quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ouça a última do Ciro: ‘Dilma é meio arrogante e muito, muito, muito inexperiente. E cercada de gente de quinta categoria’

25/07/2013
 às 17:01 \ Direto ao Ponto

Augusto Nunes


ATUALIZADO ÀS 17:01 DE 25 DE JULHO DE 2013
Quando chuta de bico, Ciro Gomes quase sempre manda a bola no pau de escanteio. Mas às vezes acerta o ângulo com um petardo indefensável. Fez um golaço, por exemplo, ao qualificar o PMDB de “ajuntamento de assaltantes”. A pancada foi tão precisa quanto as desferidas nesta terça-feira numa entrevista transmitida pela rádio Verdinha AM, de Fortaleza.
Nada impede que Ciro Gomes diga o contrário na semana que vem, ou que volte a prestar vassalagem a Lula na próxima entrevista. Avaliações corretas não têm prazo de validade. E o palavrão que encerra o diagnóstico continuará resumindo exemplarmente a política de alianças partidárias adotada pelos governos do PT.
Em abril, Dilma informou que o Brasil foi inaugurado por cearenses. (Os navegantes que zanzaram pela costa nordestina antes de 1500, não custa ressalvar, só inauguraram uma vertente de historiadores que no momento tornam ainda mais divertidos os chiliques dos blogueiros de aluguel). Pelo que anda dizendo, o ex-governador do Ceará cismou que o país parido por seus antepassados pode não sobreviver ao pior ministério de todos os tempos.
Tudo somado, Ciro acha que o governo Dilma é uma zona. Acertou.

CHARGE DO NEWTON


Esta charge do Newton Silva foi feita originalmente para o

CHARGE DO SINOVALDO

random image
Sinovaldo, hoje no jornal NH (RS)

O Rio e as ruas, por Mara Bergamaschi


Desvendar uma cidade não é simples. Sobretudo para quem não nasceu nela. E ainda mais se a cidade em questão é consagrada por um punhado de estereótipos. Quando generalizações superlativas não batem com a realidade, o jeito é ler e pesquisar.
A volta ao passado ajuda a compreender este Rio contemporâneo que se insurge sem trégua, desde junho. As capitais sossegaram, mas o Rio não. Quem continua nas ruas são os estudantes. Que ainda recebem respaldo da população da cidade. Pelo simples fato de que enfrentam uma polícia truculenta e arbitrária, sob as ordens de um governo com a popularidade em queda livre.
O conforto sensorial que a natureza exuberante da cidade oferece é um bom ponto de partida para a reflexão sobre o Rio e as ruas – hoje conflagradas. Com uma paisagem dessas, quem não gostaria de estar ao ar livre, de sair de casa? Sim, o carioca gosta muito da rua – é a sua principal área de lazer.
A “vocação do prazer” (título do livro de Rosa Maria Barboza de Araújo, Rocco, 1993) atribuída ao Rio é uma construção social e ideológica recente, inaugurada com a República (1889). Que moderniza, embeleza e equipa a capital, abrindo o espaço público - antes insalubre, precário e perigoso. Surge uma classe média que se educa nas escolas públicas, frequenta teatros e confeitarias, diverte-se nas praças e praias, promove um carnaval elegante.

Manifestações contra aumento das tarifas, Rio de Janeiro, 1956. Foto: Acervo Estadão

