quinta-feira, 25 de abril de 2013

LIVRE ARBÍTRIO



Magu
Já comentei com nossos leitores que adquiro as revistas semanais de forma alternada, para não ficar preso a apenas uma posição editorial. Antonio Carlos Prado é editor executivo da Isto É e produziu um artigo de última página denominado Um Remédio Contra a Violência
Antonio Carlos Prado
Antonio Carlos Prado
, abordando posições de neurocientistas conhecidos que abraçaram um novo enfoque, meio que afirmando que o lívre arbítrio pode não existir, da forma como os juízes o consideram, no julgamento de atos infracionais. O novo enfoque sugere que os psiquiatras, biopsicólogos e neurologistas mudem a forma de encarar o transtorno da personalidade antissocial. O assunto é candente, pois cada leitor, no geral, tem sua própria posição.

Não sendo minha seara, não vou dissertar a respeito, quando alguém escreveu muito melhor do que eu, então recomendo que os leitores tomem conhecimento do assunto lendo o artigo do Prado uqe segue abaixo

UM REMÉDIO CONTRA A VIOLÊNCIA
Em obras polêmicas, neurocientistas afirmam que não existe o livre-arbítrio e, por isso, os criminosos têm de ser tratados como pacientes e não apenas como quem praticou o mal intencionalmente.
Ou a medicina cuida do bandido ou o bandido vai acabar matando o médico. Explica-se: a questão penitenciária e também a criminalidade fora dos muros das instituições, uma a alimentar a outra e ambas a apavorar a sociedade, são acima de tudo questões da área da saúde mental – estabelecendo-se, aqui, que se está falando do transtorno da personalidade antissocial e não de enfermidades que classicamente já são vistas como tais e não têm a ver com a delinquência. O quadro estarrecedor da violência nos dias de hoje, portanto, não é um problema a ser resolvido exclusivamente no campo da segurança pública, modelo exaustivamente praticado e que vem se mostrando ineficaz. Quem acaba de sugerir que psiquiatras, biopsicólogos e neurologistas se voltem para tratar criminosos como única solução possível, numa das mais polêmicas teses dos últimos tempos, são conceituados neurocientistas de todo o mundo. (Leia mais ISTOÉ Independente – Antonio Carlos Prado)

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