25/05/2013
Giulio Sanmartini
No ano de 2006, Luiz Inácio Lula da Silva governava o país e a presidência do Senado era ocupada por Renan Calheiros (PMDB-AL), e pela ausência na ausência do presidente Lula (PT), do vice José Alencar (PMDB) de do presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo (PCdoB –SP).
Todavia, nessa época o fato somente uma notícia rotineira, pois Renan ainda eram um político honesto, ou melhor, ainda conseguia esconder seus peculatos.
No ano seguinte o escândalo explodiu no que se chamou Renangate, quando descobriu-se que a pensão da filha que tivera com a amante Mônica Velos, era paga por uma empreiteira. Ele se viu constrangido, primeiro a solicitar uma licença da presidência da Casa (11/10/2007) e renunciou, mas mantendo o posto de senador (11/11/2007)
Depois dessa lambança, Renan ficou um tempo no ostracismo, mas foi voltando aos poucos à cena política. Começou reconquistado o cargo senatorial nas eleições parlamentares de 2010. Comendo pelas beiradas, foi, mais uma vez, eleito presidente da Casa (1/2/2013), passados seis anos de sua saída como corrupto.
Passou a ser o terceiro na linha sucessória à presidência da República. Nessa quinta feira (23/5, assumiu a presidência do país, interinamente, já que estão em viagem ao exteriora presidente Dilam Rousseff, o vice Michel Temer e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PDB-RN).
Incrível, fantástico e extraordinário e um país da importância do Brasil ter a presidência ocupada por um indivíduo que responde inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por três crimes, um deles por apresentação de notas frias e outro por crime ambiental, é incrível, fantástico, extraordinário…
Desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o comando do país, passou a ser permitido fazer merda. Mas jogá-la de pá no ventilador de teto, ainda não podia e foi o que aconteceu.
(*) Nome e um programa criado por Almirante (Henrique Foréis Domingues – 1908/80), inicialmente escrito por José Mauro e depois por Cesar de Barros Barreto, focalizando histórias fantásticas enviadas pelos ouvintes e narradas por Almirante com a ajuda do cast de rádio-teatro da Rádio Tupi do Rio de Janeiro. A série ficou famosa e projetou ainda mais o nome de Almirante no cenário radiofônico como um dos mais importantes criadores de programas de rádio.
(*) Nome e um programa criado por Almirante (Henrique Foréis Domingues – 1908/80), inicialmente escrito por José Mauro e depois por Cesar de Barros Barreto, focalizando histórias fantásticas enviadas pelos ouvintes e narradas por Almirante com a ajuda do cast de rádio-teatro da Rádio Tupi do Rio de Janeiro. A série ficou famosa e projetou ainda mais o nome de Almirante no cenário radiofônico como um dos mais importantes criadores de programas de rádio.
Incrível, fantástico, extraordinário estreou no dia 27/10/1947.
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