E também protesta nas ruas – e neste caso estará ao lado das camadas populares - pela melhoria da qualidade dos incipientes serviços públicos, sobretudo transportes, água, saneamento. No início do século XX, foram as revoltas com esta motivação geral – e não as pautas sindicais ou trabalhistas - que tiveram participação ativa da família carioca. Semelhante aos dias de hoje.
Capital de 1763 a 1960, com mais de um milhão de habitantes já em 1920, o Rio de Janeiro nunca teve perfil social que favorecesse a ordem. Distrito Federal ou não, a cidade usou muito as forças de repressão como instrumento de controle social urbano – como vemos hoje com as UPPs. A história também mostra que, exatamente como agora, a polícia aqui sempre foi julgada como negligente ou abusiva.
Se a polícia pouco mudou, a cidadania evoluiu – e muito. Com uma população politizada e crítica, dona da mais alta escolaridade do país durante décadas – Brasília passou à frente -, o Rio é termômetro da democracia. Hoje abriga protestos tão violentos que as reivindicações caíram em segundo plano. Neste contexto, as alianças entre quem está nas ruas e quem está em casa podem caminhar para o impasse - já favorecido pelas ações de um governo que tem se mostrado inepto.

Mara Bergamaschi é jornalista e escritora. Foi repórter de política do Estadão e da Folha em Brasília. Hoje trabalha no Rio, onde publicou pela 7Letras “Acabamento” (contos,2009) e “O Primeiro Dia da Segunda Morte” (romance,2012). É co-autora de “Brasília aos 50 anos, que cidade é essa?” (ensaios,Tema Editorial,2010).

Os problemas da adaptação ao verão, por Ana Carolina Peliz


O verão finalmente chegou a Paris, com temperaturas que ultrapassam os 30 graus. Isso poderia ser uma boa notícia se a França não fosse um país despreparado para o calor. Os franceses têm tão pouca intimidade com as altas temperaturas, que a maioria deles não sabe como agir quando o termômetro ultrapassa os 25 graus, fato que acontece raramente.
Enquanto em outros países do mundo, nesta época do ano bares e cafés vendem uma variedade de frappés, chás e bebidas frias, aqui o conceito “gelado” não existe. Apesar de usarem o aquecimento durante quase o ano inteiro, a maioria dos franceses abomina o ar condicionado e o responsabiliza por todos os males da humanidade. Alguns se permitem utilizar um ventilador, mas somente durante a noite.
Além disso existem vários comportamentos que fazem parte de um senso comum ancestral, que persistem atualmente. Por exemplo, muitas pessoas acham que as portas e janelas devem ficar fechadas para o calor não entrar.
Claro que fechar as persianas pode ajudar a baixar a temperatura de um cômodo amplo. Mas um apartamento de 50 metros quadrados, com janelas herméticas, recebendo sol o dia todo ou escritórios acarpetados com computadores ligados se transformam rapidamente em verdadeiras estufas.

Foto: Bertrand Guay / AFP

Outra lenda que persiste é que é necessário se cobrir para se proteger do calor. Para os tuaregues do deserto, que se cobrem com roupas de linho para se proteger do sol, isso funciona. A versão parisiense destes povos nômades do norte da África, se cobre com camisetas, calças, meias e jaquetas.
Almoçar sob o sol do meio dia, correr e fazer esportes às três da tarde durante o verão também são atividades que parecem normais para um francês médio. Por isso, cada ano, o Estado francês lança um plano “canicule” para alertar as pessoas sobre os perigos das ondas de calor e informar sobre atitudes que parecem tão simples, como ingerir líquidos e evitar o sol nas horas mais quentes do dia.
Eu estou convencida de que na canícula de 2003 – uma das maiores da história da Europa, que custou a vida de 15 mil pessoas, somente na França –, as mortes foram causadas por estes comportamentos de alto risco e pela dificuldade de adaptação às mudanças de temperatura. Parece estranho, mas na verdade a relação que grande parte dos franceses tem com o calor não é muito diferente da que temos com o frio.

Ana Carolina Peliz é jornalista, mora em Paris há cinco anos onde faz um doutorado em Ciências da Informação e da Comunicação na Universidade Sorbonne Paris IV.

Charge do Sponholz


Jogue o seu Pipeline de vendas no lixo!

