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segunda-feira, 30 de junho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
Investidores da Petrobras e Eletrobras devem acionar Dilma por responsabilidade pelos prejuízos
Posted: 27 Jun 2014 06:26 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A Presidenta Dilma Rousseff corre o risco de ser enquadrada em crime de responsabilidade pelos prejuízos que vem causando à Petrobras e à Eletrobras, já que ela responde integral e oficialmente pelas decisões da acionista controladora da companhia – a União Federal. Investidores das duas empresas, que se sentem lesados, têm condições jurídicas de evocar a Constituição Federal para entrar com uma representação contra a “Presidente da República” no Congresso Nacional.
Evidentemente, o caso deve acabar em pizza, já que tudo tende a dar em coisa alguma no Brasil da Impunidade. Mas a ameaça concreta, na véspera da campanha reeleitoral, já desarvora os estrategistas do PT. A Petrobras é o ponto mais frágil da corrente de Dilma. Só a desastrada aquisição da refinaria Pasadena, nos EUA, já bastaria para comprometê-la, pessoalmente, por decisões desastradas e desastrosas que geram prejuízos para a Petrobras.
A mais recente jogada do governo Dilma tende a pesar negativamente na fatura dela. Seja na conta eleitoral ou em um futuro passivo judicial. A contratação direta da Petrobras pelo governo para explorar quatro áreas do pré-sal foi definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em reunião presidida por Dilma Rousseff, sem avaliação do Conselho de Administração da Petrobras.
Membros do Conselhão só souberam do acordo (que pode elevar em 3% os gastos da Petrobras) após a publicação de comunicado ao mercado, na terça-feira passada. Pelo menos dois conselheiros assumem e garantem, publicamente, que tal omissão – administrativamente delituosa – aconteceu: Silvio Sinedino, representante dos empregados, e Mauro Cunha, representante dos acionistas minoritários.
O caso de omissão de informação ganha maior gravidade porque a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou que o acordo vinha sendo debatido entre a empresa e o governo há pelo menos dois anos. Pior ainda é quando Graça usa o argumento, sem graça, de que a União, dona do óleo, faz com ele o que quiser...
A Petrobras já é vítima da imposição do seu acionista controlador para não reajustar os preços dos combustíveis conforme o mercado global, o que rende prejuízos sistemáticos à Petrobras. Isto sem falar nos negócios que são alvo de investigação pela Operação Lava Jato – envolvendo o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e um esquema de lavagem de dinheiro que supera R$ 10 bilhões.
Na Eletrobras, o problema é a assembleia de 3 de dezembro de 2012 – que aceitou passivamente os efeitos da Medida Provisória 579, de 11 de setembro de 2012, transformada na Lei 12.783/2013, que gerou uma perda patrimonial superior a R$ 17 bilhões. É grande a chance de tal assembleia acabar anulada judicialmente.
As burradas capimunistas vão detonar o PT.
Tirando o time, Eduardo?
Depois da Copa do Mundo, o mercado político já avalia que Eduardo Campos vai tirar seu time na disputa pela Presidência da República.
O principal motivo é que Eduardo não consegue arrecadar os fundos de campanha que esperava.
Além disso, o PSB agora sente que foi um erro fazer uma aliança com Marina Silva – que mais subtraiu que somou em favor do neto de Miguel Arraes.
Olho neles
A Garnero Group Acquisition Company anunciou ontem que sua Declaração de Registro do Formulário S-1 (SEC File No. 333-196117) foi efetivado pela Securities and Exchange Commission - a xerife do mercado de capitais dos EUA.
Recém-formada, a GGAC tem a finalidade de realizar fusões, trocas de capital, aquisições de ativos ou outras combinações comerciais similares com uma ou mais empresas ou entidades, focando nas áreas de energia (incluindo as renováveis) e indústrias de biotecnologia.
O fechamento da oferta pública de ações (IPO) inicial da empresa de 12.500.000 unidades espera ser consumado no dia 1 de julho, com cada ação sendo vendida ao preço de 10,00 dólares por unidade para agregar uma receita bruta de US$ 125 milhões.
Dá pra fazer que nem ele?
Lula e Dilma, será que vocês conseguem sair às ruas, sem seguranças, para tomar um sorvetinho na esquina, sem tomar vaias – da elite ou da plebe rude -, como faz o companheiro Barack Obama?
Vamos fazer uma espanhola?
Culpa sentida
Cartas ao Cárcere
D
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 27 de Junho de 2014.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 27 de Junho de 2014.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Lista Negra
by Miranda Sá |
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Logo que o nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1935, Hitler criou o Ministério da Propaganda e Informação, entregando-o ao seu fanático comparsa Joseph Goebbels; este, ao assumir, providenciou o controle da imprensa escrita e falada.
