segunda-feira, 6 de maio de 2013

A INCRÍVEL FORÇA DOS CORRUPTOS



Plínio Zabeu
O Brasil vem assistindo nos últimos tempos o maior evento corrupto da sua história.  Graças   à liberdade de imprensa duramente conquistada, podemos avaliar as terríveis ocorrências conhecidas como o fenômeno do mensalão.  Para quem não se lembra, tratava-se da “compra” de apoio parlamentar (com dinheiro público)  visando os interesses do partido  mandante que, associado a outros do mesmo naipe, previa com segurança uma certa “eternidade” no poder.  De início  houve algumas  denúncias mas, com uma oposição totalmente inútil (que não apoiou devidamente o candidato do seu partido) tiveram o sucesso esperado
Dirceu, Genoino e Delúbio, filhos de pais ignotos
Dirceu, Genoino e Delúbio, filhos de pais ignotos
As denúncias foram sendo formuladas, as provas evidentes e, passados alguns anos, eis que o maior poder Judiciário assumiu seu papel, levando a julgamento e condenações os  participantes do ato corrupto.
Alguns deputados, dirigentes partidários, “tesoureiro”, controlador financeiro, etc..  foram condenados. E o que estamos assistindo atualmente?  O STF abriu espaços para recursos. Os deputados condenados continuam no exercício de seus mandatos (???), os dirigentes aguardam a diminuição  das penas.  Um deles resolve contar o que sabia sobre a participação direta do então presidente Lula no escândalo.  Os deputados conseguem a aprovação de uma PEC, realizada com apenas um terço de deputados presentes e pegos de surpresa.
A finalidade da tal emenda era acabar de vez com o Poder Judiciário, a única força que ainda resta para a moralidade brasileira.  Foi necessária a intervenção de um dos ministros para anular tal enorme estupidez. Aproveitaram o “embalo” e voltaram a tentar proibir que o Ministério Público continue com seu valioso trabalho de investigação e pesquisa  dos  corruptos.
Não sabemos bem no que tudo vai dar. Mas existe uma séria preocupação:   Terão realmente força os condenados para anular tudo o que de bom foi feito com o caso Mensalão?

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