Por  em 21 de julho de 2013



A grande maioria dos vendedores que tem por ai NÃO SÃO medidos pelo número de clientes qualificados que eles encontram no mercado, mas sim pelo número de LEADS que eles geram.
A grande maioria das forças de vendas que tem por ai ainda insistem na idéia FURADA da gestão do FUNIL DE VENDAS ao invés de desenvolver um CILINDRO DE VENDAS cheio de clientes qualificados previamente pela própria equipe de vendas.
No CILINDRO DE VENDAS o cliente é trabalhado pelo vendedor ao longo de todo processo do relacionamento; a mesma quantidade de clientes que entram no CILINDRO tem que sair do CILINDRO; no tradicional e MEDÍOCRE funil de vendas, os vendedores medíocres jogam trocentos leads lá dentro esperando que meia dúzia vire alguma coisa no final.
O Funil de Vendas, como o próprio nome diz, entende que você precisa gerar 100 leads para fechar 2; a idéia do Cilindro de Vendas, por sua vez, entende em trabalhar apenas com os clientes qualificados que podem gerar negócios e sair fora de todo e qualquer negócio que foge do perfil do cliente ideal que a empresa procura.
Se tem uma coisa que a grande maioria dos vendedores precisa fazer para serem mais produtivos é QUALIFICAR os clientes e não gerenciar leads.
Mas ninguém se importa com isso, certo?
Alguém aqui tem algum tipo de questionário de qualificação de clientes e realmente usa o bicho no seu dia-a-dia???
Uma das principais razões que leva a grande maioria dos vendedores a não baterem suas metas no dia-a-dia é a insistência dessa turma em vender para clientes não qualificados.
Um típico vendedor medíocre parece mulher. Os caras arrumam clientes potenciais que claramente apresentam problemas no início do relacionamento, mas ainda assim eles insistem em trabalhar o cliente porque acreditam que são capazes de mudar a cabeça do cara no futuro próximo.
Não rola. Isso raramente acontece.
Enquanto os medíocres perdem tempo pensando que podem mudar os outros, os melhores vendedores investem o seu tempo em encontrar e qualificar clientes que realmente tem o perfil ideal para fechar os negócios.
JOGUE FORA O SEU PIPELINE DE VENDAS!!!
AGORA!!!
O BICHO NÃO SERVE PARA NADA!
Qualifique absolutamente TODOS OS CLIENTES que chegarem até você ANTES do vendedor começar a perder o seu tempo com o cara.
Agora, o que é um cliente qualificado???
Eu tenho certeza que a grande maioria dos vendedores e gestores de vendas que tem por ai não tem a mínima idéia do que seja um cliente qualificado para as suas empresas.
O que exatamente você procura descobrir do cliente no primeiro contato?
Antes de engajar qualquer cliente em um processo de vendas, você tem que qualificar os caras!
Algumas perguntas que você poderia usar na hora da qualificação são:
1. Por que o cliente quer comprar?
2. Por que o cliente não vai comprar?
3. Quem toma a decisão de comprar?
4. Quem está envolvido no processo de decisão?
5. Quem são os seus concorrentes?
6. Qual é o orçamento?
7. Quais são as motivações do cliente para comprar?
8. O que você precisa dizer para fazer o cliente comprar?
9. O que é importante para o cliente?
10. Por que eles compraram na última vez?
11. O que eles querem mudar dessa vez?
12. Se eles pudessem ter o que procuram, como seria?
Não dá para fechar um cliente que não é qualificado!
A grande maioria dos vendedores ACREDITA nisso mas NÃO PRATICAM isso. Não é porque o cara pediu uma cotação que ele é qualificado. Não é porque o cara trabalha em uma grande empresa e parece interessado no que você faz que ele é qualificado. Não é porque o cara disse que o negócio está 100% fechado que ele é qualificado. 
Vendedor medíocre olha para a minha lista de perguntas de qualificação e pensa: “Esse cara é louco. Não dá para fazer esse tipo de pergunta para um cliente em uma primeira ligação.”
Beleza, não faça, e continue vivendo a sua vidinha de vendedor medíocre para o resto da sua vida. 
Eu também não vou perder o meu tempo tentando mudar a cabeça de vendedor que não quer mudar a maneira de pensar. Eu simplesmente corto o cara fora e recomendo você a fazer o mesmo. 
ARREBENTA!!!!