Na esteira do totalitarismo, o novo ministro criou listas negras nominando peças de teatro, filmes, livros e personalidades que denominou de “inimigos do governo e do partido”. De saída, proibiu a exibição de filmes como “Anna Karenina”, e as peças de Bertold Brecht.
Sobre o rádio (naquele tempo não havia televisão e muito menos internet), prescreveu: “A verdadeira emissão radiofônica é legítima propaganda”… A seguir, determinou a ocupação das sedes dos partidos e sindicatos, e organizou piquetes para invadir centros universitários e bibliotecas para dali tirar livros proscritos pelo regime.
Entre as personalidades que deviam ser atacadas, havia um rol de nomes de advogados, artistas, intelectuais, médicos e professores. Constaram dele Erich Kästner, Henrich Heine, Heinrich Mann, Sigmund Freud e Stefan Zweig.
No Brasil atual, no passo de ganso para a ditadura fascista, apareceu no Partido dos Trabalhadores uma minúscula caricatura de Goebbels, servindo de boi de piranha para Gilberto Carvalho e Franklin Martins: Alberto Cantalice, vice-presidente nacional do PT e coordenador de redes sociais do partido.
Numa comunicação do comissário Cantalice posta no site do PT, saiu uma “Lista Negra” de comunicadores atuantes na mídia, como “inimigos da Pátria”. Relacionou Arnaldo Jabor, Augusto Nunes, Danilo Gentili, Demétrio Magnoli, Diogo Mainardi, Guilherme Fiúza, Lobão, Marcelo Madureira e Reinaldo Azevedo. Distribuídos à sorrelfa para os MAVs, muitos nomes com atividade nas redes sociais.
Às escondidas devem estar os companheiros da Tribuna da Imprensa e o seu destemido diretor, o bravo jornalista Hélio Fernandes. Espero, vaidosamente, estar entre eles, pois considero uma condecoração, não daquelas decorativas que as nossas FFAA distribuem para agradar os poderosos-de-dia, inclusive corruptos presos na Papuda.
A “Lista Negra” aponta os que se sobressaem atuando contra as “medidas progressistas” do PT-governo, ou críticas ao Nº1, Lula da Silva, e à sua marionete na presidência da República, Dilma Rousseff.
Não há prova maior do que esta para mostrar a fragilidade da república dos pelegos, evidenciada pelos desmandos, incompetência e roubalheira da Copa da FIFA, trazida por Lula como o trunfo eleitoral para manutenção no lulo-petismo na administração federal.
Nas críticas feitas aos comunicadores, a hierarquia lulo-petista considera “pessimismo impatriótico”, a repercussão dos protestos populares contra as despesas do governo em estádios e na fictícia infraestrutura de mobilidade urbana que não saiu do papel.
Já repercute na imprensa internacional a xerox hitlerista da “Lista Negra” contra a liberdade de imprensa e expressão. Camille Soulier, coordenador para as Américas dos Repórteres sem Fronteiras, expressou em nota “a inquietação pelas graves acusações dirigidas contra os jornalistas, provenientes de um alto cargo do PT”.
Isto vem se somar à última Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa, elaborada pela entidade, vigilante em defesa do jornalismo livre: situou o Brasil no 111º lugar em 180 países, nos atentados â imprensa livre.
Também a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo contabilizou 17 agressões de jornalistas no âmbito de manifestações desde a abertura do Mundial, tendo como vítimas correspondentes da CNN e das agências internacionais Reuters e a Associated Press.
Neste quadro sombrio com as cores funestas do nazi-fascismo, poder-se-ia desenhar o desespero do PT-governo, corrupto e corruptor, amedrontado com a resistência aos seus crimes, mesmo mantendo uma propaganda bilionária no País e no Exterior comprando jornais, grandes e pequenos, e financiando uma rede de agentes provocadores nas redes sociais
A aflição da pelegagem que projeta a futurologia da derrota eleitoral é fotografada em grande angular revelada na “Lista Negra”. Mal sabem os coléricos lulo-petistas que os defensores da liberdade de expressão e de imprensa, não temem as intimidações dos bobos da desmoralizada falange de Lula & Cia.
A História nos mostra que o nazismo foi enterrado nas ruínas do bunker onde se suicidaram Goebbels e Hitler
PIADA! O PETISTA GABRIELLI AFIRMA, ACREDITEM, QUE A PETROBRAS PAGOU POUCO POR REFINARIA DE PASADENA! O QUE É QUE DISSERAM OS BELGAS MESMO???
