segunda-feira, 6 de maio de 2013

Reino Unido põe fim ao horário rígido e ao escritório fixo



Na terra da rainha, 94% das empresas já são adeptas à flexibilidade, com horários alternativos e trabalho remoto, diz Institute of Leadership & Management (ILM)


Daniel Berehulak/Getty Images
Big Ben refletido em calçada durante tarde chuvosa em Londres
No Reino Unido, a maior parte das empresas já abandonou o trabalho em locais e horários fixos
São Paulo - Se você já "bateu ponto" algum dia, comece a pensar em abandonar a prática. O trabalho em horário fixo e dentro do escritório é coisa do passado. Ao menos no Reino Unido, berço do modelo industrial de gestão, a prática já ficou para trás em 94% dasempresas
É o que indica a pesquisa Trabalho Flexível: Adeus 9h às 5h”, do Institute of Leadership & Management (ILM). O levantamento, feito com 1026 gestores, mostra que essa flexibilidade já é uma realidade na terra da rainha.
O que eles entendem por flexibilidade já anda na pauta das empresas brasileiras há tempos: trabalho remoto, horário flexível, compartilhamento de tarefas e possibilidades de atuação em meio período. 
Dos entrevistados, 82% acham que esse tipo de mobilidade gera benefícios para os novos negócios, uma vez que percebem ganhos de produtividade nos seus subordinados. Entretanto, apenas 73% têm aval e apoio da alta diretoria para adotar as práticas.
Lá - como cá - ainda existem as tais “barreiras culturais siginficativas”, como menciona o estudo. Comentários depreciativos contra colegas de trabalho que usufruem de home officeou horário alternativo são comuns para 31% dos entrevistados. Para um quinto, uma decisão como essa poderia “limitar” a carreira na organização.
Habilidades
Embora o estilo de gestão já dê sinais claros de mudança, para o ILM, os líderes não tiveram de enfrentar grandes desafios no que tange suas habilidades. “As habilidades centrais para liderar times flexíveis são as mesmas necessárias para trabalhar e conduzir de forma eficiente em qualquer infraestrutura”, diz o estudo.
A comunicação é vista pelos entrevistados como elemento-chave para o bom funcionamento da prática – 88% deles veem essa habilidade como necessária. A capacidade de dar instruções claras é valorizada por 87% dos gestores, bem como suas habilidades com planejamento. 

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