 ações penais decorrentes da Lava-Jato. Quando isso ocorrer, apenas a parcela apurada como fraudes em licitações públicas terá chance de voltar aos cofres da Petrobras. Já o dinheiro recuperado proveniente de corrupção deverá ser encaminhado ao Fundo Penitenciário da União. 

Quando isto ocorrer - se realmente acontecer -, daqui a no mínimo uns 10 anos, que Brasil restará para os brasileiros honestos?


Próximo perseguido da Lava Jato?


O ricaço Eike Batista está pt da vida com a informação dada por um consultor empresarial de que seu nome pode ser alvo, também, do Juiz Sérgio Fernando Moro, da Operação Lava Jato.

Eike sentou ontem no banco dos réus, na primeira audiência da 3a Vara Criminal da Justiça Federal no Rio de Janeiro, para responder a acusações em três ações judiciais distintas sobre manipulação de mercado e uso de informação privilegiada (insider trading).

O MPF tenta responsabilizar Eike por operações irregulares de venda de ações das empresas OGX (atual OGPar, petroleira do grupo e em recuperação judicial) e OSX (braço naval, também em recuperação judicial) em 2013, obtendo lucro indevidamente.

Momento emblemático

Diante de Eike, o juiz Flávio Roberto de Souza ressaltou o significado simbólico de a Justiça Federal avança no trato dos crimes de colarinho branco para além da mera esfera administrativa:

"Indica um momento de mudança. É um caso emblemático para nós. É a primeira vez que um réu de renome internacional e com empresas fortes no mercado senta no banco dos réus. Há crimes correlatos entre as três ações penais. Ainda que reunidas, as ações podem ter sentenças em separado. Caso condenado, considerando todas as ações, Eike poderia receber pena de seis a nove anos, por ser réu primário e ter bons antecedentes.


A sentença do caso Eike deve sair em janeiro de 2015.

Entregando...


A cúpula do PMDB está apertadinha com o alto risco de o lobista Fernando Soares ser forçado a aderir a mais uma "colaboração premiada", depois de se entregar ontem à Polícia Federal, em Curitiba.

Apontado como operador do PMDB no desvio de recursos da Petrobras, Fernando Baiano (como é mais conhecido) foi dedurado pelos executivos Júlio Camargo e Augusto Ribeiro, da Toyo Setal.

A dupla revelou ter pago R$ 154 milhões em propina aos operadores do PT e do PMDB dentro da Petrobras, com a intermediação de Baiano, que atuaria na diretoria Internacional da Petrobras, comandada por Nestor Cerveró.

Cuidado com a comemoração

Nesta quinta-feira é feriado da consciência negra em vários estados e municípios.

Mas será que a turma do governo tem mesmo consciência de que a coisa, para eles, está mais que preta?

Já que eles não querem ter consciência, vamos celebrar neste 19 de novembro o Dia da Bandeira...

Sonho de Olim-piada

Meta irônica de preparação para os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro:

"Quero correr mais rápido que um empreiteiro fugindo da Polícia Federal na Operação Lava Jato".

Treinamento perfeito para o Brasil desgovernado pelo crime organizado, seus clubes, facções e condomínios...

Divina picaretagem




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 19 de Novembro de 2014.