MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )
Nos primeiros anos da República, o marechal e presidente Floriano Peixoto, enfrentou os saudosistas da monarquia. Sob o pretexto de enfrentar o autoritarismo dele, que o povo apelidara de “Marechal de Ferro”, surgiram várias revoltas contrárias ao seu governo.
A maior das insurgências foi a “Revolta da Armada” pelo apoio que obteve de altos oficiais da Marinha; este motim criou atritos diplomáticos e, além de abalar a governabilidade, ameaçou a própria unidade nacional conquistada no Império.
No Rio de Janeiro, então capital federal, estavam sediadas muitas empresas e bancos que representavam os interesses estrangeiros no País. Por esta razão, aproveitando a divisão interna, forças navais européias e norte-americanas fecharam a saída da Baía de Guanabara com navios de várias bandeiras.
Por delegação das nações interventoras, uma comissão inglesa desembarcou e pediu uma audiência ao presidente Floriano Peixoto que a recebeu. No encontro, os ingleses indagaram como seria recebido o desembarque de tropas para garantir propriedades dos súditos estrangeiros. Floriano, curto e grosso, declarou: “Será recebido à bala!”
De lá para cá, o Brasil tem mudado para pior. Assistimos um vácuo de patriotismo, e a forte presença da traição nacional pelo desbaratamento da economia e alienação patrimonial do povo brasileiro. Isto nos leva a pensar que é chegada a hora do espírito da nacionalidade gritar: “Chamem Floriano!”
Entre os desmandos impatrióticos, assistimos que os ocupantes do poder, não satisfeitos em doar ilegal e amoralmente nossas riquezas para ditadores africanos e narco-populistas latino-americanos, de submeter à legislação do País à suspeitíssima entidade internacional FIFA, os governantes lulo-petistas promovem a invasão do país por militares estrangeiros.
O PT-governo, numa maquinação antipatriótica urdida nos porões do Foro de São Paulo, enviou à Câmara Federal o Projeto de Lei Complementar 276/02, que delega ao ministro da Defesa a permissão para trânsito e permanência de forças estrangeiras no País, sem autorização do Congresso Nacional.
É vergonhoso constatar que tal monstrengo foi aprovado quase à unanimidade pelos deputados, por 270 votos a 1; e que a matéria deverá ser levada ao Senado para votá-la com urgência como ocorreu com o Marco Civil.
Temo que se repita o que ocorre na Venezuela chavista com a presença de tropas cubanas para sufocar os anseios de liberdade do povo. Sinto que passo a passo, a marcha totalitária do Partido dos Trabalhadores segue em direção à ditadura narco-populista.
Não é por acaso o desarmamento da população contra a vontade nacional; o sucateamento da Polícia Federal, e nem a impostora campanha em favor da desmilitarização das polícias militares.
Com isto, o lulo-petismo mostra obediência à cartilha onde o usurpador Hugo Chávez e seu tresloucado herdeiro, Nicolás Maduro, aprenderam. Ali se ensina a experiência ditatorial implantada por Fidel Castro em Cuba.
A desmilitarização das PMs, ao contrário do que defendem os seguidores do Foro de São Paulo, inoculados pelo vírus da doença infantil do comunismo, deixará a população desarmada, desprotegida, ao sabor do crime organizado ligado às Farcs, braço guerrilheiro do narco-populismo.
E assim entrará em cena a polícia especial petista, a chamada Força Nacional de Segurança, para a qual se planeja recrutar 500 mil homens armados que ficarão ao arbítrio do PT-governo e certamente serão usados contra a população.
Foi noticiado semana passada que o PT-governo trará policiais moçambicanos, os mais violentos da África, para garantir a Copa que Lula e a FIFA trouxeram para garantir o festival de roubalheira que se viu e ainda se vê.
Se o Senado aprovar a Lei Complementar 276/02, passada a Copa do Mundo e às vésperas de uma eleição em que certamente o PT será derrotado, virão os destacamentos militares cubanos.
Não consigo imaginar o que pensa a jovem oficialidade das Forças Armadas, do aquartelamento, da prontidão em respeito à Bandeira, das ordens-do-dia e do respeito à hierarquia, sobre este ultraje à soberania nacional.
Espero que não acompanhem a ideologia dos folgados adidos militares no Exterior ou dos membros de comissões de porra nenhuma que por ilusão ou oportunismo foram cooptados pelo PT-governo. Que chamem Floriano!
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