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Hoje é o dia… E a se a gente pedisse desculpas a José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras? O que vocês acham? Mais do que isso: a gente poderia dar a ele uma medalha de Honra ao Mérito. O valente prestou depoimento nesta quarta-feira à CPI Mista da Petrobras. Afirmou, e nem poderia ser diferente, que nada houve de errado com a compra da refinaria de Pasadena. Até aí, vá lá. Não poderia dizer o contrário. Mas ele foi adiante: disse, vejam que espetáculo, que a Petrobras pagou pouco pela refinaria. Ah, bom! Gabrielli está convicto de que a empresa brasileira passou a perna nos belgas e fez um negocião. Parece brincadeira, mas ele tentava parecer sério.
Com a arrogância costumeira, atacou o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR): “O senhor tem o direito de fazer o espetáculo que está fazendo”. Embora a CPI Mista não se equipare àquela piada que é a comissão do Senado, ainda assim, é composta por uma maioria de governistas, que estão lá, com raras exceções, para aplaudir gente como Gabrielli. A seriedade deste senhor veio a público, com clareza insofismável, na campanha de 2010, quando afirmou, na condição de presidente da Petrobras, que Fernando Henrique Cardoso havia tentado privatizar a empresa. É mentira! Isso nunca aconteceu.
A tese de que Pasadena foi baratinha é nova e espantosa. Não é o que os próprios belgas disseram, né? No balanço que está no site da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, a CNP, que comanda o grupo Astra Transcor, dona, então, da refinaria de Pasadena, afirma que a operação com a Petrobras foi um sucesso “além de qualquer expectativa razoável”, conforme revelou reportagem do Jornal Nacional.
No balanço de 2006, ano em que a Petrobras efetivamente pagou por metade da refinaria, a Astra teve um lucro recorde. Nesse mesmo balanço, a CNP já fala da cláusula “put option” e da possibilidade de impor à Petrobras a compra da outra metade.
Vai ver os belgas são muito burros, e José Sérgio Gabrielli, muito inteligente, né? Vai ver comprador e vendedor acharam que aplicaram um belo truque no outro. Considerando o prejuízo que a Petrobras teve de entubar, adivinhem quem estava certo.
O respeitado jornal de economia e política belga “L’Echo” noticiou a operação. Destacou que a Petrobras fez um péssimo negócio, “calamitoso”.
Chamou os ganhos do grupo belga de “golpe de mestre mantido em segredo”.
O dono do conglomerado CNP é o bilionário Albert Frère. O “L’Echo” tira um sarrinho do Brasil, dizendo que o país foi o “grande irmão” de Albert. É um trocadilho: “frère” quer dizer “irmão”, em francês…
Mas, claro!, devemos acreditar em Gabrielli: foi um negocião! Por Reinaldo Azevedo
Marajás de jaleco
Além dos vencimentos de até R$ 40 mil, médicos do Senado recebem verba do Congresso para atender servidores em suas clínicas particulares
Josie JeronimoCARO E POUCO EFICIENTE
O hospital do Senado, que ocupa uma área de 2.500 metros quadrados, não
atende nem 5 mil pessoas por mês e custa ao contribuinte R$ 5 milhões por ano
Há três anos, em meio ao escândalo dos atos secretos, o presidente do Senado, José Sarney, contratou uma auditoria da Fundação Getulio Vargas (FGV) para melhorar a gestão. Em seu relatório, os auditores propuseram várias medidas saneadoras. Entre elas, a extinção do Departamento Médico do Senado, considerado pouco eficiente ante a estrutura semelhante à de um hospital de pequeno porte. O relatório da FGV foi para a gaveta e, em vez de ser extinto, o serviço cresceu. Este ano, mais dez médicos passaram a integrar o corpo de 103 funcionários concursados. Esses profissionais, que trabalham quatro horas por dia, em plantões montados de acordo com o tempo livre de cada um, embolsam mensalmente uma média de R$ 20,9 mil. Em alguns casos, o salário pode chegar a R$ 40 mil, somado a gratificações pouco justificáveis. Não bastasse toda a mordomia, ISTOÉ descobriu que vários desses médicos, além dos vencimentos oficiais, também recebem como terceirizados do próprio Senado.
A terceirização funciona da seguinte maneira: uma insuspeita entidade de classe denominada Associação dos Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal recebe do Senado e repassa os valores para as clínicas onde trabalham os médicos do próprio Senado. Em 2011, a entidade fechou contrato com a Casa parlamentar no valor de R$ 55 milhões para “intermediação no pagamento dos honorários relativos à prestação de serviços complementares à saúde, aos beneficiários do plano de assistência do Senado”. O contrato foi feito sem licitação.
