quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Políbio Braga
Foto de Mathias de Souza Lima Abramovic publicada no Facebook Reprodução
OPINIÃO DO LEITOR
Como se não bastasse o SUS fazendo partos em homens e cirurgia de próstata em mulheres..., temos, agora, um branco (loiro, de olhos azuis) sendo aprovado - no processo seletivo para o Instituto Rio Branco - como negro; ou melhor, como "afrodescendente". Leia a notícia do jornal O Globo de hoje. Letícia Cirreles, Brasília, DF, para o site www.polibiobraga.com.br Leia:
Candidato de pele branca é aprovado por cotas raciais na 1ª fase do Itamaraty
Mathias de Souza Lima Abramovic declarou-se "afrodescendente" no processo seletivo para o Instituto Rio Branco
RIO - A questão racial está gerando novos atritos dentro do Ministério das Relações Exteriores. E, desta vez, a polêmica é no processo seletivo para o Instituto Rio Branco, que seleciona os candidatos que servirão nos quadros da diplomacia brasileira. Dentre os 10 nomes de candidatos aprovados na primeira fase do concurso, dentro das cotas para afrodescendentes, divulgados nesta terça-feira, está o de Mathias de Souza Lima Abramovic (foto). Pessoas próximas a Mathias e que também prestaram o concurso deste ano questionam se ele, de fato, pode ser enquadrado dentro dos critérios de afrodescendência.
Para concorrer dentro das cotas, basta que o candidato se declare “afrodescendente”. Não há verificação da banca. Tampouco, o edital do processo seletivo define os critérios para concorrer como afrodescendente. O benefício é válido, apenas, para a primeira fase, de onde somente as 100 maiores notas são classificadas para a segunda etapa. As cotas reservam um adicional de 10 vagas para afrodescendentes e outras 10 para deficientes, totalizando 120 candidatos que continuarão na disputa. Nesta edição do concurso, 6.490 brigam por uma das 30 vagas disponíveis.
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