sexta-feira, 15 de agosto de 2014

REAÇÃO DA IMPRENSA INTERNACIONAL À MORTE DE EDUARDO CAMPOS DEVERIA ENVERGONHAR SETORES DA ..... IMPRENSA BRASILEIRA!


quinta-feira, 14 de agosto de 2014


Setores consideráveis da imprensa brasileira parecem um tanto surpresos com a reação da imprensa internacional — e até da Casa Branca, como dizem alguns com espanto! — à morte de Eduardo Campos. Todos os grandes veículos de comunicação do mundo  deram espaço e destaque consideráveis à trajetória do ex-governador de Pernambuco que ousou divergir do grupo com o qual se aliara havia muitos anos. Ainda que terceiro colocado na disputa e com chances remotas de se eleger, o candidato do PSB foi saudado, no mais das vezes, como um político operoso e popular e como um democrata. A respeitada The Economist lhe dedicou um de seus obituários, em espaço nobre.

Há, sim, certa surpresa no ar. Não se esperava tanto. E isso dá conta de como o debate político se tornou pobre e bruto no Brasil. Por que a imprensa do mundo democrático dá a Campos uma relevância que ele parecia não ter por aqui? Porque, nesses países, preza-se a divergência como o sal da terra, como o sal da democracia, como o sal de um regime de liberdades públicas.
Entre nós, infelizmente, o debate está acanalhado. Acostumamo-nos a ver a máquina pública a serviço de um governo, de um partido, de milícias de pensamento. Acostumamo-nos a ver palacianos cinzentos operando nas sombras para mudar perfis na Wikipédia. Parece-nos normal que o chefão do maior partido do país faça uma lista negra de jornalistas. Estamos começando a achar razoável que o supremo mandatário do país utilize uma solenidade oficial para fazer campanha eleitoral. Não nos escandalizamos quando um ministro de estado, no uso pleno da máquina pública, ataca adversários não da presidente Dilma, mas da candidata Dilma.
Há um processo de demonização da divergência no Brasil. Ou não vimos uma presidente da República e um ex-presidente a pedir a cabeça de analistas de um banco, o Santander, porque, afinal, não gostaram das afirmações que fizeram? E, acreditem!, muitos jornalistas acharam, sim, razoável a punição. Há dias, fez-se um grande escarcéu porque uma consultoria emitiu críticas duras ao governo. Nas redes sociais, a divergência com a voz oficial é tratada como crime, numa odienta ação de milicianos industriados, que agem a soldo. Até uma subimprensa venal, alimentada com dinheiro público para elogiar o poder e atacar seus críticos, é  vista como coisa normal.
Mas não é assim que a coisa funciona mundo afora, não! Ao contrário. As democracias sabem muito bem que é a divergência que torna um regime democrático, já que, como costumo dizer, todas as tiranias dispõem de governo.
De certo modo, a justa repercussão que a morte de Campos tem no exterior deveria nos envergonhar, a considerar o tratamento que mereceu por aqui enquanto estava vivo. Ainda hoje, um notório colunista governista exalta o homem que “buscava o sonho”. Eu aplaudo, e tinha divergências com ele, o homem que queria outra realidade.
Chegou a hora de a imprensa, boa parte dela ao menos, também repensar o seu papel e se perguntar até onde, com alguma frequência, não serve de esbirro a um projeto de poder que pretende eliminar o contraditório. Por Reinaldo Azevedo

Cartas de Seattle: Equipe de filmagem? Onde?, por Melissa de Andrade


A famosa série de TV Grey’s Anatomy se passa em Seattle. No imponente mas fictício hospital Grey-Sloan Memorial Hospital acontecem os encontros e desencontros dos personagens há 11 temporadas. À exceção das cenas em locais característicos da cidade, Grey’s Anatomy não é filmada em Seattle.
O sucesso The Killing, do Netflix, também se passa em Seattle e também não foi filmado em Seattle. Mesma coisa com a nova série da BBC America, Intruders. O drama sobre uma sociedade secreta que busca a imortalidade tem algumas tomadas na cidade, mas a maior parte da filmagem foi feita fora daqui. O grande sucesso Frasier, de 11 temporadas, só teve um episódio filmado na cidade, embora todos os personagens principais vivessem e trabalhassem aqui.
O estado de Washington, onde fica Seattle, está perdendo feio a disputa pelo incentivo fiscal para a indústria de propaganda e cinema. Oferece 15% a 35% de retorno fiscal para despesas com contratação de mão de obra e serviços locais, desde que 85% dos trabalhadores envolvidos na produção sejam residentes de Washington. Ainda assim, o teto do programa é de US$ 3,5 milhões por ano. Que foi atingido em maio.
Sabe o tamanho do programa da vizinha Vancouver, no Canadá, a apenas 2h de Seattle? US$ 250 milhões em incentivos a cada ano. Com paisagem parecida, mas pontos turísticos bem diferentes, Vancouver é o destino natural para muitas tramas de orçamento gordo que se passam em Seattle. Com edição competente, uma se passa pela outra e fica tudo certo. Em Seattle, ficam os projetos independentes, lá pela casa dos US$ 5 milhões. 
Até o Oregon está com mais visibilidade no setor (o “até” fica por conta da eterna rixa entre os estados): as séries Grimm e Portlandia são filmadas por lá. “The Librarians”, uma nova série, também. Resultado do aumento do programa de incentivos fiscais para US$ 10 milhões.
As restrições de Seattle significam perda financeira para grandes produções. Não importa qual bonito seja o lugar; o orçamento dita muitas das escolhas. Pior para Seattle.

Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview e, às sextas, escreve para o Blog do Noblat.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO CONTRADIZ ROSEANA SARNEY SOBRE PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS NO ESTADO



sexta-feira, 15 de agosto de 2014


O Poder Judiciário do Maranhão negou ter determinado o pagamento de uma dívida do governo estadual a uma construtora: um precatório. O governo tem afirmado que o pagamento tinha sido ordenado pela Justiça. O Tribunal de Justiça foi a público para contestar o governo do Maranhão. E esclarecer uma declaração dada pela governadora Roseana Sarney ao Jornal Nacional. Na última terça-feira (5), a governadora negou ilegalidades no repasse à construtora Constran. E disse que apenas cumpriu o que a Justiça determinou. “Nós só fizemos o que a Justiça mandou e com a anuência do Ministério Público. E decisão judicial a gente não discute, a gente cumpre”, disse Roseana Sarney. Nesta quarta-feira (13), em nota oficial, o Tribunal de Justiça do Maranhão informou que não houve qualquer determinação para pagar o precatório da Constran. E que, desde setembro do ano passado, a dívida foi excluída da lista de pagamentos a pedido do Ministério Público. Em novembro, o governo do Maranhão e a Constran fecharam um acordo extrajudicial para que a empresa recebesse R$ 113 milhões. O acordo foi homologado - ou seja, reconhecido pela Justiça. O caso do pagamento à empresa Constran veio à tona depois do depoimento prestado à Polícia Federal por Meire Poza, que foi contadora do doleiro Alberto Youssef, um dos presos na Operação Lava-Jato. A contadora disse que a construtora pediu que Youssef subornasse o governo do Maranhão, oferecendo R$ 6 milhões. Em troca, a empresa furaria a fila de pagamentos judiciais e receberia, antecipadamente, R$ 120 milhões. Ainda segundo a contadora, por ter negociado o acordo, Youssef receberia R$ 12 milhões. Segundo o portal da transparência do governo do Maranhão, já foram liberados R$ 33 milhões desse precatório à Constran.

OBRA-PRIMA DO DIA (TAPETES) Jean Lurçat e suas magníficas tapeçarias


Jean Lurçat nasceu em Bruyères (Vosges). Seu pai esperava que ele estudasse medicina. Jean bem que tentou seguir o caminho traçado pelo pai, mas em 1912 desiste definitivamente e parte para Paris. Lá ele frequenta as aulas da Escola de Belas Artes até se decidir pela Academia Colarossi, na célebre rua de la Grande-Chumière, onde muitos artistas mantinham seus ateliers. Matricula-se nas aulas do gravurista Bernard Naudin.
Em 1913 fundou, junto com alguns outros artistas, Rilke e Elie Faure entre eles, a revista "Les feuilles de mai".
Em 1917 expõe suas primeiras litogravuras na galeria Tanner, em Zurich. E, nesse mesmo ano, pede à sua mãe que teça duas tapeçarias, seguindo seus desenhos:Filles Vertes e Soirées en Grenade.
Viaja muito até que, em 1920, se fixa em Paris e vai viver em casa de Marthe Hennebert, que havia sido a musa inspiradora de Rainer Maria Rilke. Foi Martha quem teceu, em petit-point, as tapeçarias Pêcheur e Piscine.
Amplia cada vez mais seu leque de amigos e influências. Mas não para de viajar, paixão que nunca largou e que serviu de escola e inspiração para esse artista de múltiplos talentos.
Em 1922 expõe pela primeira vez em Paris, alguns guaches, óleos e sua quinta tapeçaria, Le cirque. Logo em seguida parte em nova viagem, dessa vez uma longa ausência, de 1923 a 1927. Em 1928 vai aos EUA, onde expõe seus trabalhos, e depois a Moscou.
Continua pintor, gravurista e viajante. Faz belos cartões destinados a se transformar em tapeçarias. Na década de 50 se interessa pela cerâmica e a partir daí faz potes, pratos, travessas, azulejos e monta seu maior trabalho em cerâmica, que é a fachada da Maison de la Radio de Strasbourg.
Sua saúde é frágil, o que não o impede de trabalhar sem parar. Em janeiro de 1966, morre subitamente em Saint Paul de Vence, na Provence.


