sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Tuma Júnior denuncia que Tarso Genro, em pessoa, comandou a elaboração do dossiê contra Ruth Cardoso, a mulher de FHC

Transcrito do Blog do Polibio Braga

É na página 179 do seu livro "Assassinato de Reputação" que o delegado Romeu Tuma Júnior trata do Dossiê Ruth Cardoso:

- O ministro Tarso Genro, da Justiça, tinha conversado com o ministro Jorge Hage, da CGU. Eles todos queriam trabalhar no laboratório anti-lavagem de dinheiro, os dados do escândalo de cartões corporativos do governo. Hage, Genro e Stopanovski desejavam minha autorização para fazer esse uso específico do laboratório. Eu disse que tudo bem, mas avisei que não toparia vazar nada para a imprensa, como queriam Genro e Hage para desmoralizar FHC e dona Ruth. O laboratório é cientificamente preciso. Se eu programar os computadores para verificar depósitos de R$ 1 feitos por mulheres, em São Paulo, às cinco da tarde, chega nos autores. Foi assim que descobrimos as mulheres que lavaram o dinheiro do PCC.

.Tuma Júnior, secretário nacional da Justiça do então ministro Tarso Gentro, disse que demorou para descobrir que Tarso Genro usava o seu laboratório para fazer um dossiê contra a finada Ruth Cardoso, mulher do presidente FHC. Queriam fazer e fizeram, usando para isto gente da Controladoria Geral da União.

. No livro, o delegado conta que ouviu do próprio Tarso Genro a assertiva de que fazer dossiê não era crime, e que a Polícia Federal não iria investigar a autoria daquele dossiê contra dona Ruth.

. Esta posição de Tarso Genro fica bem clara também no livro "Cabo de Guerra", do editor, porque nele são descritas cenas escabrosas do uso da Polícia Política do governo Lula contra o governo Yeda Crusius.

No capítulo da página 179, Tuma Júnior conta toda a história:

- Quero contar como o governo ia usar o meu sobrenome Tuma e a minha experiência de 35 anos para fazer dossiês contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso. Tentaram me usar para lavar um vazamento.

. Ele conta que o dossiê contra dona Ruth foi pedido em 2008 por Erenice Guerra, sucessora de Dilma Roussef na Casa Civil. O arquivo foi montado para municiar congressistas aliados do governo na CPI dos Cartões Corporativos, destinada a investigar gastos perdulários do governo Lula.

. Em julho de 2012, a Justiça Federal inocentou Erenice por falta de provas, mas Tuma Júnior jura que foi ela a responsável pelo crime e assume a acusação.

- Na página 180 do livro, Tuma Júnior divulga extenso relatório, inédito, do que foi contrabandeado do laboratório Lab-LD.

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