26/08/2013
Felipe Patury, da revista Época, nos brinda com duas notícias atuais, mas que parecem jornal velho. Os leitores devem lembrar-se do caso Lunus, em 2002, quando a PF invadiu o escritório da empresa, onde Roseana Sarney era sócia do marido Jorge Murad, e encontrou 1 milhão, trezentos e cinquenta mil dólares em notas de 50 reais. Até hoje, 11 explicações diferentes para a origem do din din e nenhuma convenceu.
Na edição de 12 de Agosto de 2013, sob o título O dinheiro sai pelo ralo, Felipe informa que a governadora Roseana, do Maranhão, obteve do banco Merril Lynch um empréstimo de USD 660 milhões (dólares), com aval do Tesouro Nacional (é, aquele que ninguém é dono e todos lançam mão). Logo depois de entregar o dinheiro, o banco vendeu o empréstimo a outros bancos. Técnicos da Fazenda Nacional estimam que o lucro foi de 26 milhões de dólares. Lucro de quase 4% em um mês! Vão saber fazer bons negócios lá na casa do cesto da gávea. Associado ao Merryl Linch, até o Banco do Brasil faturou uma graninha: 2 milhões de dólares. Tanto o primeiro como o segundo mantém boca de siri sobre o caso.
A outra notícia diz respeito que o governo Roseana repassou R$ 270 mil para uma ONG construir banheiros públicos no município de Humberto de Campos. É, lá no Maranhão. Quantos banheiros? DOIS! Ouvido, o governo disse que tinha errado e que, ao todo, era para 57 banheiros. Aí Época foi ver quantas famílias moram na região beneficiada. 30 famílias. Tudo isso! E a nova explicação oficial é que as famílias de outras cidades também serão atendidas.
Este redator faz a pergunta que Época não fez: As famílias de fora da região virão usar esses 57 banheiros ou ser atendidas significa que vão construir outros?
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