A Associação funciona numa sala de um centro hospitalar próximo das clínicas onde os médicos trabalham após o expediente no Senado. Muitos de seus clientes na rede privada são servidores que eles atendem no Senado e encaminham para uma segunda consulta e determinado tratamento. ISTOÉ visitou as clínicas e acompanhou o entra e sai de pacientes. Ao menos dez dos 48 médicos em exercício no Senado têm centros de saúde registrados no próprio nome. Desses, seis estão na lista dos “conveniados” da Associação de Médicos Privados do Distrito Federal. Um deles é Átila Cesetti, servidor do Senado e dono da clínica ProCardíaco. O médico está na lista dos prestadores de serviço da Associação. Ele cumpre sua enxuta carga horária no hospital do Senado e atende em sua clínica da Asa Sul. Em outubro, além do salário de R$ 42 mil com gratificações, Cesetti também embolsou os lucros da clínica.
LUCRO DOBRADO
A clínica ProCardíaco, que recebe como conveniada do Senado, tem como dono o
servidor Átila Cesetti. Médico do próprio Senado, Cesetti ganha salário de R$ 42 mil mensais
Os valores que a Associação dos Médicos de Hospitais Privados paga a ele e a outros colegas não são públicos, embora o dinheiro que abasteça sua conta venha do Senado. Para receber os honorários, as clínicas encaminham à entidade “cheques-consulta” que descrevem a especialidade e o valor do atendimento, mas o Senado não tem acesso a esses valores e só presta conta dos recursos globais que repassa à associação. Os beneficiados na transação da subcontratação também permanecem ocultos. No mesmo centro clínico da Asa Sul também funciona a empresa médica do servidor César Luiz Gonzalez. Assim como Átila, Gonzalez recebeu R$ 42 mil em vencimentos do Senado, em outubro, e turbinou o salário com honorários recebidos por meio do convênio de sua clínica, a Cardiocare, com a Associação.
Duas unidades médicas dos funcionários operam no Sudoeste, outro bairro nobre de Brasília. Uma delas pertence ao médico Cantídio Lima Vieira. Ele tem participação em mais quatro clínicas. Duas delas, a Policlínica Planalto e a Cordis são prestadoras de serviço da mesma associação de médicos contratada pelo Senado. Em outubro, o servidor-empresário recebeu R$ 20,9 mil de salário mais R$ 4,8 mil em gratificações, fora a remuneração das clínicas. Há ainda aqueles que mantêm contrato direto como prestadores de serviço da associação, sem vínculo com empresa, como o médico Paulo Nery Teixeira Rosa.
Uma característica comum aos integrantes do serviço médico do Senado, chamados de “marajás” nos corredores da Casa, é a antiguidade no serviço público. A maioria tem mais 15 anos de Casa, com exceção de Gustavo Korst Fagundes, que entrou no concurso deste ano e engorda seu contra-cheque de R$ 16,7 mil com a atividade médica complementar da associação. ISTOÉ procurou o servidor no serviço de atendimento da Casa e foi informado pelas atendentes do hospital do Senado que o urologista dá consulta das 9h às 12h, diariamente. Fagundes é sócio da clínica Serviço Brasiliense de Urologia. Em março de 2011, a Casa assinou contrato no valor de R$ 80 mil com a clínica de Fagundes. O valor também é pago por meio dos chamados cheques-consulta, emitidos de acordo com a demanda de beneficiários do plano de saúde do Senado.
O BENEFICIÁRIO
O médico Cantídio Lima Vieira é sócio de
duas clínicas que prestam serviço ao Senado
Em nota, o Senado confirma que “possui alguns servidores, na área médica de especialização, que exercem atividade laboral em clínicas conveniadas com o SIS”, sem sobreposição da jornada de trabalho. Diz ainda a nota “que os profissionais de saúde do Serviço Médico do Senado estão impedidos de atender pacientes, pelo SIS, em clínicas particulares”.
Quem visita o Departamento Médico do Senado encontra um local sem filas. Segundo a auditoria da FGV de 2009, a média de atendimentos não chega a cinco mil por mês. Uma UPA, que possui metade do corpo de funcionários, atende 25 mil pacientes no mesmo período. O hospital do Senado ocupa uma área de 2.500 metros quadrados e sua estrutura custa ao contribuinte R$ 5 milhões por ano. Pelo estudo, o grosso da demanda dos mais de 25 mil beneficiários do plano de saúde da Casa acaba sendo suprido pela rede hospitalar privada, paga com o fundo do Sistema Integrado de Saúde do órgão legislativo. O maior sintoma da ineficiência do serviço médico é o volume de gastos com reembolso de despesas dos parlamentares com hospitais particulares. Os senadores não utilizam os serviços do hospital da Casa e apresentam R$ 60 milhões em notas de ressarcimento por ano. O orçamento para despesas médicas dos parlamentares, servidores, aposentados e dependentes chega a R$ 105 milhões anuais.