Via RSS de BizRevolution. Um Novo Olhar Sobre As Mesmas Coisas.

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Newsfeed Jornal do Empreendedor – escreveu  posts no Jornal do Empreendedor.
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Sindicatos dizem que governo subtraiu R$ 300 bi do FGTS


LEONEL ROCHA
15/07/2013 07h30 - Atualizado em 15/07/2013 08h14


Esse é o valor que 800 sindicatos da Força Sindical cobram do governo federal em centenas de ações impetradas na Justiça. Eles alegam que essa montanha de dinheiro foi subtraída do FGTS a partir de 1999, data a partir da qual o governo teria manipulado artificialmente a TR, índice que atualiza os depósitos do fundo. A tungada na correção chegaria a 88,3% dos saldos atuais. Se for condenado, o governo terá de desembolsar uma bolada parecida com a que gasta com o seguro-desemprego. 

Surge, enfim, o nome da mudança


Guilherme Fiuza, ÉPOCA
A revolta das ruas produziu um milagre. Não as votações espasmódicas do Congresso Nacional, nem a revogação de aumentos das tarifas de ônibus. Esses foram atos oportunistas, que logo sumirão na poeira da história, embora tenham sido celebrados como vitórias revolucionárias.
O milagre também não foi a reação do governo Dilma Rousseff, que propôs ao país um plebiscito para reformar a política. Outros governantes já usaram alegorias para embaçar o debate. Como a alegoria de Dilma é especialmente fajuta, não será comentada neste espaço. O milagre da onda de passeatas foi a reabilitação dele – o filho do Brasil, o homem e o mito, Luiz Inácio Lula da Silva.
A opinião pública brasileira é um show. A pesquisa Datafolha que registrou queda na avaliação do governo Dilma quase à metade revelou que, hoje, a eleição presidencial iria para o segundo turno. A não ser que Lula entrasse no páreo. Aí ele seria eleito em primeiro turno. O povo, revoltado com tudo isso que aí está, puniu Dilma nas pesquisas porque quer mudança. E sua opção de mudança é Lula. Viva o povo brasileiro!
A pesquisa revelou mais. Quem teria, hoje, o melhor preparo, entre os candidatos, para resolver os problemas econômicos do Brasil? Em primeiro lugar, disparado: Lula. É um resultado impressionante. A maioria do eleitorado deve estar escondendo alguma informação bombástica.
Devem ter algum segredo, guardado a sete chaves, sobre o novo Lula. Diferentemente do velho, esse aí não deve ter nada a ver com Dilma, Guido Mantega, Gilberto Carvalho, José Dirceu, enfim, a turma que estourou as contas nacionais para bancar o populismo perdulário.
Não, nada disso. O novo Lula – esse que a voz do povo descobriu e não quer nos contar – é um administrador moderno, implacável com o fisiologismo. Um Lula que jamais daria agências reguladoras de presente a Rosemary Noronha, para ela brincar de polícia e ladrão com os companheiros (é bem verdade que a polícia só chegou ao final da brincadeira).
Esse Lula, que hoje seria eleito para desenguiçar a economia brasileira, sabe que politizar e vampirizar uma Anac compromete o serviço da aviação. O povo foi às ruas por melhores serviços de transportes, e o novo Lula não faria como o velho Lula – aquele que transformou as agências do setor num anexo do PT e seus comparsas. Jamais.
O povo brasileiro é muito sagaz. Descobriu o que nem um sociólogo visionário descobriria: o sujeito que pariu Dilma, montou seu modelo de administração e dá pitaco nele até hoje fará tudo completamente diferente, se for eleito presidente em 2014. Quem poderia supor uma guinada dessas?
Só mesmo um povo sacudido pela revolta das ruas faria essa descoberta genial. O grande nome da oposição a Dilma é Lula. É ele quem saberá levar as finanças nacionais para onde Dilma, segundo a pesquisa, não soube levar. O eleitor brasileiro é, desde já, candidato ao Prêmio Nobel de Economia por essa descoberta impressionante.
Como se sabe, Lula manteve a política econômica de Fernando Henrique – até porque seu partido não tinha política de governo, não tinha projetos administrativos (continua não tendo), não tinha nada. Para manter a militância acesa, o ex-operário assumiu a Presidência criticando o Banco Central.
Auxiliado pelo vice José Alencar, inaugurou o primeiro governo de oposição da história. (Longe dos holofotes, pedia pelo amor de Deus para o BC continuar fazendo o que estava fazendo, já que ele não entendia bulhufas daquilo.)
A conjuntura internacional foi uma mãe para o filho do Brasil, e ele torrou o dinheiro do contribuinte na maior festa de cargos e propaganda já vista neste país. Lançou então a sucessora, que fez campanha dizendo que o PT acabara com a inflação.
O único erro de cálculo dos companheiros foi esquecer que a desonestidade intelectual tem pernas curtas. E a conta do charuto do oprimido chegou: eis a inflação de volta. (Ao negar esse fato, Mantega foi convidado pelo companheiro Gilberto Carvalho a dar um passeio na feira.)
Mas vem aí o novo Lula, ungido pela sabedoria das massas, para salvar a economia brasileira. Qual será seu segredo? Será a substituição de Guido Mantega por Marcos Valério? Pode ser. Até porque o país não suporta mais amadorismo.

