Profa. Guilhermina Coimbra
Claro que sabem. Apesar de não pendurarem nas portas e janelas de suas residências a bandeira do Brasil, os brasileiros são tão nacionalistas quanto os norte-americanos. E apesar de não discriminarem e maltratarem os estrangeiros e os imigrantes, os brasileiros são tão nacionalistas quanto os Europeus.
Os brasileiros, demonstram nacionalismos quando, em consenso, não admitem:
- que, o território do Brasil seja imobilizado, impedido de ser desenvolvido e aproveitado em benefício dos nacionais e estrangeiros residentes no Brasil, sob qualquer pretexto ou “ideologia”;
- que os brasileiros sejam impedidos de explorar as fontes de energia do país, no território do Brasil e em benefício do Brasil;
- que seja exportado além do excedente, os produtos de uma única safra – minérios geradores de energia – sem a necessária e obrigatória reserva para as futuras gerações de brasileiros;
- que, ao serem exportados os excedentes dos minérios do subsolo brasileiro (commodities), não tenham somados aos preços o valor da tecnologia brasileira agregada;
- que aos serem exportados os minérios do subsolo brasileiro, o verdadeiro preço advindo da exportação deixe de enriquecer a caixa do Tesouro Nacional e vá enriquecer as contas bancárias dos intermediários;
- que a burocracia, a serviço de interesses espúrios, não impeça os brasileiros de explorarem as atividades econômicas que lhes convier, a pretexto de cumprirem códigos, leis estapafúrdias sobre ecologia, meio-ambiente e demais “teses” construídas para bloquear a autonomia dos brasileiros;
- que, as empresas estatais, criadas com o dinheiro deles – contribuintes de fato e de direito de todo o investimento – deixem de remeter lucros para a Caixa do Tesouro Nacional – e privatizadas, passem a remeter apenas tributos, ou seja percentual sobre o lucro (sonegados, etc. etc., dependendo da inteligência e o poder de convencimento os tributaristas que as defendem face ao fisco brasileiro);
- que a receita originária - o lucro - das estatais brasileiras privatizadas tenham ido enriquecer as caixas dos tesouros de outras nacionalidades;
- que, os funcionários e técnicos dessas empresas, preparados no Brasil e no exterior, à custa do dinheiro dos contribuintes brasileiro, deixem de utilizar o conhecimento adquirido, em benefício do Brasil.
Conclusão: o brasileiro é nacionalista sim, com muita honra sim, e não concorda com a desnacionalização de suas fontes de riquezas.
Há que se respeitar o nacionalismo brasileiro, amigo e inclusivo de sócios diversificados, porque o nacionalismo brasileiro merece respeito.
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