Os resultados do Enem de 2014 divulgados ontem (13/01) são mais um indicador da queda da qualidade do ensino no governo do PT, especialmente no primeiro mandato da presidente Dilma.
Já o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2013 acendera o sinal amarelo na educação básica.
Desde 2007, quando o Ideb foi criado, pela primeira vez não foram atingidas as metas nacionais fixadas pelo próprio MEC nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Entre 2011 e 2013 o Ideb do 9º ano do ensino fundamental passou apenas de 4,1 para 4,2, insuficiente para cumprir a meta de 4,4. E no ensino médio estacionou em 3,7, quando a meta em 2013 era de 3,9.
. O Enem de 2014 confirma a queda da qualidade da educação brasileira. Entre os concluintes do ensino médio (1.485.320 estudantes do total de 6.193.565 candidatos que fizeram as provas em novembro do ano passado), as notas em matemática em 2014 caíram 7,3% em relação às notas de 2013. Na redação, a queda foi de 9,7%. Além disso, entre 5,9 milhões de estudantes cujas redações foram corrigidas, mais de meio milhão de estudantes tiraram zero e somente 250 alunos conseguiram a nota máxima.
. Considerando-se as notas dos concluintes por tipo de escola, os melhores resultados são dos alunos das escolas federais, seguidos pelos de instituições particulares, depois os das redes municipais e, por fim, pelos candidatos das redes estaduais. Esse dado torna-se mais preocupante quando se sabe que, entre os concluintes do ensino médio, somente 2% estudaram em escolas federais, 23,4% em escolas privadas e ampla maioria deles, 73,5%, nas redes estaduais de ensino.
. Lembre-se que há seleção dos alunos para ingresso nas escolas federais e, de certa forma, também nas particulares. Entre as melhores escolas, nos últimos ENEMs a ampla maioria é privada, poucas públicas, em geral, federais, como o Colégio Militar de Porto Alegre. Entre as regiões, continuam os melhores resultados sendo os do Sudeste. No discurso de posse em 2011, a presidente Dilma disse que a prioridade da educação seria prioridade do governo federal. Imaginem se não fosse?! Foram três ministros (Haddad, Mercadante e Paim) e todos afirmaram a necessidade de reformar o ensino médio. Não só não o fizeram, como o desempenho neste nível de ensino vem piorando a olhos vistos Como acreditar na "pátria educadora", slogan da presidente Dilma para seu novo mandato?!
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