O burrico trota pelo deserto, atrás da inalcançável cenoura à sua frente — que está dependurada num mortífero míssil.
A fábrica emite uma fumaça preta, pavorosa — mas lá estão pintores, no teto do prédio, pintando o negrume de branco.
Nas microondas que alimentam celulares, como riscos no céu, pousam passarinhos.
São as charges do artista plástico Pawel Kuczynski e sua forma muito peculiar de ver o mundo. Formado em artes gráficas na Academia de Belas Artes em Poznan, na sua Polônia natal, desde 2004 Kczynski passeia criticamente, e não raro com um toque de poesia, por problemas comuns a todos os povos: pobreza, fome, guerra, trabalho infantil, corrupção política, poluição, exploração, desigualdade social…
Suas criações lhe renderam 92 prêmios e distinções.
Veja abaixo uma boa amostra de seu trabalho:
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