sábado, 12 de abril de 2014

Assessor a soldo de deputada do PT hostiliza Joaquim Barbosa

blog do polibio braga

Ao lado de duas amigas petistas, Rodrigo Grassi (foto ao lado) perseguiu o presidente do STF, filmou e publicou nas redes sociais para insuflar militantes. Nas redes sociais, ele infiltrou notas mentirosas, informando que "clientes de restaurante vaiaram a expulsaram Joaquim Barbosa". Leia toda a escabrosa história. O texto é de Gabriel Castro, de Veja de Brasília.

Um vídeo publicado na internet mostra um assessor parlamentar da deputada Érika Kokay (PT-DF) hostilizando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, na última sexta-feira, em Brasília. Ao lado dele, outras duas militantes petistas ressentidas com as condenações do mensalão insultam o ministro. "Autoritário", "projeto de ditador" e "tucano" são alguma das palavras utilizadas pelo pequeno grupo, em meio a loas ao ex-ministro-presidiário José Dirceu.
As imagens foram feitas pelos próprios petistas quando o ministro saída de um bar. O vídeo foi gravado e protagonizado pelo conhecido baderneiro Rodrigo Grassi Cademartori, autointitulado "Rodrigo Pilha". Uma espécie de petista-playboy, ele se ocupa principalmente de duas tarefas: uma é repetir chavões para intimidar, inclusive fisicamente, qualquer um que avalie ser adversário do PT. A outra é divulgar suas fotos em momentos de lazer – pilotando uma lancha, por exemplo.
Defensor da ditadura cubana, Grassi comandou a tropa que hostilizou a blogueira Yoani Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar "protestos" contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Também fez questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram no ano passado.
Uma de suas estratégias é insuflar manifestantes em protestos, sem que fique evidente a ligação dos atos com o PT e o gabinete de Érika Kokay. As duas mulheres que também hostilizam Barbosa no vídeo são Andreza Xavier e Maria Luiza Rodrigues, amigas do assessor parlamentar.
Na descrição do vídeo que publicou com a perseguição a Barbosa, Grassi define o presidente do STF como "fascista" e, orgulhosamente, anuncia que o colocou "para correr". No vídeo, em português sofrível, ataca: "Ele precisa (sic) de andar com muitos seguranças".


. Grassi recebe da Câmara dos Deputados cerca de 4.800 reais por mês. Por que o militante-profissional continua sendo bancado pelo dinheiro público é uma pergunta que a deputada Érika Kokay deveria responder.

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