http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/256069_MARAJAS+DE+JALECO/2
PARA TRAJANOS, KFOURIS, LULAS E ASSEMELHADOS
26/06/2014
Anhangüera
Título e Texto: Maria do Rosário Pacheco
A “elite”, meus senhores, essa elite desprezível e sórdida a que vocês tanto se referem estava, sim, presente na festa de abertura da Copa. Estava ali bem acomodada na Tribuna de Honra representando os amigos do rei ou em setores especiais cercados de mordomias e coalhados de políticos sem vergonha, os baba-ovos desse governo imundo.
Os pagantes do Itaquerão eram torcedores, gente que gosta de futebol e acalentava o sonho de ver a Seleção jogar numa Copa do Mundo.
Gente que, não sem esforço, juntou dinheiro para comprar ingresso, dinheiro fruto do trabalho e não de roubo, e portando bandeiras enfrentou filas e desorganização com o único propósito de realizar um sonho.
Essa multidão não foi constituída por alienados ou bolsistas, nem pelos que mamam nas tetas do governo, os oportunistas, os corruptos. Estava lá a classe média trabalhadora e pagadora dos seus impostos, CIDADÃOS com suas famílias e amigos. Foram ver a Seleção e aguardaram muitos meses, talvez anos pelo espetáculo grandioso da abertura da tão propalada Copa das Copas. E o que se lhes apresentou foi um espetáculo chinfrim ao custo de milhões e pela primeira vez na história das copas não houve discursos, a presidenta, autoridade máxima do país nem sequer lhes dirigiu um aceno.
O coro… “ei, Dilma, vai tomar no cu” não foi previamente combinado, surgiu espontaneamente no meio da multidão e o brado ecoou e foi repetido por todos os cidadãos indignados que não aguentam mais as bandalheiras desse governo incompetente, corrupto e acima de tudo arrogante e prepotente. Estamos cansados de pagar as contas e ser feitos de idiotas.
E agora vêm vocês querendo dar lição de moral? Acharam feio? Feio é o que nos obrigam a vivenciar todos os dias. Vergonha é ser afrontado, espoliado, vilipendiado, roubado e nunca poder reclamar, seguir mansamente a boiada pois assim exigem os bons costumes.
Esses brasileiros que fizeram coro no Estádio me representam, pessoas ordeiras e dignas que soltam a voz com emoção e respeito ao Hino Nacional mas também corajosamente mandam seu recado ao governo usando a única linguagem que esses cafajestes entendem: a linguagem do submundo onde se aboleta às nossas custas a escória do país.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Preços dos imóveis não vão cair depois da Copa, assegura Secovi-SP
SÃO PAULO – O presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Claudio Bernardes, assegurou que os preços dos imóveis não vão cair depois da Copa do Mundo, contrariando a opinião de economistas sobre o mercado imobiliário brasileiro. Segundo o executivo, “isso não vai acontecer, apesar do clima de apreensão e pessimismo.”
A declaração foi divulgada nesta segunda-feira (23) junto à pesquisa do Sindicato sobre a venda de imóveis residenciais na capital. “Em função do crescimento das vendas em março e abril, não há lógica alguma para comentários extremamente pessimistas de analistas que insistem em afirmar que, depois da Copa, os preços dos imóveis vão despencar”, disse Bernardes.
Em abril, a venda de imóveis residenciais voltou a crescer pelo segundo mês consecutivo. Com 2.147 unidades comercializadas, o quarto mês de 2014 teve uma alta de 23,1% ante março, quando foram vendidos 1.744 imóveis.
Em valores, a movimentação no mês foi de R$ 1,32 bilhão, crescimento de 34,9% em comparação aos R$ 976,5 milhões em março. Porém, comparado o resultado do mês deste ano com a média dos últimos cinco anos, as vendas tiveram um recuo de 17,4%.
“Ainda é cedo para traçar alguma tendência, mas o comportamento registrado até agora aponta para um ano de interferência negativa da percepção dos rumos da macroeconomia na decisão da compra”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. “Afinal, os índices de confiança dos consumidores vêm caindo e a inflação persiste em permanecer próxima do teto da meta do governo.”
De acordo com relatório da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), foram lançadas 2.358 unidades residenciais na cidade de São Paulo, com variação de -7,7% comparado às 2.555 ofertadas em março e de 19,1% em relação à média de 1.980 imóveis lançados somente nos meses de abril dos últimos cinco anos (2009 a 2013).