Afinal, por que tantas garantias aos criminosos?


Posted: 24 Jul 2013 08:00 AM PDT

Fonte foto - CB Notícias.
POR ANA CAROLINE TEIXEIRA

Estamos vivendo em uma época em que parece haver um excesso de direitos às "pessoas do mal em detrimento das "pessoas do bem" (pessoas do bem x pessoas do mal: dicotomia fictícia, mas que serve para ilustrar).
Os questionamentos são muitos: foi condenado, mas por que recorrer em liberdade? Foi pego em flagrante, por que foi solto? Confessou, por que ainda se falar em produção de provas?
A resposta é simples: porque ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória! É o artigo 5º, LVII, da Constituição da República. Parece balela, mas não é.
É justo o anseio da população (dentro da qual me enquadro) para que a justiça seja feita rapidamente, para garantir que aquele que matou friamente alguém não esteja solto por aí, podendo a qualquer hora matar outra pessoa. Também é justa a revolta com a quantidade de crimes brutais que a cada dia parecem aumentar.
Mas não podemos esquecer que vivemos em uma sociedade em que se tem uma polícia deficitária, mal preparada, sem estrutura, e mesmo havendo boa vontade, é muito difícil fazer um bom trabalho.
Que temos uma mídia sensacionalista e irresponsável que publica matérias condenando pessoas sem mesmo ter havido o mínimo de investigação. Mostram seus nomes, seus rostos, marcas essas que mesmo com uma futura absolvição nunca serão apagadas.
Temos uma Defensoria Pública que caminha a passos de tartaruga. Em Santa Catarina,os primeiros defensores tomaram posse esse ano. No Paraná já houve concurso, mas o senhor governador ainda não nomeou defensores (ele diz que não tem dinheiro, mas um levantamento aponta que o número de cargos comissionado aumentou em 10% em sua gestão).
O resultado de tudo isso – e muito mais – sem as garantias citadas é: injustiça (não que com garantias haja sempre justiça).

