segunda-feira, 11 de abril de 2016

“Radares alertas na Tríplice Fronteira” (Sílvio Queiroz, Correio Braziliense)


A três meses da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, as preocupações com a segurança estão levando setores ligados a Israel, principalmente, a monitorarem regiões próximas à Tríplice Fronteira e outras áreas passíveis de eventuais ataques terroristas. Nas últimas semanas, emissários de organizações ligadas a alvos potenciais do terrorismo – israelenses e americanos, principalmente – percorreram regiões do país consideradas críticas para eventuais ataques. O receio dos estrangeiros é com as relações de grupos extremistas do Oriente Médio, como o Hezbollah libanês, com facções criminosas brasileiras e grupos armados da América Latina, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os investigadores seguem alertas sobre uma movimentação que liga matrizes libanesas e iranianas a receptadores instalados nas comunidades muçulmanas xiitas do Brasil – seja na Tríplice Fronteira ou nas comunidades sírio-libanesas de São Paulo e outras áreas do país. No centro das preocupações, para além de redes de financiamento e apoio, o que preocupa agora é a possibilidade de mobilização de grupos para propiciar a infraestrutura para eventuais ataques durante as Olimpíadas.

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