Com 762 unidades escoadas em abril, o segmento de dois dormitórios representou 35,5% do total vendido no mês. Unidades de um dormitório participaram com 1/3 da comercialização do mês.
Preços
De acordo com o Petrucci, pelo menos nesses quatro meses, o preço dos imóveis vendidos na capital paulista acompanhou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). “Isso significa um aumento aproximado de 3% no preço médio do metro quadrado”, explicou.
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Post originalmente publicado em InfoMoney
terça-feira, 24 de junho de 2014
MUDAR OU ESTOCAR PAPEL HIGIÊNICO?
23/06/2014
Mauro Pereira
Por mais que Lula e seu rebanho tentem disfarçar, fica nítido que os números das pesquisas eleitorais apontando o derretimento de sua candidata à reeleição nas eleições presidenciais de 5 de outubro próximo levaram o desespero para dentro do universo petista.
Aturdido com a inesperada reviravolta no quadro político que até pouco tempo dava como irreversível a reeleição de Dilma Rousseff ainda no primeiro turno, o Partido dos Trabalhadores recorreu a velha prática inescrupulosa de terceirizar sua incompetência administrativa responsabilizando aqueles que não rezam de acordo com a sua cartilha pelo retumbante fracasso do seu governo.
O PT pode passar toda a eternidade desfrutando das delícias do poder, mas, ainda assim, jamais deixará de ser uma caixinha de obviedades.
Imune a frescuras como constrangimento, quando se veem acuados os petistas dão adeus à vergonha e na maior cara dura recorrem a expedientes pouco recomendáveis. E aí avolumam-se os desvarios: do alto da branquitude esplendorosa de suas lideranças denunciam a implacável perseguição da elite branca e preconceituosa, fazem o sinal da cruz ao contrário, negam Marx quantas vezes forem necessárias, celebram a promiscuidade tornando-se inimigos íntimos de amigos que odeiam fraternalmente, inventam golpes de estado, criminalizam a vítima, vitimizam o bandido. Com extrema maestria, batem a carteira e gritam pega o ladrão!
No entanto, é quando tentam se passar por vestais que jamais foram se escondendo atrás do pudor que nunca tiveram que escancaram o pouco apreço dedicado a valores como ética e moral.
O pudico e respeitador Lula, por exemplo, ficou inconsolável com o xingamento dirigido à presidente Dilma Rousseff por parte da torcida brasileira durante o jogo entre Brasil e Croácia na abertura da “Copa das Copas”. Oportunista convicto, o deus de Marta não perdeu a oportunidade para tentar reverter a situação e capitalizar algum dividendo eleitoral. Consternado com a indelicadeza daquela ingrata “brancaiada bonita e de mão descalejada” disparou: “Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República”.
Opa!, devagar com o andor, seu doutor!, não é bem isso que a história nos conta. Todo brasileiro minimamente informado sabe que o repertório de grosserias de Lula, além de vasto também se sobressai pela diversificação.
É praticamente impossível não lembrar daquela passagem em que, furioso com o jornalista americano que o chamara de pé-de-cana, exigia sua expulsão sumária do País. Alertado pela vassalagem que o jornalista era casado com uma brasileira e, por isso, a Constituição vedava sua expulsão, reagiu no melhor estilo Lula de ser: “foda-se a Constituição!”. Isso pode. É poesia para ouvidos marilenicamentes sensíveis. Mandar Dilma ir catar caju, não! É baixaria da elite branca e raivosa.
Seu repentino respeito quase devocional a um presidente da República manifestou-se naquele episódio deprimente publicado pela imprensa em maio de 1993, se não me engano, em que ele chamou o então presidente Itamar Franco de “filho da puta”. Longe de mim enveredar pelos caminhos presunçosos do prejulgamento, mas ao aceitar como verdadeira a afirmação de Lula sustentando que educação se recebe dentro de casa, não estarei afrontando a verdade se concluir que ele foi criado em algum orfanato.
Através de sua assessoria, Itamar Franco respondeu: “gostaria de saber o que aconteceria se a situação fosse inversa, ou seja, se este indivíduo arrogante e elitista fosse o presidente da República e alguém lhe chamasse disso. O Sr. Luiz Inácio Lula da Silva me chamou de filho da puta. Minha mãe se chamava Itália Franco. Mas fosse eu efetivamente um filho da puta, certamente teria pela minha mãe o mesmo amor filial”. Qualquer outro que não Lula, com certeza se sentiria desmoralizado. Mas ele é Lula e sua divindade o desobriga da sujeição a essas amenidades.