Estamos vivenciando um caso muito simbólico aqui no Paraná.
No dia 28 de junho foi encontrado na cidade de Colombo (região metropolitana de Curitiba) o corpo da Tayná, jovem de 14 anos que estava desaparecida há três dias. A família obteve a informação de que os responsáveis pelo delito eram três funcionários do parque de diversões da redondeza. A câmera de segurança do parque mostrou que ela havia passado ali pela frente no dia que sumiu. Revoltada (de fato foi terrível o crime: estupro e homicídio), a população local incendiou o parque de diversões. Saiu na Veja: “Adolescente é estuprada e morta por funcionários de parque de diversões no PR”. Os três suspeitos confessaram o delito. Ou seja, caso praticamente solucionado. Cadeia neles! Pena de Morte! Castração química!

No entanto, dias depois, descobre-se que o sêmen encontrado na garota não era dos acusados. A OAB foi averiguar e descobriu que um dos “acusados” estava com suspeita de perfuração intestinal e com a costela quebrada; outro está com ossos à mostra de tantos ferimentos e está surdo, pois teve o tímpano rompido; o outro não tinha ferimentos aparentes. Eles então afirmaram que não cometeram o delito e que confessaram sob tortura. A polícia admite um possível erro.

E agora? O que mudou? Será que não teria que se ter aguardado a perícia antes da mídia estampar nos jornais o nome e os rostos dos garotos? Será que as pessoas não teriam que ter aguardado a investigação criminal antes de atear fogo no parque? Antes disso ainda, será que a polícia não deveria ter investigado ao invés de torturar três pessoas para dar uma “solução” ao crime? Mas vale a pena torturar, Jack Bauer salvou muitos americanos assim.
Não estou dizendo que esses jovens não mataram a garota, pode ser que tenham matado. Mas isso só vai se descobrir ouvindo testemunhas; fazendo perícia; colhendo demais provas. Não se faz em um dia, em uma hora.

Enfim, esse é um caso emblemático para exemplificar o quão importante é não se ter um julgamento imaturo. Nem pela polícia, nem pelo judiciário, nem pela mídia, nem pela população. Casos iguais a esse existem diversos por aí.
Isso não nos tira o direito de nos indignar com a maldade humana, nem de cobrar que se apurem os delitos com agilidade, pelo contrário, devemos cobrar o governo para que ele estruture a polícia, devemos cobrar do judiciário que os casos sejam julgados.

Mas nunca se devem suprimir as garantias processuais, até mesmo porque qualquer dia pode ser nossa vez na fila dos condenados, por estar no lugar errado, na hora errada.

*Ana Caroline Teixeira é advogada, formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, com especialização na Fundação Escola do Ministério Público.

