Já começou, a bolsa de apostas para o substituto de Joaquim Barbosa. Como no poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, pode acontecer o óbvio, mas também pode aparecer um J.Pinto Fernandes que não havia entrado na história, né? Quem são os cotados? Desde sempre, está na parada Luís Inácio Adams, titular da Advocacia Geral da União. Faz tempo que é cotado. Em 2012, seu prestígio sofreu um forte abalo por causa da Operação Porto Seguro. Uma das pessoas alvejadas foi o seu então segundo na AGU, José Weber Holanda, considerado uma espécie de chefe da turma à qual pertencia Rosemary Noronha, a Primeira-Amiga de Lula. Weber era mais do que um subordinado de Adams. Era mesmo um amigo. Seu esforço para emplaca-lo em cargos públicos foi imenso, mesmo sabendo que o rapaz estava envolvido em alguns casos nebulosos, inclusive com processo na Justiça, de quando ainda era procurador-geral do INSS. Considerou-se, ora vejam!, que tinha bens incompatíveis com os seus rendimentos. Em 2012, Adams estava cotado para a Casa Civil, e o episódio derrubou a sua candidatura. Voltou a cair nas graças do Planalto com o caso do programa “Mais Médicos”, do qual foi um defensor ardoroso. Um jornalista lhe perguntou o que aconteceria se os cubanos pedissem asilo ao Brasil. Ele não titubeou: “Nesse caso me parece que não teriam direito a essa pretensão. Provavelmente seriam devolvidos.”
Cardozo
Outro candidato, também já faz algum tempo, é, acreditem, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça. Nego-me, vamos dizer assim, a analisar a hipótese. Se for indicado, será a escolha clara pela, digamos, “bolivarianização” do tribunal. Cardozo foi um dos coordenadores da campanha de Dilma à Presidência. Simpaticamente, ela o apelidava de um de seus “Três Porquinhos” — os outros dois eram Antonio Palocci e José Eduardo Dutra. As declarações antigas e recentes de Cardozo — que se comporta sempre como militante do PT, nunca como ministro da Justiça — o desqualificam, obviamente, a fazer parte da Suprema Corte do País. Por Reinaldo Azevedo
Outro candidato, também já faz algum tempo, é, acreditem, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça. Nego-me, vamos dizer assim, a analisar a hipótese. Se for indicado, será a escolha clara pela, digamos, “bolivarianização” do tribunal. Cardozo foi um dos coordenadores da campanha de Dilma à Presidência. Simpaticamente, ela o apelidava de um de seus “Três Porquinhos” — os outros dois eram Antonio Palocci e José Eduardo Dutra. As declarações antigas e recentes de Cardozo — que se comporta sempre como militante do PT, nunca como ministro da Justiça — o desqualificam, obviamente, a fazer parte da Suprema Corte do País. Por Reinaldo Azevedo
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