quarta-feira, 22 de maio de 2013

Amor à primeira vista (por uma casa)



Em Paris, casal preserva lar do séc. 19

17/05/2013 | POR REDAÇÃO; FOTOS ANDREAS MEICHSNER/THE NEW YORK TIMES

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  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)
No verão de 2009, Charles e Julie Carmignac se apaixonaram. Não um pelo outro, mas ambos por uma casa. Eles estavam noivos e buscavam a futura morada. Foi no 14ºarrondissement que o casal encontrou aquele que se tornaria seu lar. “Ficamos totalmente cativados”, lembra Charles, membro da banda de folk rock Moriarty. Devido ao alto valor que o então proprietário, Dominique Borg, pedia pela propriedade, Charles e Julie seguiram olhando outras moradas. Visitaram cerca de dez delas, mas todas haviam perdido seu charme aos olhos do par. Era paixão.
Borg, que antes queria pela casa € 1,5 milhão (nem um centavo a menos), meses depois, aceitou a oferta do casal. Pagaram por ela pouco menos de € 1,3 milhão. Acabaram também comprando dele alguns móveis. Ambos gostaram do aspecto rústico e antigo da construção (erguida em meados de 1800), então optaram por não mudar nada neste âmbito. No entanto, levaram à morada peças que refletiam seu senso de humor e suas personalidades artísticas. Julie é atriz e escritora. A casa ganhou novo colorido, por exemplo, devido aos anjos que têm o rosto de Elvis Presley.
Embora o lugar seja ótimo funcionalmente – o estar é espaçoso, a cozinha é aberta, há um escritório e um banheiro no térreo, e, no andar de cima, ficam os dois quartos e outro banheiro –, seus moradores o curtem muito mais por suas características inusitadas. Entre elas: as plantas trepadeiras que sobem pelas paredes do lado de fora repletas de flores; o jardim cheio de rosas, louros e hortênsias; as grandes janelas piso-teto que dão à casa um aspecto de estufa; e, no quarto principal, a claraboia e o terraço repleto de verde. “Dentro de casa, a impressão é de se estar numa cabine no meio da floresta”, diz Charles.
Para Julie, a melhor parte é seu escritório, próximo da cozinha. Lá, a cobertura de vidro permite que ela veja o céu. Acostumada a trabalhar em casa, ela diz: “Adoro escrever neste cômodo quando a chuva bate no vidro”. A casa dos artistas é cheia de história e poesia.
  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: Andreas Meichsner/The New York Times)

  (Foto: interiores)

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