terça-feira, 16 de outubro de 2012

DONA DILMA, A CANHESTRA.



Giulio Sanmartini
Dilma, pelo seu passado, tem a obrigação de estender de assaltos, seqüestros e atentados terroristas, mas de peculato mostra que não entende um “cazzo”.
Ela era ministra das Minas e Energia, desde o primeiro dia do governo Lula, quando o condestável do presidente, José Dirceu, pelo envolvimento no mensalão,  foi obrigado a demitir-se da Casa Civil, sendo substituída por ele. Aproximando-se  de Lula, como uma diligente auxiliar em fazer o que o chefe não queria ou não sabia fazer, foi-lhe transferido intacto o forte poder que teve Dirceu.
Dilma assumiu a Casa Civil em 21/6/2005 dessa data até 2009 ela além de negar que tenha havido crime no mesalão, foi também um grande defensora de José Dirceu,  que há poucos dias foi condenado por sua participação no escândalo. Vejamos algumas afirmações da atual presidente:
“Não há nenhuma prova que saiu da CPI que confirme o mensalão. O que há é a confissão de que houve empréstimos e esses empréstimos foram feitos para pagar dívidas de campanha. Nós repudiamos acusações sem provas” (em 24/12/2005)
“O que eu posso falar eu falo, e falo com convicção, é que não houve prova. Até onde nos enxergamos, nós não constatamos a existência de mensalão”. (Entrevista à Folha em 27/2/2006).
“O governo espera que se faça justiça, sem paixões”. Falando sobre a abertura da ação penal do mensalão no Supremo em 23/8/2007.
 “Não tenho conhecimento de que Dirceu tenha beneficiado instituições financeiras. Acho o ministro José Dirceu um injustiçado. Tenho por ele um grande respeito”. Em depoimento prestado à Justiça Federal, como testemunha de defesa no processo do mensalão em 20/10/2009.
Essas declarações de tão canhestras que são, fazem da “dona presidenta” cúmplice no maior roubo na história da República, ou, na melhor da hipótese, conivente.
Mas a coisa não para aí,ao ter que deixar o ministério para ser candidata à sucessão de seu chefe, forçou a barra para que sua cadeira fosse ocupada pela companheira e amiga do peito Erenice Guerra. Esta teve uma passagem meteórica; assumiu a 31 de março de 2010, mas em setembro do mesmo ano foi obrigada a deixá-lo, por denuncia de corrupção.
Uma denuncia feita pela revista Veja em 11 de setembrode 2010, mostrava que o filho de Erenice, Israel Guerra, com a ajuda da mãe fazia tráfico de influência.
Quando no dia 27 de setembro no debate eleitoral, promovido pela Tv Record para os candidatos à presidência da República, coube a Plínio Arruda Sampaio (PSOL) fazer perguntas a Dilma, como se pode ver na foto e no vídeoPLÍNIO pergunta à DILMA – Debate Rede Record 26-09
a candidata do PT apresentou-se toda sorridente como se tivesse posto uma dentadura nova, mas no momento que Plínio falou de Erenice Guerra, voltou ao seu normal,  com cara de cachorro querendo brigar e afirmou o seguinte: “Caso eu seja eleita  e se o atual governo não ter concluído a apuração do caso da Casa Civil, eu te asseguro que eu irei investigá-lo até o fim”. Mas tudo ficou como estava e caiu no olvido.
Agora surge mais uma trapalhada de Dona Dilma, dessa vez envolvendo o companheiro também ex-guerrilheiro José Genoíno. Tendo sido ele condenado por corrupção  no julgamento do mesalão, perdeu toda a condição de continuar aspone no ministério da Defesa, cargo que recebeu como prêmio de consolação por ter sido derrotado nas urnas.
Ele pediu demissão no cargo e esta foi publicada no Diário Oficial, todavia deve ter vindo uma ordem do “capo tutti i capi” Don Lula, pois atabalhoadamente a presidenta, recusou-se a assinar a demissão, pelo fato da  demissão já ter sido publicada a atitude de Dilma é um gesto de respeito ao corrupto da quadrilha do mensalão.
Cabe uma pergunta: Oh! Dona Dilma, pode um condenado ocupar cargo no governo?

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