Apavorado ante o crescente sentimento de rejeição do eleitorado e o fortalecimento de candidatos da oposição à corrida presidencial, o PT mandou a compostura às favas e tratou de acelerar seu projeto de tomada definitiva do poder antecipando a edição do nefasto e golpista decreto 8.243 instituindo o governo de partido único, escorado em uma espécie de sovietes castro-descendentes. Visivelmente desnorteados com a reação do Congresso Nacional e de parte da imprensa condenando o tal decreto, os petistas piraram de vez e, aproveitando a abrangência e a celeridade das redes sociais, publicaram uma propaganda no mínimo inusitada convidando a população para ocupar o governo.
De uma vez por todas, eu desisto da minha saga trintenária de querer compreender os desígnios da alma petista. Em junho do ano passado quando a população estava disposta a ocupar o governo, a dadivosa presidente que hoje está determinada a acolher o povo em seu colo quase maternal, convocou o Exército para impedir que a ocupação se consumasse. Freud deve estar agradecendo aos céus por não ter nascido nesses cinzentos anos de lulopetismo.
Não sei se algum dia eu vou deixar de denunciar as mistificações de Lula, a subserviência de Dilma e a delinquência do PT. Só depende deles. No entanto, quanto mais eles se alinharem para tomar de assalto o estado brasileiro, mais me convencerei ser essa missão uma obrigação moral minha para com o meu País.
Ou nas eleições de outubro nos preocupemos em escrever um futuro mais alentador do que esse que o PT prepara para o Brasil, ou, então, que comecemos a estocar papel higiênico.
Destaquei em vermelho alguns palavrões petralhas. Dentre eles, o maldito 8243. Perdoe-me a intromissão, Mauro. (Anhangüera)
Carta ao Kamarada José Dirceu
Posted: 23 Jun 2014 06:19 AM PDT
Enquanto seus companheiros do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), estes sim, de armas na mão, morriam nas ruas de São Paulo e no Brasil central, José Dirceu ficou enfurnado em Cruzeiro do Oeste até o final da luta armada
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
No seu discurso no retorno à Câmara dos Deputados, você disse que “lutou com armas na mão e na clandestinidade". Fala sério, kamarada Daniel! Na clandestinidade, sim. De armas na mão, não, pois você jamais participou de uma ação armada. Enquanto seus companheiros do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO) que, como você, receberam treinamento de guerrilha em Cuba, estes sim, de armas na mão, morriam nas ruas de São Paulo e no Brasil Central, você ficou enfurnado em Cruzeiro do Oeste até o final da luta armada.
Anteriormente, ao passar o cargo de Ministro da Casa Civil a Dilma Roussef, você dirigiu-se à nova ministra tratando-a como “companheira de armas”. Que armas, kamarada Daniel? Somente em Cuba você pegou em armas. Depois, quando você deveria fazer a hora, fazer acontecer, desertou.
Você também falou que “tem as mãos limpas e que nunca respondeu a um processo”. Fala sério, kamarada Daniel! Você foi preso quando do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em outubro de 1968, em Ibiúna-São Paulo, foi indiciado em um inquérito e só foi libertado em setembro de 1969, quando foi incluído na relação dos terroristas trocados pela liberdade do embaixador Charles Elbrick dos EUA no Brasil.
Na página 110 do livro “Abaixo a Ditadura”, escrito por você e por Vladimir Palmeira, você escreve: “participei da luta armada, achava que era necessária...”. Fala sério, kamarada Daniel! Você não participou de luta armada nenhuma! A única “luta armada” que você participou foi a do “treinamento militar em Havana, que era um teatrinho, um vestibular para o cemitério”, como você declarou ao Jornal do Brasil em 27 de dezembro de 1998.
Em um seminário do Partido dos Trabalhadores, realizado dias 15 e 16 de abril de 1989, você, talvez já vislumbrando, erradamente, uma vitória do Lula na eleição presidencial daquele ano, declarou que “em vez de comandar uma coluna guerrilheira, o grande sonho de minha vida, vou ter que comandar uma coluna de carros oficiais em Brasília”. Fala sério, kamarada Daniel! Você não comandou uma coluna guerrilheira porque desertou da luta, ficando enfurnado em Cruzeiro do Oeste, enquanto seus companheiros, que confiavam em você, que em Cuba recebeu o grau de “Comandante”, eram dizimados graças a um informante que havia no meio de vocês, no meio do MOLIPO.
