28/05/2013
Giulio Sanmartini
Nessa segunda feita 27/5, às 8h30’, Dilma Rousseff ao participar do programa “Café com a Presidenta” teve a desfaçatez de afirmar: “Viajei pelo país para inaugurar os seis estádios da Copa das Confederações. Esses estádios, Luciano (1), vão receber também os jogos da Copa do Mundo do ano que vem. Olha, eu fiquei impressionada com a beleza e a modernidade desses novos palcos do futebol: o Castelão, em Fortaleza, o Mineirão, na minha querida Belo Horizonte, o nosso Maracanã, no Rio de Janeiro, a Arena Fonte Nova, lá em Salvador, o Mané Garrincha, aqui em Brasília, e Arena Pernambuco, lá na Grande Recife. A construção, Luciano, desses seis estádios mostra que o nosso povo tem determinação, capacidade e competência para fazer a melhor Copa de todos os tempos. Sabe, Luciano, muita gente não acreditava que nós seríamos capazes de construir esses estádios antes da Copa das Confederações e nos padrões exigidos pela Fifa para esse evento, e também para a Copa do Mundo. Parecia aquele velho complexo de vira-lata de que falava o nosso Nelson Rodrigues.
Mas os trabalhadores que construíram esses estádios, os empresários contratados para fazer essas obras e todos os governos envolvidos provaram que o Brasil é capaz de aceitar desafios e cumprir os compromissos que assume pontualmente”.
Todavia, ela fez questão de desconhecer que no dia anterior, no Estádio Mane Garrincha (Brasília), que ela inaugurou em 18/5, houve o jogo Flamengo e Santos (0×0), mas pelo que aconteceu o estádio não passaria no teste do “padrão Fifa”. Primeiro tiveram que liberar, uma hora antes do jogo, a vistoria com detectores de metal – uma exigência na Copa das Confederações – para garantir que milhares de torcedores entrasse na arena até o final do primeiro tempo.
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