MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“Uma república sem cidadãos de boa reputação não pode existir nem ser bem governada” (Nicolau Maquiavel)
O senador romano Catão –“O Antigo” – era na sua época (século III a.C.) a pessoa de quem sentimos falta no Brasil... Defendia ardorosamente o domínio do Mar Mediterrâneo por Roma com ardentes e frequentes discursos que terminavam sempre com a frase “Carthago delenda est”, que traduzida, correspondia a "é preciso destruir Cartago".
Roma ainda se desenvolvia ligada à Grécia, com a qual disputava com os fenícios o comércio marítimo, no Oriente Médio e na África. Os fenícios eram um povo antigo que ocupava o território do atual Líbano e a zona litorânea da moderna Síria.
Hábeis de navegadores e comerciantes, os fenícios fundaram diversas colônias nas costas do Mediterrâneo e a que mais prosperou foi Cartago, no norte da África, mais propriamente na Tunísia de hoje.
O desenvolvimento comercial e político dos cartagineses se expandiu desde o sul da Península Ibérica às ilhas próximas a Roma, Sardenha, Córsega e oeste da Sicília. Tornou-se assim uma ameaça para os romanos que viviam igualmente uma fase de crescimento econômico.
O confronto era inevitável. Roma não poderia tolerar o domínio da Sicília e invadiu a ilha, dando início a três guerras chamadas pelos romanos de “púnicas” por que chamavam os cartagineses de “punici”; por outro lado os cartagineses batizaram as guerras como “guerras romanas”.
Foram três as guerras e durante o tempo em que viveu, Catão – O Antigo – combatia no Senado a invasão de Cartago, sempre repetindo o seu lema “delenda” – destrua-se. Na terceira disputa bélica Cartago foi invadida e destruída, e isto resultou historicamente na formação do que viria a ser o Império Romano.
A frase "delenda Carthago est" é lembrada pela insistência de Catão para entusiasmar os cidadãos romanos a assumir o seu destino, como igualmente fazemos para livrar o Brasil da quadrilha lulopetista que sobrevive com suas tropas de choque ameaçando a Democracia.
É preciso que brademos “Delenda Lulopetismo”, até a extirpação desse câncer maligno cuja metástase se infiltra em todos setores da vida nacional, pelo aparelhamento nos poderes da República.
É necessário repetir de alto e bom som “Delenda Impunidade”, exigindo a prisão de todos os corruptos e o ressarcimento das fortunas roubadas por eles.
É preciso persistir na luta contra os crimes e a impunidade, argumentando, discutindo e gritando nas ruas “Delenda Foro Privilegiado” – uma blindagem que um político sério e honesto dispensaria.
A cidadania deve assumir o seu papel e conduzir a Nação para a guerra contra a criminalidade dos políticos sem patriotismo e sem pudor. Que inventaram uma “Lista Fechada! ” para esconder os corruptos do eleitor. “Politicagem Delenda Est”!
Vamos perseverar como fez Catão escrevendo, falando, discursando o “Delenda Impunidade”, para livrar o Brasil dos ladrões da riqueza nacional.
Está capitulada na História a destruição de Cartago em 146 a.C. desaparecendo do mapa a grande concorrente de Roma no domínio do Mar Mediterrâneo. Lutemos para que os nossos “delenda” varram da conjuntura brasileira a quadrilha lulopetista e que o seu chefão termine seus dias na cadeia!
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