Como fazer as pessoas gostarem de você imediatamente



Qual a melhor maneira de vencer o obstáculo inicial e conquistar imediatamente a simpatia das pessoas?
Se você está em reunião com um cliente pela primeira vez, ou vai iniciar um novo trabalho, você quer passar uma boa primeira impressão, não é mesmo?
Mas, além do óbvio – ser amigável e gentil, educado e se vestir corretamente – há algo mais que pode ser feito para que as pessoas gostem de você imediatamente?
O psicólogo Robert Cialdini aponta uma estratégia como a mais negligenciada que é buscar, rapidamente, pontos em comum com a pessoa com que você está interagindo para se criar um nível de confiança compartilhada.
A conexão não tem que ser única, ou significativa. Talvez vocês têm uma história parecida, ou cresceram em lugares próximos, por exemplo. Mas isso serve a um propósito psicológico poderoso que podem aumentar as chances das pessoas irem com a sua cara imediatamente.
Se você já sabe com quem irá se reunir com antecedência, você não deve, em momento algum, hesitar e pesquisar um pouco mais sobre essas pessoas.
Vá ao Facebook e LinkedIn e veja o que essa pessoa tem de informação sobre si mesma. As coisas que estão sendo compartilhadas online não são nenhum segredo e, se encontrarmos algum detalhe em comum, poderemos tirar um ótimo proveito disso.
O psicólogo Robert Cialdini diz que você não deve ignorar o valor de conversa fiada na construção de relações.
O psicólogo Robert Cialdini diz que você não deve ignorar o valor de conversa fiada na construção de relações.
Se a reunião for espontânea (como uma conferência com alguém), é possível conduzir a conversa para identificar interesses em comum. Não hesite em oferecer algumas informações sobre você, desde que seja adequada ao local de trabalho e à ocasião.
Há uma pesquisa que mostra que a auto revelação é recíproca e, significa que se você compartilhar detalhes sobre si mesmo, as pessoas tendem a também falarem sobre si mesmas e quando as coisas comuns se encontram, temos um ótimo relacionamento.
Isso pode parecer uma conversa fiada para muitas pessoas, mas Cialdini acredita que ela seja fundamental para o sucesso nos negócios.
A fraqueza dos seres humanos é que tendemos a não fazer o que é feito por culturas ancestrais: passar o tempo de maneira sociável, interagir com outras pessoas para que haja um contexto de comunalidade reconhecido pelas partes envolvidas, de modo a fazer com que as interações subsequentes ao primeiro contato sejam mais tranquilas e recíprocas.
A próxima vez que você estiver esperando para passar uma grande primeira impressão, a sua melhor aposta precisa ser encontrar, rapidamente, um terreno comum e fertiliza-lo o mais rápido possível.
Espiral do comportamento humano
O espiral do comportamento humano influencia no relacionamento com as pessoas ao nosso redor.

As pessoas preferem se relacionar com semelhantes

Isso significa, estabelecer aquilo que muitas pessoas conhecem como rapport, que é a maneira de criar uma conexão entre os interlocutores e além disso, a simpatia entre os negociantes em uma reunião.
O dicionário The American Heritage define o rapport como a relação especialmente única de confiança ou afinidade emocional entre as pessoas.
Cria o rapport pode ser entendido como o estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em uma relação. Uma vez mais temos a palavra confiança sendo utilizada para a definição desta técnica.
E, criar laços em comum entre os interlocutores é o maior aliado de uma pessoa que quer estabelecer uma imediata boa impressão e assim, conquistar aliados em seus relacionamentos.
___
Este artigo foi adaptado do original, “How to Get Someone to Like You Immediately”, da revista Forbes.

Autor

Enrico Cardoso – escreveu  posts no Jornal do Empreendedor.
Enrico Cardoso trabalha com storytelling para construção de marcas. Acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: contando histórias.

Como conseguir tudo que você quer


Você – e todo mundo – quer ser bem sucedido no que faz. Entenda como fazer isso acontecer

Conseguir o que você quer em sua carreira e sua vida pode não ser tão difícil quanto parece.
Muitas pessoas conseguiram ser bem sucedidas e realizadas em sua vida e, analisando o comportamento delas, podemos aprender 7 princípios para ajudar isso a acontecer.
Aqui está a receita sobre como ser bem sucedido na carreira, na vida e em tudo que você faz.

#1. Nunca pare de ouvir

Ouvir é uma das habilidades mais importantes nas relações pessoais e profissionais.
Ernest Hemingway, certa vez disse: “quando as pessoas falam, ouça completamente. A maioria das pessoas nunca escuta”.
É triste, mas é verdade: a maioria das pessoas têm a sua própria agenda e estão muito ocupadas conversando (ou tentando falar) para ouvir o que você tem a dizer.
Então, aqui está o paradoxo: se você, ao contrário da maioria das pessoas, pode realmente ouvir com empatia, então as pessoas vão gostar de você – e, eventualmente, ajudá-lo a conseguir o que deseja.

