segunda-feira, 13 de maio de 2013

MÉDICOS CUBANOS



Plínio Zabeu   
A presidente Dilma, certamente muito mal informada,  acaba de anunciar uma decisão lamentável para a já precária situação da saúde pública no Brasil: Vão ser “importados” nada menos de 6 mil  médicos cubanos para a atividade  em cidades onde “faltam” profissionais.  Até poderia ser de alguma utilidade se a qualidade da formação médica naquele país fosse a mesma  que existiu desde a revolução até o fim da União Soviética que, fornecia recursos econômicos ao país comunista. cubanos  Com o fim do apoio, em  1989, a qualidade caiu muito. Hoje o médico vindo de lá, deve passar por exame de suficiência (o chamado “revalida”) para poder exercer a profissão.  Mesmo contrariando desejo do presidente Lula,  as Entidades Médicas do Brasil vêm  conseguindo exigir tal exame, onde menos de 10% são aprovados. A infeliz decisão presidencial não leva em conta a péssima qualidade do ensino atualmente naquele país. Comparando com  médicos formados outros locais,  não se nota eficiência nos médicos cubanos.
Mas como no  atual governo a demagogia sempre acaba falando mais alto,  o povo corre o risco de um agravamento na qualidade do atendimento à saúde pública que é um direito constitucional de todos os brasileiros.
A justificativa governamental é a falta de profissionais em determinadas regiões.  Não é verdade. Profissionais existem sim e em número suficiente. O que falta no Brasil é a instituição – tão solicitada e tão esperada – de uma carreira médica profissional como acontece com os componentes da Justiça.  Em escolas paulistas, recentemente foi instituída a obrigatoriedade de exame de capacidade entre os formandos: 60% foram reprovados.
Vamos contar com a reação das entidades profissionais, de políticos realmente interessados na melhora da qualidade da  saúde,  para impedir essa desastrada medida que vai piorar ainda mais a atual situação.

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