Tarefas simples do dia a dia podem ficar complicadas quando a mobilidade é reduzida, mas algumas adaptações podem ajudar a tornar a casa funcional e acessível
Esses desníveis têm sido amenizados por rampas, "uma opção bem interessante, mas muitas vezes difíceis de serem adaptadas devido à inclinação de 6% a 8% que as normas de acessibilidade estabelecem”.
O piso deve ser necessariamente antiderrapante quando o morador tem mobilidade reduzida. No banheiro, é recomendado não instalar boxes com vidros. É preferível uma cortina ou outro material que não traga risco de acidente, assim como evitar grandes desníveis e qualquer barreira de acesso. A instalação de barras de apoio dentro do box e um banco para o banho sentado, além de barras próximas aos sanitários e lavatórios, auxiliam o morador a utilizar os equipamentos sozinho. "A arquitetura tem que atender ao uso, juntamente com liberdade de locomoção independente, sem que outra pessoa tenha que ajudar", diz Sell.
Para o presidente da Associação de Deficientes Físicos de Londrina, Paulo Lima, as necessidades dos deficientes físicos são muito particulares, mas se as construções respeitam o mínimo de acessibilidade exigido pelas normas - que são banheiros maiores e com barras de apoio, portas largas e piso em nível - permitem, se necessário, que sejam adaptados apenas pontos específicos, atendendo às peculiaridades de cada caso.
Lima, que é cadeirante, construiu sua casa com detalhes que a tornam funcional, com portas de 82 centímetros de largura, piso nivelado, garagem ampla, barra de apoio no banheiro e até uma elevação na borda da piscina. "Alterações no mobiliário vão depender da pessoa, mas é importante que a construção siga as normas. Barras de apoio no banheiro, por exemplo, é aconselhável para qualquer pessoa, pode evitar acidentes."
Nara Chiquetti
Fonte: Jornal de Londrina
Nenhum comentário:
Postar um comentário