A vida de Jean Lurçat é rica e interessante, e muito inspiradora. Mas é das tapeçarias que quero falar e escolhi três:
Liberté                                                                                         
                
Sobre um fundo ocre se destacam, no centro, dois astros que passam, um diante do outro, tal qual um eclipse. Nos quatro cantos da tapeçaria podemos ler versos do poema Liberté de Paul Eluard; as últimas palavras do poema estão bordadas em cima do sol:

Pour te connaître/ Pour te nommer/ Liberté 

Obra tecida clandestinamente em 1943, ela ultrapassa sua função meramente decorativa. O sol com seus raios em chamas avermelhadas é o gerador da vida e da esperança, em contraste com o astro sombrio colocado atrás do sol. Nessa figura escura podemos divisar crânios, imagens da destruição e da morte. O galo que figura acima do sol tem vários significados, além de representar a França, ele ali evoca a vitoria, um símbolo triunfal da resistência contra o inimigo.

Champagne
                                                             
 A composição dessa tapeçaria é toda em diagonal, pois o artista quis exprimir o vai e vem, o impulso, a alegria de viver. À esquerda um tonel de champagne, em madeira, encerrado em uma vinha com raizes poderosas; iluminada por raios azuis, dela escapam jatos de bolhas brancas, azuis e vermelhas, às quais se misturam borboletas multicoloridas. Pousada no solo, uma cornamusa sugere que a música contribuiu para a festa.
Derramada na terra, a bebida a fertiliza e dá vida à uma plantação luxuriante de íris em tons de azul.
No chão, à direita, um crânio voltado para baixo, que mal se distingue, tem as órbitas tomadas por raízes, modo escolhido por Lurçat para falar de todo o vigor da vida, confirmando sua esperança no homem.
Foi numa viagem ao Brasil que ele se encantou com as borboletas "o brilho de suas cores, as linhas soltas, surpreendentes, a explosão de movimentos".

Conquista do Espaço

                                                                                                             
Tapeçaria com mais de 10 m de comprimento, sua leitura pode sugerir, numa primera vista, o caos. Mas é um caos organizado em ritmos, espirais, o infinito. Essa visão plástica, artística e simbólica é a expressão de um mundo em constante movimento, em oposição a nosso universo terrestre mais estático. 

Lurçat compreendeu e tornou plasticamente visível a interpenetração dos diferentes universos. E isso fez dele um homem à frente de seu tempo.



Liberté
1943
2,83 x 3,64 m
Atelier Picaud, Aubusson
Doação de Simone Lurçat, 1988
Champagne
1959
4,40 x 7,02 m
Atelier Tabard, Aubusson
Sixième tapisserie du Chant du monde (1957-1966)
Acervo Simone Lurçat, 1967
Conquista do Espaço
1960
440 x 1035 cm
Atelier Tabard, Aubusson
Huitième tapisserie du Chant du monde (1957-1966)
Acervo Simone Lurçat, 1967

