terça-feira, 12 de agosto de 2014

POEMA DA NOITE Fatalidade, por António Tomás Botto

A fatalidade, 
Várias vezes, 
No meu caminho aparece; 
Mas, 
Não consegue perturbar 
A minha serenidade.
Somente, 
No meu olhar, 
Poisa e fica mais tristeza
Não me revolto,
Nem desespero.
-- Quero morrer em beleza.

António Tomás Botto (Casal de Concavada, Abrantes, Portugal, 17 de agosto de 1897 - Rio de Janeiro, 16 de março de 1959) - Poeta e contista português, causou polêmica nos meios religiosos conservadores em Portugal quando publicou o livro Canções. Também foi amigo de Fernando Pessoa. Mudou para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, onde morreu atropelado.

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