sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Autonomia – a competência essencial do profissional do Séc. XXI

Publicado em 09/10/2014



Vou contar uma história para vocês:
Zé era porteiro de um prédio em um condomínio de alto padrão em uma cidade qualquer. O condomínio tinha sua convenção e regras que diziam que a portaria não poderia ficar sozinha.
Tomar decisões não é fácil, e requer alta capacidade de abstração.
Um dia um morador interfonou e solicitou ajuda do Zé para levar sua mãe já idosa ao carro, pois estava passando mal e ele não conseguia carregá-la sozinha. O Zé não pensou duas vezes e foi ajudar o morador.
No tempo em que ficou fora, alguns moradores entraram/tentaram entrar no prédio e o Zé não estava na portaria, o que causou alguns transtornos.
O Síndico, no mesmo dia, chamou o porteiro Zé e aplicou uma advertência dizendo que a portaria nunca mais poderia ficar sozinha, caso contrário ele seria demitido por justa causa.
Passando-se alguns dias o interfone do porteiro Zé tocou novamente e era uma voz desesperada solicitando ajuda para um apartamento que estava pegando fogo.
O Zé, diante da situação, ponderou que não poderia perder seu emprego, lembrou da advertência que havia tomado em outra ocasião e não foi ajudar aquela pessoa desesperada.
O fogo aumentou causando grandes transtornos no prédio.
Zé foi demitido.
Diante dessa história o que era para o porteiro Zé ter feito?
Tomar decisões no mundo de hoje não é fácil. Embora possa parecer fácil de se resolver, não é. Para tomar decisões das mais simples às mais complexas exige-se alta capacidade de abstração, que é fundamental para o pensamento autônomo.
Construir autonomia leva tempo, é um processo que começa na infância. Uma pessoa ao longo de sua vida transita da heteronomia à autonomia.
Vou explicar:
Na heteronomia as regras estão fora da pessoa, ou seja, nós obedecemos simplesmente a normas e regras dadas. Ex.: quando crianças obedecemos o  sim/não, pode ou não pode. À medida que crescemos vamos adquirindo a capacidade de raciocinar,  de pensar sobre as situações e tomar decisões até ao nível mais autônomo. Autonomia significa que a orientação vem de dentro (obedecer a própria consciência). Somente consegue esse nível quem tem a capacidade de abstração, que consegue transcender ao pensamento literal.
Segundo Laurence Kolberg, a construção do pensamento autônomo é um processo de 7 níveis e apenas 5% dos indivíduos adultos são verdadeiramente autônomos.
Vejam bem: Apenas 5% dos indivíduos adultos são verdadeiramente autônomos.
Mas o que isso tem a  ver afinal com o meu perfil profissional?
A educação é fast food, baseado em fórmulas prontasNa complexidade da vida de hoje as pessoas estão buscando fórmulas prontas, educação “fast food” e ascensão profissional meteórica. As novas gerações, mais evidentemente, “zapeiam” em um universo de informações, mas  no fundo retém-se pouco conhecimento ou aproveita-se pouco desse conhecimento.
Nunca foi tão desejado receber fórmulas prontas de “Como ter uma carreira de sucesso em 10 passos”, ou “Tenha um corpo perfeito em 5 passos”, etc. Não estamos querendo pensar. Diga logo o que preciso fazer!
Percebam, estamos diante de um grande paradoxo – se por um lado  a capacidade de abstração é fundamental para estabelecer o pensamento autônomo e leva tempo, por outro, não queremos perder tempo nesse processo – queremos isso agora!
Diante desse paradoxo os prognósticos não são bons, pois estamos buscando atalhos para um caminho que não tem atalhos. O resultado são profissionais superficiais que ficam reféns de outros que digam a eles o que precisa ser feito e como.
Não estou dizendo que dicas e fórmulas não funcionam, estou dizendo que mesmo com fórmulas precisamos pensar se para mim, ou para o contexto elas se aplicam, ou como se aplicam. Ninguém melhor do que você para saber o que é melhor para você. Exerça sua autonomia.
Vejam, não é à toa que lemos em várias manchetes de revistas de renome que “faltam líderes”. Não vou me adentrar no processo histórico do porque faltam líderes, mas a construção da autonomia com certeza é um fator de peso.
O mundo precisa de profissionais que estejam dispostos a ousar e correr riscos para crescerem. Que ousem a pensar por si mesmos. Construir autonomia significa assumir a responsabilidade pelos seus atos, significa ponderar, pesar, colocar na balança os diversos fatores e ter ousadia para tomar decisões e fazer o que precisa ser feito. É isso que fará de você um profissional mais qualificado.
Você não vai acertar todas as vezes, mas eu posso garantir que será um profissional muito mais preparado para assumir o controle de sua própria vida, para galgar espaços profissionais mais promissores ou performar melhor em sua posição.

