quinta-feira, 15 de março de 2012

Na juventude, aprendemos; na maturidade, compreendemos.



É possível acelerar a maturidade?
Um fator essencial que impacta no desempenho dos profissionais é a maturidade. Acredito que você já tenha ouvido essa frase: Somos contratados pelas competências técnicas e demitidos pelas competências comportamentais. Muitos jovens profissionais quando são expostos a um grau de decisão mais complexo ou a uma situação de grande pressão tendem a não saber o que fazer, e pior, acabam se comportando de maneira infantil ou agressiva. O primeiro sinal de maturidade é descobrir que o botão de volume também vira para a esquerda!
Podemos dizer que a maturidade psicológica equivale a um grau de adaptação de um indivíduo ao seu próprio ambiente. É a forma como uma pessoa responde ás circunstâncias que indica seu grau de maturidade. Um dos maiores ganhos da maturidade é a perda dos medos juvenis. Os problemas continuam existindo, mas são mais fáceis de serem contornados.
Existe uma curva natural de maturidade desenvolvida ao longo da vida, mas isso não é regra. Independente da idade o desenvolvimento da maturidade esta relacionada a 3 dimensões e seus respectivos indicadores:
  • Consciência de si: estabilidade emocional, autoconsciência, autoconfiança e tolerância ao estresse;
  • Consciência do outro: empatia, habilidades sociais, uso do poder e da autoridade e flexibilidade;
  • Consciência da organização: diplomacia, responsabilidade, abertura à mudança, sabedoria e política.
Diante da escassez de talentos, muitas empresas buscam profissionais mais maduros e experientes, a fim de ganhar e manter vantagem competitiva. Muitas vezes precisamos acelerar a maturidade através de um processo monitorado pelo líder direto do profissional, RH e às vezes, um coach. Inicialmente é realizada uma avaliação 360° com os respectivos indicadores de maturidade e daí se escolhe com quais indicadores serão trabalhados durante o processo de desenvolvimento. São também planejadas ações práticas que coloquem o jovem líder a vivenciar e conhecer os seus limites e suas reações. Portanto, desenvolvemos a maturidade através do autoconhecimento, por situações de aprendizado na prática e feedback constante e informal.
Aqui vai uma Dicaduka: a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência. Você começa a perceber que sua preocupação com os outros é maior que com si mesmo. Errar é humano, tropeçar é comum. Ser capaz de rir de si mesmo é maturidade.
Mochila nas costas e até a próxima trilha!
Professor Paulo Campos tem 20 anos de experiência em soluções de aprendizagem(EnsinarAprender e Liderar). Desde 2000 já realizou mais de 1.200 palestras para 65 mil pessoas nos temas relacionados ao comportamento humano nas áreas de Liderança, aprendizado de adultos e gestão de pessoas.

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