O responsável pela atual política do Partido dos Trabalhadores, de aliança com tudo e com todos, hoje rejeitada pela maioria dos militantes do partido, foi você, kamarada Daniel, que em 1995, quando foi eleito presidente do partido por apenas 28 votos de diferença num universo de 550 delegados, minimizou as disputas internas – que sempre existiram e continuam existindo –, e defendeu a reforma dos Estatutos do partido, bem como uma “política de alianças”. Foram esses os eixos que o levaram à presidência do PT, kamarada Daniel.
Você, kamarada Daniel, que integra o aparato dirigente do partido desde que ele existe (você foi Secretário Nacional de Formação Política de 1981 a 1983; Secretário-Geral do Diretório Regional de São Paulo de 1983 a 1987; Secretário-Geral do Diretório Regional de São Paulo de 1987 a 1993, depois Secretário-Geral Nacional e, finalmente, a partir de 1995, presidente do partido). Você, portanto, não pode eludir sua responsabilidade na transformação do partido nisso que aí está.
Foi você, kamarada Daniel, que ao assumir a presidência do partido, passou a defini-lo como “social-democrata” (que no jargão do partido tem o peso de um palavrão) “e de esquerda”. Com isso, você disse que o partido é um pleonasmo e, com isso, o partido deixou de ser “diferente”, como sempre proclamou. Fala sério, kamarada Daniel!
Em meados de agosto de 1998 você, como presidente do partido, em entrevista à imprensa, ameaçou não aceitar o resultado da eleição presidencial que já se configurava favorável ao candidato do PSDB, deixando no ar uma ameaça: “Se a campanha eleitoral continuar assim, a eleição perde a legitimidade e não vamos responder pelo que vai acontecer no país (...) pois a disputa está sendo fraudada e o processo eleitoral corrompido”. E mencionou, como exemplo da fraude, “o apoio unânime da grande mídia a Fernando Henrique Cardoso”. Essa não foi uma afirmação de um bêbado na mesa de um bar mas sim, do presidente de um partido, cujo maior patrimônio – dizia-se – era a ética. Fala sério, kamarada Daniel! Você não se cansa de dizer e repetir que é um democrata, que sempre “lutou para instaurar a democracia no país”.
Foi no II Congresso do partido, em novembro de 1999, uma sessão coletiva de psicanálise partidária, quando você, por uma maioria escassa (55,8% dos votos dos 928 delegados) foi reeleito presidente do partido, relegou a bandeira do socialismo – aquele socialismo que você havia definido anteriormente – a uma “possibilidade histórica”, deixando de considerá-lo uma “inevitabilidade”, conforme proclama a “doutrina científica”. Nesse Congresso, kamarada Daniel, José Genoíno – kamarada Geraldo – que depois você apoiaria para lhe suceder na presidência, admitiu que o socialismo não era mais um modelo, mas sim “um conjunto de valores” (cada um entenda como quiser...)..
No entanto, kamarada Daniel, você, na revista “Teoria e Debate” de agosto/setembro/outubro de 1999 (revista destinada aos militantes, já que é uma publicação da Fundação Perseu Abramo) você praticamente desmentiu que o partido tenha se tornado “light”. Nessa revista você escreveu que “o grande desafio da sociedade brasileira, nos próximos anos, será a superação dessa crise por meio de uma ruptura histórica que liberte o país da atual dependência e realize as tarefas da revolução democrática que o Brasil não viveu... Essa revolução terá que ser não apenas a ruptura com a dependência, mas a refundação da República... Trata-se de uma revolução nacional, popular, social e democrática”. Ou seja, marxismo-leninismo em estado puro. Fala sério, kamarada Daniel! Por que em dois anos de poder o PT não realizou essa tal “revolução nacional, popular, social e democrática”? Ao contrário, afastou-se mais dela ao inundar o país com todo o tipo de cartões.
Você também escreveu nesse mesmo artigo que “numa Nova Ordem, o Brasil deverá romper a atual relação de subordinação com o FMI e revisar todos os acordos da dívida externa... que as privatizações serão revistas por meio de auditorias e comissões parlamentares de inquérito... e que ‘os movimentos sociais’ são as bases permanentes que podem viabilizar uma mudança duradoura na correlação de forças na sociedade”. Enfim, você conclui: “trata-se de fazer uma revolução”. Fala sério, kamarada Daniel! Isso que você escreveu – para dentro do partido – foi apenas pirotecnia!
Hoje, tudo mudou. Você não mais comandará uma frota de carros-oficiais em Brasília. Hoje você está na Papuda, mas ainda não explicou as suas relações estreitas com o seu assessor Waldemiro Diniz, um corrupto, bem como a corrupção dos deputados da tal “base aliada” através do “mensalão” e outras mutretas que ainda surgirão. Essa sim, é a grande revolução. A revolução dos costumes.
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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