Autor
Daniele Guidoni - escreveu 5 posts para Palestrante Guilherme Machado 

Psicóloga, Coach e Consultora em RH. Mestrado em Desenvolvimento de Competências. Executa trabalhos nas áreas de Gestão de Carreira e Treinamento e Desenvolvimento em empresas de porte e segmentos variados.

Sob aplausos da peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner, emissora pró-Kremlin chega à Argentina

sexta-feira, 10 de outubro de 2014


O presidente russo Vladimir Putin pode estar cada vez mais isolado devido às sanções contra a Rússia em resposta à invasão da Ucrânia, mas em alguns países seu regime ainda é bem-vindo. A Argentina da peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner é um deles, como demonstrou nesta quinta-feira o lançamento do serviço em espanhol do canal estatal russo RT (Russia Today). O anúncio foi feito com pompa, por meio de uma videoconferência entre Cristina Kirchner e Putin. A mandatária disse que o canal "vai aprofundar os laços de amizade, o conhecimento e irmandade entre a Argentina e a Federação Russa" e permitir que “todos os argentinos possam conhecer a verdadeira Rússia e todos os russos possam conhecer a verdadeira Argentina, não a que nos querem mostrar alguns meios internacionais e nacionais". “Precisamos ter acesso direto à informação, sem intermediários que queiram nos mostrar as coisas de maneira diferente", acrescentou. Putin, que comanda um regime no qual a oposição política é sufocada e a imprensa, controlada, também não economizou no cinismo ao afirmar que o "direito à informação é tão inalienável como os mais importantes direitos humanos". “O desenvolvimento veloz dos meios de comunicação eletrônicos permitem também manipular a consciência social. As guerras da informação, com tentativas de atores internacionais de estabelecer o monopólio da verdade, caracterizam o tempo atual”, disse: “Nestas condições, são especialmente reclamadas fontes de informação alternativas”. Cristina Kirchner e Putin não especificaram qual a "verdadeira Rússia" que vai aparecer na programação da RT, que transmite uma mistura de noticiários, talk shows e documentários e possui ainda serviços em inglês e árabe. A RT é distribuída em mais de 100 países, entre eles nações da Europa e dos Estados Unidos, por meio da TV a cabo, onde é incluída, graças ao dinheiro do Kremlin, em pacotes básicos de assinatura. Na Argentina, o canal vai ser transmitido por meio da Television Digital Abierta, um sistema de transmissão gratuito criado pelo governo em 2010. O sistema conta com 82 estações digitais de transmissão pelo país e concorre com as operadoras de TV a cabo privadas, entre elas empresas que fazem oposição à Casa Rosada.