Texto Musées d ' Angers - adaptação e tradução mhrrs

'O PARAÍSO PERDIDO" - PERCIVAL PUGGINA


"A Teologia da Libertação é mais importante que o marxismo para a revolução latino-americana" Fidel Castro, citado por Frei Betto em "O Paraíso perdido", pag. 166.
Paraíso perdido é o título de uma obra poética de John Milton sobre a tentação e queda de Adão e Eva. E é, também, o título de um livro de memórias gastronômicas e de militância comunista em que Frei Betto descreve suas andanças pela América Latina e Leste Europeu nos anos 80.
São mais de 400 páginas relatando dezenas, talvez mais de uma centena de viagens e itinerários em contato com lideranças católicas e governos comunistas, cumprindo dois objetivos: aproximar os católicos do comunismo e apresentar a Teologia da Libertação (TL) às lideranças comunistas. Muitas dessas viagens tiveram Cuba como destino e Fidel como figura central. Ao longo dessa jornada em que o frei vendia mercadoria avariada para os dois lados, ele e Fidel se tornaram amigos.
O relato se encerra pouco após a queda do Muro de Berlim, com o desfazimento da União Soviética. As longas páginas finais em que discorre sobre a perda do "paraíso", podem ser resumidas nestas palavras do autor: "Mudar a sociedade é modificar também os valores que regem a vida social. Essa revolução cultural certamente é mais difícil que a primeira, a social. Talvez por isso o socialismo tenha desabado como um castelo de cartas no Leste Europeu. Saciou a fome de pão, mas não a de beleza. Erradicou-se a miséria, mas não se logrou que as pessoas cultivassem sentimentos altruístas, valores éticos, atitudes de compaixão e solidariedade”.
Ora, economias comunistas são estéreis. Não saciam a fome de pão. E a fome de beleza, a cultura de valores, compaixão e solidariedade, jamais foi gerada sob o materialismo de tal regime. Sem qualquer exceção, onde ele se instalou, avançou com ferocidade contra tudo que os poderia produzir. Família, liberdades, religiões e seus valores foram sempre espezinhados sob o tacão do Estado totalitário. Quem quiser detalhes, informe-se sobre o que aconteceu com padres, bispos, cardeais, instituições religiosas na Hungria do cardeal Jószef Mindzensty, na Tchecoeslováquia do cardeal Josef Beran, na Polônia do cardeal Wyszynski, na Ucrânia do arcebispo Josyf Slipyj, na Iugoslávia, do arcebispo Stepinac. O comunismo foi, sempre, uma usina de mártires.
Aliás, Nero, Décio, Diocleciano e Galério foram mais moderados e indulgentes com os cristãos do que os governantes comunistas. "Qual o produto de tantos anos de trabalho do frei?" indagará o leitor. Pois é. Ele foi razoavelmente bem sucedido em levar a desgraça do comunismo aos cristãos. E fracassou totalmente em levar o "cristianismo" da TL às elites do comunismo. Apesar disso, a Teologia da Libertação volta a ganhar vida e adeptos no ambiente católico.
_____________
* Percival Puggina (69) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, membro do grupo Pensar+.

O tempo - JOÃO BOSCO LEAL




Durante toda a vida, nas mais diversas áreas, nos envolvemos em situações extremamente distintas, diante das quais, depois de algum tempo, muito provavelmente não teríamos nos comportado da mesma maneira. Isso é o aprendizado, crescimento, e feliz é aquele que, quando necessário, se arrepende, muda de opinião e segue por novos caminhos.

Situações constrangedoras, que em algum momento nos encabularam, dias depois normalmente passam a ser divertidas, provocando risos em nós mesmos. Outras, que nos provocam algum tipo de tensão, ou mesmo de ira, após algum tempo deixam de ter importância.

Pessoas que de uma forma ou outra nos magoaram, muitas vezes não o fizeram com essa intenção e o tempo se encarrega de nos fazer esquecer as que foram provocadas propositadamente.

Só o tempo é capaz de, um dia, nos fazer entender que ele jamais foi nosso inimigo, mas nosso maior mestre, mostrando-nos a importância de cada sorriso, cumprimento, abraço ou carinho e também a das pedras encontradas em nosso caminho, algumas das quais pudemos nos desviar e das outras, que nos derrubaram.

Ele nos ensina a observar, aprender com as experiências alheias, dispensando-nos de passar pelas já vividas por outros, facilitando, assim, nosso crescimento em todos os campos e mostrando que os problemas sempre existiram e existirão, mas que a fuga nunca foi ou será uma saída apropriada ou digna.

Com ele aprendemos a aceitar e não gastarmos mais energia com algo que já não pode ser mudado e também, que quando se ama verdadeiramente, não se deve pedir, reivindicar ou exigir o mesmo, mas sim oferecer nosso amor, que poderá ser ou não aceito pela pessoa amada.

O nascimento em lares mais privilegiados, social, cultural ou economicamente não determina o futuro das pessoas, pois em muitas ocasiões essas posições se invertem com o tempo, seja pelo esforço individual de uns, sua capacidade produtiva, administrativa, ou pela falta destas em outros.

O tempo, em qualquer setor, só é útil para quem o aproveita, mas dá a todos, inclusive para os que caíram e sofreram ou aos que chegam à conclusão que o perderam, a oportunidade do amadurecimento, do aprendizado constante.

Ele diariamente mostra aos mestres que, quando ensinam, estão sempre aprendendo e aos avós - antes enérgicos com seus filhos -, que hoje só devem brincar com seus netos.

Ensina que toda escolha gera uma consequência, que as mentiras fazem estragos bem maiores que os provocados pela sinceridade, que o silêncio é a maneira mais inteligente de não se desgastar desnecessariamente e que não há juiz mais justo - e também severo -, que o tempo.

Comprova que todos os acontecimentos vividos, que deram prazer ou dores, quando se errou ou acertou, foram importantes para o aprendizado, o amadurecimento, lições que proporcionaram maior experiência e provavelmente, possibilitarão a diminuição dos erros nos próximos passos.

O tempo caminha sempre ao nosso lado e lentamente vai ensinando tudo o que realmente vale a pena.

João Bosco Leal*         www.joaoboscoleal.com.br
* Jornalista, escritor e empresário