Anos 1950, 1960 e 1970 foram as fontes dos designers
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Afirmando-se cada vez mais como marca que investe no novo (e bom) design brasileiro, aSchuster apresentou na semana passada sua coleção 2013, recheada de pequenas joias. Intitulada Híbridos Sonhos, a linha reúne peças assinadas por 11 designers e estúdios convidados pela marca de Santo Cristo (interior do Rio Grande do Sul), sob coordenação da diretora de criação Mila Rodrigues.
Outro bom exemplo da coleção é a mesa lateral Pensamento, de Bernardo Senna, de madeira, com tampo circular e estrutura em alumínio, inspirada na escultura de um astronauta da Apolo 10, que pisou na Lua em 1969 (um bonequinho parecido ao que foi deixado no solo lunar “senta” na borda da base da mesa). “O bonequinho nos convida a considerarmos a reflexão, sempre, como companheira da ação”, explica Mila.A inspiração veio do estilo do mobiliário dos anos 1950, 1960 e 1970, com seus pés palito ou mistura de formas retas e arredondadas, além do uso intenso da madeira, aqui empregada com leveza e simplicidade. “A nostalgia é um elemento marcante na coleção, devolvendo a lembrança de se estar na casa dos pais e avós”, explica Mila. Um dos destaques é a linha Tropicália (inspirada no movimento Tropicalismo), da Fetiche Design, que conta com banco, banqueta, mesa de centro com formas geométricas e acabamento de laca e uma mesa com formas orgânicas e veios na madeira que remetem às folhagens.
Nome oriundo da moda que frequenta cada dia mais os círculos do design de mobiliário, Jum Nakao também assina peças para a nova coleção da Schuster. Reafirmando uma parceria iniciada na Casa Cor do ano passado, o designer colocou em produção móveis que tinha testado naquela mostra, todos de caráter mais experimental, com forte base conceitual e ênfase no trabalho manual como força motriz da criação.
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