Limpando a sujeira do país

João Bosco Leal

Limpando a sujeira do país
"Nunca antes na história deste país" a disputa pela eleição para Presidente da República foi tão suja. Denúncias de verdadeiros assaltos às empresas estatais, utilização da máquina pública em benefício próprio, desvio de verbas, surgem em tal quantidade que mal temos tempo de tomar conhecimento de uma, já surge outra.
Assistindo um vídeo onde, em uma reunião do partido, o Deputado Durval Ângelo (PT-MG) diz textualmente: "tem dedo forte dos Petistas nos Correios" , e outro onde um funcionário dos Correios é flagrado distribuindo propaganda eleitoral de Dilma , fica fácil entender porque Aécio Neves, mesmo tendo deixado o governo de Minas Gerais com 82% de aprovação foi menos votado do que Dilma nesse estado.
Os partidos que compõe o grupo de apoio à candidatura de Aécio Neves entraram, também, na Justiça Eleitoral, com denúncia crime contra a EBCT, porque naquele estado os Correios não distribuíram as propagandas dele e de outros candidatos do PSDB.
São tantas as artimanhas sujas utilizadas pelo PT para continuar governando, que só se pode chegar a uma conclusão: Estão todos com muito medo de serem presos, pois não há mais como esconder tantos crimes sem que pessoas sejam responsabilizadas.
A luta pelos votos do segundo turno destas eleições será travada entre o Brasil rico, culto e produtivo, em oposição ao Brasil da pobreza, analfabeto e submisso aos coronéis da política, que se aproveita de sua miséria para submetê-los a uma dependência cada vez maior do Estado através das mais diversos tipos de esmolas, como as "bolsas" ou "vales".
Esse governo não proporciona e jamais lhes proporcionará educação, pois com ela tomariam conhecimento das realidades e deixariam de votar em troca de pequenas quantias ou "favores".
Assim, sem cultura, acesso a jornais ou outros meios de informação, essa massa, hoje infelizmente ainda grande parte da população brasileira, continuará dependente dos Lula, Dilma, Sarney, Collor, Lobão, Renan e tantos outros exploradores da miséria nordestina que só nesses estados conseguem os votos necessários para sua permanência no poder.
Isso ficou muito claro no primeiro turno das eleições deste ano, onde Dilma - à exceção de Minas Gerais onde literalmente roubou as eleições com a ajuda dos Correios - só venceu nos estados do Norte e Nordeste.
Enquanto a população das regiões Norte e Nordeste não tiver acesso à educação, teremos diversos embates entre o Brasil produtivo contra o Brasil dependente das esmolas públicas.
Os eleitores precisam perceber isso com clareza e a tempo, para que possamos não só estar vivendo o auge da sujeira, mas sim o início da limpeza desse país.
João Bosco Leal*    www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista, escritor e empresário

Unidos pelo repúdio

http://vespeiro.com/2014/10/09/unidos-pelo-repudio/

by fernaslm
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Artigo para O Estado de S. Paulo de 9/10/2014
O divisor de águas, afinal, é “social” ou é ético?
Ha duas maneiras de ler o resultado do 1º Turno.
O que nos disse esse PT que dispensa a contribuição dos fatos para compor a sua versão da realidade com o bombardeio de “reclames” do gênero daqueles em que os pratos de comida de uns esvaziavam-se na proporção em que os dos outros enchiam-se, é que não apenas faz sentido que a “Bélgica” vote maciçamente em Aécio e a “Índia” vote maciçamente em Dilma – tanto mais quanto mais para baixo estiver o eleitor no IDH – como que não ha outro caminho nesta nossa “Belíndia” onde, por definição, o bolo não cresce e cada um só pode aumentar o seu quinhão às custas dos demais, senão uma submeter a outra, pela força se houver resistência.
A mesma receita que o partido reconfirma com sua política de alinhamento automático com todas as ditaduras que cavalgam essa mesma falácia na arena internacional.
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Mas esta eleição provou que se existe um país manipulável porque vive na insegurança econômica extrema e tem prioridades mais urgentes que distinguir a verdade da mentira ou pensar além da sobrevivência até amanhã, convive com ele outro que, por cima dos matizes ideológicos em que se divide internamente, pode olhar para mais adiante e responde com avalanches de indignação às que lhe têm sido atiradas desaforadamente à cara, como confirma o contingente antipetista que chegou às urnas maior do que partiu.
Por que a relação desse Brasil com o PT que sobrou (depois da debandada da esquerda honesta) se vai tornando tão radicalmente insuperavel?
Porque sendo esse PT, essencialmente um produto desse mesmo Brasil com mais capacidade de discernimento, não poderá jamais convencê-lo de que não está mentindo a cada vez que mentir.
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Para atrair o Brasil que vive da assistência à miséria, à margem da economia real, e continuar acenando-lhe com “uma melhora geral da economia” e uma “redução da desigualdade” que o IBGE não confirma, o PT que sobrou terá de continuar mentindo, e cada vez mais à medida que suas mentiras forem piorando o ambiente econômico e empurrando os indicadores mais para baixo. E quanto mais mentir, maior será a indignação que colherá no Brasil que não só não engole suas mentiras como, principalmente, sente-se cada vez mais ameaçado pela temerária realimentação do ódio de classes para os quais elas inevitavelmente nos empurram.
O resultado que as urnas de domingo colheram reflete um movimento de autopreservação desse Brasil que, tudo indica, ainda não se completou. Pois ao assumir a mentira como linha mestra de sua campanha, o PT que sobrou não está apenas confessando falido o “projeto” com que tenta vender-se ao outro, está declarando guerra ao Brasil com discernimento posto que esse caminho não tem volta: ou o país inteiro regride ao estágio de que ainda não conseguiram sair os grotões – como foi feito nas ditaduras que o PT nos aponta como exemplos e trata-se de fazer nos rebentos “bolivarianos” que nos cercam calando a imprensa (e até o IBGE) e substituindo os debates legislativos dos representantes eleitos pelo povo pelos decretos das Organizações Não Governamentais Organizadas pelo Governo (ONGOGs), ditas “movimentos sociais”, conforme prescrito no Decreto 8243 baixado pela “presidenta” – ou confina esse PT ao nicho reservado aos dinossauros políticos que, em todo o resto do planeta, foram à extinção no ano 89 do século passado.
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É isto que tem mantido unidas a esquerda e a não esquerda honestas e democráticas que, somadas, ainda são maioria na sociedade brasileira.
É normal e saudável que haja divergências a respeito do que se deseja para o pais e que isso mude, na visão dos mesmos grupos, em diferentes momentos da conjuntura nacional e internacional.
Mas, até para que isso possa continuar sendo assim, tem de haver uma concordância de todos a respeito do que não se deseja para o país, qualquer que seja a circunstância. E esse limite é o da preservação da democracia representativa (de todos os brasileiros e não só de alguns).
É sobre esse ponto que mostram estar de acordo os brasileiros todos que votaram sob o signo do antipetismo e, felizmente, tanto Aécio Neves quanto Marina Silva parecem ter entendido perfeitamente que é disso que se trata.
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A “polarização entre PT e PSDB” em que insistia Marina Silva é um falso problema. Ela existe no mundo inteiro, sob siglas variadas, com a diferença de que, quanto mais alto o IDH, os extremos entre as partes em disputa se vão aproximando do centro e a alternância no poder entre elas se vai tornando menos turbulenta.
Aqui mesmo já estiveram muito menos afastados um do outro do que a distância para a qual voltaram a ser empurrados pelo sistemático processo de subversão de significados que o PT que sobrou conseguiu instalar nas escolas e universidades brasileiras, estas que vão despencando em queda livre pelos rankings internacionais de qualidade em função dessa violência.
O próprio Lula entendeu em 2002 que, para eleger-se, teria de comprometer-se com a democracia e com o modelo econômico civilizado, por acaso implantado no Brasil pós-Sarney pelo PSDB. A grande “novidade” que Marina Silva prometia, para além do repúdio moral à mentira generalizada como modelo político, era recolocá-lo no lugar de onde foi expulso pelo voluntarismo arrogante e mal articulado de Dilma Vanna Rousseff.
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Tudo o mais – as dosagens de assistência aos necessitados, desde que com os indispensáveis dispositivos de saída obrigatórios como provas de boa fé para diferenciá-los das execráveis operações de compra de votos e exploração da miséria dessa“política” de fato “velha” aliada ao PT que sobrou – como tem dito Aécio e como tem dito Marina, mantem-se ou até expande-se se for o caso.
O Brasil pode tranquilamente arcar com isso.
Com o que não pode mais arcar, por um minuto que seja, é com o resto do pacote de aparelhamento do Estado e compra de poder às custas do futuro do Brasil do PT que sobrou e da legião dos indecorosos bilionários vendedores de “governabilidade” abraçado à qual ele tem a cara-dura de nos falar em “mudança”.
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LIBERDADE - by Miranda Sá


MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Defensor extremo da liberdade aproveito o que nos resta da expressão livre na Rede Social para refletir sobre as ameaças concretas contra ela. Enfrentamos o estratagema lulo-petista de manter um poder duradouro sob a máscara de uma “democracia popular”. Este prenúncio vem com o decreto 8243, que substitui a democracia representativa do Poder Legislativo pelos “conselhos populares” controlados pelo PT-governo.
Tratei disto em vários artigos. A denúncia contra a marcha totalitária do PT e seus aliados, sofre a crítica ferrenha de pessoas equivocadas, sugestionadas há 12 anos pelos ocupantes do poder.
Pouco se me dá sofrer os ataques de quem quer trocar a sociedade democrática por leis disciplinadoras para a imprensa, e prescrições sociais, por autoridades cujo único interesse é o poder pelo poder.
Já surgiram abortos legislativos tipo Marco Civil da Internet, que institui cibercrimes de responsabilidade civil a usuários da Rede Social. Nele, as denúncias se farão em nome da “segurança da informação”, mas que poderão ser usadas, ao sabor dos governantes, em defesa da “segurança nacional” deles...
Mantendo a hegemonia no governo, o PT traz no seu programa propostas de controle da mídia, submetendo jornais ao domínio governamental e sujeitando jornalistas à “disciplina” (!?). Isto seria o fim do jornalismo investigativo, criticado publicamente pela presidente Dilma, impedindo-se levar à opinião pública as denúncias de crimes de peculato e extorsões na administração pública.
Como enfrentar sem liberdade a marcha batida para uma ditadura de nova roupagem? É preciso, como ensinou Montesquieu, que os poderes republicanos sejam independentes e iguais, para que o poder freie o poder.
Assistimos indignados que somente a metade da população resiste conscientemente à supressão da liberdade por que todas as informações disponíveis, poucas, aliás, atingem uma minoria. A resistência é mantida por uma fração letrada e bem informada que enfrenta a amoralidade dominante nas esferas de governo.
Apenas as redes sociais da internet contribuem na divulgação de dados, oferecendo para isto a criatividade de artistas, cientistas, historiadores e jornalistas independentes, revelando os desmantelos econômicos e a corrupção endêmica que grassam e corroem o patrimônio nacional.
As personagens oficiais que temos são apenas auto-falantes de um grupo stalinista que explora o hipnotismo colorindo uma ideologia superada e deturpada, inspirados por um aspirante a ditador, cujo autoritarismo medíocre é notório.
Reconheço (perdoem-me os defensores do politicamente correto) que o megafone lulo-petista planta em solo fértil. Atinge as pessoas mais sugestionáveis, principalmente os jovens sem experiência histórica, incucados pelos pregoeiros de utopias inviáveis.
A maioria dos adolescentes de hoje não acompanhou a juventude do século passado que defendia a ética e a moralidade pública, nem se sensibiliza pela convivência com a evolução das novas idéias trazidas pela terceira grande divisão do trabalho produzida pela tecnologia.
Esta situação deve ser uma preocupação para educá-los através da linguagem, a ferramenta que tornou possível o progresso do homem da selvageria à civilização, como ensina Aldous Huxley no seu livro “Regresso ao Admirável Mundo Novo”. Huxley chama atenção para o grito juvenil “Dêem-me uma televisão e cachorros quentes, mas não me assombrem com as responsabilidades da liberdade”.
É exatamente isto que querem os defensores da ditadura bolivariana, sem atentar para que a sociedade que troca a igualdade nivelada por baixo pelas liberdades democráticas terminará sem uma nem outra, como temos os tristes exemplos de Cuba, Venezuela e na caminhada capenga da Argentina.
A História nos ensina que os ditadores antigos caíram, por maior força que alcançaram, e que o chamado “socialismo real” jaz sob os escombros do muro de Berlim.
Restarão ainda muitos anos para revelar os males do lulo-petismo e o despertar do QI das massas? Acho que não, e que Deus permita que esteja certo... Às vésperas de uma eleição presidencial, a ânsia por liberdade, justiça e desenvolvimento econômico, pode ser saciada pelo voto. Aécio Neves é o candidato que nos traz esta esperança.