#2. Ajude os outros

Isso pode ser um sonho, mas funciona: quando você quer alguma coisa de alguém, em vez de pedir algo, ajude essa pessoa a conseguir, antes de qualquer coisa, algo que ela queira.
Se você não sabe o que as pessoas querem, simplesmente pergunte como pode ajuda-las.
Uma vez que muitas pessoas estão tentando apenas ajudar a si mesmos, quando você tenta ajudar os outros a ter sucesso em seus objetivos e sonhos, você vai acabar se destacando.
E aquelas pessoas que você realmente ajuda, acabam fazendo o possível para ajudá-lo a ter sucesso e alcançar aquilo que você realmente quer. Ajude os outros em primeiro lugar, sem esperar nada em troca – e o retorno será enorme.
Lembre-se sempre de ajudar as pessoas.
Lembre-se sempre de ajudar as pessoas.

#3. Seja você mesmo

Eu não tinha ideia de que ser autêntico poderia me tornar tão rica quanto me tornei. Se tivesse, teria feito isso muito antes. Oprah Winfrey.
Profissionais, especialmente de uma geração mais velha, tendem a ter um período embaraçoso com a questão da autenticidade e transparência no trabalho.
As pessoas têm dificuldades especialmente com pessoas que não conhecem bem. Muitos também têm dificuldades em se revelarem no trabalho para pessoas que acabarm de conhecer.
Abra-se para as pessoas se tiver chance e você será, certamente, recompensado.

#4. Converse, não venda

As pessoas não querem que você venda nada para elas. Então, se você tem um produto, serviço ou ideia que quer vender, desista dessa ideia.
Em vez disso, concentre-se em contar uma grande história – cativar seu público, criar vida, mostrar o futuro, e pintar um grande retrato do que vai acontecer se você conseguir o que deseja.
Quando você ficar bom em contar histórias, as pessoas vão querer fazer parte da sua história.

#5. Injete paixão em cada interação

A paixão é contagiosa. Se você não for apaixonado pelo que você estiver fazendo, porque alguém irá se importar? Se você quiser algo, você precisa estar mais animado e dedicado a essa coisa do que ninguém.
Caso contrário, talvez você não esteja tão apaixonado assim pela sua ideia.
Mas isso não significa que você precisa sair saltando ou fazendo teatro para convencer as pessoas de alguma coisa. Você só precisa demonstrar a sua verdadeira paixão, da mesma maneira que ela é verdadeira para você.
Coloque paixão em tudo que você faz.
Coloque paixão em tudo que você faz.

#6. Surpreenda e encante

Quando você entra em um cassino, sempre tem uma máquina caça-níquel à sua espera, dizendo que uma pessoa acabou de ganhar um dinheiro ali.
Isso é o que os psicólogos chamam de recompensas variáveis. Você não sabe quanto vai ganhar, mas mesmo assim você cria expectativas positivas para se sentir animado, mesmo quando você não está ganhando.
Quando você conseguir surpreender e encantar outras pessoas, não irá apenas fazê-los felizes, mas também vai se lembrar que é do tipo de pessoa que pode surpreender e encantar as pessoas novamente a qualquer momento.

#7. Use as 4 palavras mais importantes da vida

Diga que sente muito quando você cometer um erro e agradeça sempre que você puder.
Estas palavras são simples, mas muitas vezes as pessoas ignoram a importância de dizer isso. Todo mundo comete erros e, todos sabem disso.
O problema não é você cometer um erro. O problema é quando você comete um erro e é orgulhoso demais para pedir desculpa ou reconhecer o seu erro.
Basta dizer “me desculpe” e deixar que outra pessoa te perdoe, para que possa seguir em frente e, finalmente, obter o que deseja.
Tenha apreço e admiração pelas pessoas que estão ao seu redor.
___
Este artigo foi adaptado do original, “How to Get Everything Yow Want. Seriously”, da Inc.

Autor

Enrico Cardoso – escreveu  posts noJornal do Empreendedor.
Enrico Cardoso trabalha com storytelling para construção de marcas. Acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: