terça-feira, 9 de abril de 2013

Implantação do prédio no terreno



 

Garantir uma boa ventilação, uma 
bela vista permanente, mobilidade 
eficiente, na entrada e na saída, 
tanto para automóveis como para 
pedestre, está cada vez mais difícil, 
embora sejam pontos diferenciais 
que uma empreendedora oferece ao 
comprador ao efetuar a venda do
 imóvel.

A usabilidade de um produto 
imobiliário é um dos fatores que 
garantem o sucesso do lançamento 
ou prédio pronto, além de 
dimensionar o quanto a edificação 
é eficiente.





O estudo de implantação é fundamental em um projeto e deve valorizar o imóvel e resolver problemas, 
uma vez que a preocupação na implantação bem executada proporciona salubridade e segurança ao 
empreendimento, além de atender as exigências da legislação e as necessidades dos usuários, ou seja, a 
adequada distribuição no terreno atende às demandas dos adquirentes.


Recuos, coeficiente de aproveitamento e projeções mínimas exigidas são as dificuldades que os 
profissionais de projeto enfrentam no planejamento da implantação, como também físicas e topográficas 
da locação. A junção de pequenas áreas é a solução quando não há grandes lotes a disposição, porém 
essa “amarração” pode apresentar lotes desiguais, com solos não favoráveis. 


Há pontos críticos que devem ser observados, como fachadas pouco iluminadas, que pode ser 
solucionado com o aumento dos vãos, a incidência de ruídos pode ser sanada com vidros laminados e/ou 
vidros duplos, para fachadas com sol da tarde a solução seria a colocação de brises móveis, unidades 
devassadas, por outras unidades, por exemplo, em uma varanda pode ser resolvido uma jardineira ou um 
brise móvel, áreas de lazer que devassam unidades, pode-se edificar uma pérgula, ampliando a distância 
visual, para espaços de lazer sem demanda, deve-se mudar o uso de acordo com o estudo de demanda, 
quando houver impossibilidade de se projetar uma rampa de acesso, pode-se instalar uma plataforma 
específica, nos cruzamentos de pedestre com veículos, deve-se adequar o projeto paisagístico e o de 
programação visual para minimizar o problema, usando cercas vivas, árvores, paginação no piso e 
programação visual. 


Nos empreendimentos de padrão elevado existe maior cuidado com a implantação, realizada no início do 
projeto pelo arquiteto, que analisa a locação observando as restrições e as viabilidades físicas, ocasião 
em que adota estratégias para mitigar esses efeitos, como edifícios que possuem vistas em cidades 
grandes, que se transformam em um diferencial e ótima estratégia de venda, fazendo com que a cada dia 
os arquitetos precisem inovar mais.


Outro fator importante a ser observado é a legislação ambiental, que tem feito os profissionais se 
atentarem a previsão de árvores e espécies protegidas, mudando os projetos para a preservação do 
meio ambiente. 


Em casos de empreendimentos de baixo padrão a satisfação na implantação depende do custo, haja vista 
que será absorvido pelos compradores, e as prioridades voltam-se para aspectos mais baratos e 
benéficos, Além do que muitos projetos são utilizados em diversos terrenos, dificultando assim a 
conciliação desses aspectos para cada construção.


Independente do investimento que se faça, ou do segmento que esteja voltado, é obrigatório atentar para 
aspectos básicos, que garantam a salubridade do imóvel e são obrigados por lei, como também à 
acessibilidade, pois todas as edificações devem garantir acesso a qualquer pessoa com limitação de 
mobilidade.


O importante é considerar várias alternativas, para encontrar a implantação mais eficiente para cada 
empreendimento, devendo na fase de projeto serem tomadas as decisões mais eficientes e de maior 
impacto financeiro no empreendimento, definindo a prioridade na contratação de profissionais 
competentes e preparados para encontrar a melhor solução.




Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br



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