sábado, 16 de março de 2013

Moreira Franco, o genro do genro, agora também é doutor em vigarice estatística


Augusto Nunes

PUBLICADO EM 3 DE JUNHO DE 2012
Com a entrada em cena de Wellington Moreira Franco, o interminável espetáculo do cinismo descambou para o terreno da galhofa. Único integrante do primeiro escalão que jamais conseguiu uma conversa a dois com Dilma Rousseff, o (segundo o cartão de visitas) Ministro-Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República resolveu chamar a atenção da chefe com uma vigarice estatística de deixar ruborizado até dono de instituto de pesquisa. Graças ao ministro do Nada, foram extintos os pobres que restavam no Brasil Maravilha.
Neste 29 de maio, Moreira Franco revelou que, a partir de agora, pertencem à classe média todos os brasileiros cujos rendimentos individuais alcancem de R$ 250 a R$ 850. São 48% ─ quase metade ─ da população. Como explicar a proeza assombrosa? O ministro se dispôs a decifrar o enigma em dilmês castiço: “A classe média foi delimitada ainda de acordo com o grau de vulnerabilidade, ou seja, a probabilidade de retorno à condição de pobreza, definido como o percentual de pessoas que vivem em locais cuja renda per capita caiu abaixo da linha de pobreza em algum momento em cinco anos”, complicou Moreira Franco.
Em 2007, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada pareceu ter alcançado o limite da audácia malandra ao descobrir como se faz para mudar de categoria sócio-econômica sem sair do lugar. De um dia para outro, as famílias cuja renda mensal superava a marca dos R$1.063 souberam que haviam sido transferidas para a classe média. O mundo deve ao governo Lula, portanto, a invenção do pobre que sobe na vida sem deixar a pobreza.
Ainda mais ousado que os alquimistas do IPEA, Moreira Franco também prometeu criar um “instrumento de pesquisa” chamado Vozes da Classe Média.  “Queremos saber quais são as aspirações e os desejos desse novo universo”, explicou o milagreiro de araque. A pesquisa é dispensável: 100% dos entrevistados dirão que tudo o que querem é viver como vive gente da classe média de verdade.
Estudos recentes atestam que os mendigos que esmolam nas esquinas de São Paulo ganham, em oito horas de expediente, entre R$35 e R$40 . Em 25 dias, embolsam de R$875 a R$1.000. Os pedintes das ruas, portanto, não têm nada a pedir ao governo Dilma Rousseff. Ganham mais que a classe média do Brasil Maravilha. São mendigos ricos, embora nem tanto quanto Moreira Franco, que começou a subir na vida quando se casou com Celina Vargas do Amaral Peixoto.
Celina era filha de Alzirinha Vargas e de Hernani do Amaral Peixoto, um almirante que virou chefão do PSD e governador do Rio depois de casar-se com a caçula de Getúlio. Apesar do talento político, Amaral Peixoto não escapou da ironia dos adversários: acusado de exercer o ofício de genro, ganhou o apelido de “Alzirão”. Moreira Franco superou o sogro. Foi ele quem inventou a profissão de genro do genro.

The Girl From Ipanema, por Esther Phillips




Ouça The Girl From Ipanema, de Antônio Carlos Jobim, Vinícius de Moraes e Norman Gimbel

A charge de Chico Caruso




Lush Life, por John Coltrane



Álbum de John Coltrane gravado em 1961. Somadas, as músicas chegam a 36 minutos. Minimize a página se quiser, vá trabalhar enquanto ouve o disco. Volte depois ao blog. Bom resto de tarde.

O que eles têm que nós não temos?




RUTH DE AQUINO



|

|
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
Os argentinos têm cinco prêmios Nobel. Os brasileiros, nenhum. Os argentinos têm dois Oscars. Nós, nenhum. Os argentinos têm vários deuses no futebol. Nós também. Sou muito mais Messi que Neymar. Os argentinos têm uma mulher na Presidência. Nós também. Sou mais Dilma que Cristina. Argentinos e brasileiros amam um churrasco ou uma parrillada. A carne deles é muito melhor, mais saborosa e mais macia. Agora, perdemos não só na carne, mas no espírito. Os argentinos têm um papa.

Por ser jesuíta e andar sem batina de metrô e ônibus, por se recusar a receber carro e casa mesmo sendo arcebispo, por trabalhar com carentes, por não discursar em favor da Cúria e não estar associado às contas suspeitas do Banco do Vaticano, sou mais Jorge Mario Bergoglio que Odilo Scherer. O que mais me conquistou no primeiro papa Francisco, de cara? O sorriso e a concisão ao saudar os fiéis, pedindo a eles sua bênção. Poucas palavras, nenhuma carranca – e o sorriso que ilumina os olhos.

A ascendência conta na personalidade. Bergoglio é um argentino-italiano, enquanto Odilo é um alemão-brasileiro. Na estampa, na postura. Sem entrar no mérito individual, para enfrentar os dilemas da Igreja Católica, os escândalos sexuais e financeiros e a perda de fiéis, falo apenas de uma questão prosaica: simpatia. Não é pop ter um papa que lê Borges e Dostoiévski e aprendeu a cozinhar com a mãe?

Dom Odilo perdeu também por ser favorito. Como os craques dos gramados, sofreu uma marcação cerrada desde antes do conclave, especialmente dos italianos, que queriam seu conterrâneo no trono, o cardeal Angelo Scola. Os carrinhos por trás no arcebispo de São Paulo deixaram o arcebispo de Buenos Aires livre na cara do gol. Era o homem certo na hora certa. Faz sentido que o primeiro papa de fora da Europa em 1.272 anos tenha sobrenome italiano, ame ópera e seja torcedor apaixonado de futebol – mais exatamente, do clube portenho San Lorenzo, fundado por um padre.

Há uma descrição popular bem conhecida da alma de nossos hermanos. Os argentinos são italianos que falam espanhol, mas pensam que são ingleses. Essa última parte da descrição está cada vez mais fora de moda, especialmente depois do recente plebiscito de cartas marcadas nas Malvinas. No arquipélago, um protetorado britânico com menos de 2 mil habitantes, a população continua entrincheirada nos pubs e no “fish and chips”, contra a reivindicação de soberania territorial da Argentina. Melhor dizer então que os argentinos pensam que são europeus. Até na decadência.

Hoje, nosso vizinho está acossado por uma economia em frangalhos, pelo desemprego em alta, pela inflação que provocou uma medida eleitoreira desastrada – o congelamento de preços – e pelo populismo de Cristina Kirchner, a presidente que sonha sair do poder apenas quando puder ser embalsamada. Vivemos agora com a Argentina tempos difíceis, que vão além da rivalidade folclórica e cultural. A Vale acaba de suspender o maior investimento privado da história da Argentina, de quase US$ 6 bilhões, por riscos políticos e econômicos.

Por tudo isso, a declaração espirituosa do novo pontífice – “Foram quase até o fim do mundo para buscar um papa” – se reveste de vários significados. Ele critica o governo Kirchner. A Argentina é bem mais fim do mundo que o Brasil. O papa Francisco virá ao Rio de Janeiro para a Jornada da Juventude e deverá ser sucesso de crítica e bilheteria, por seu temperamento afável. Bergoglio passou rapidamente de argentino a “latino-americano”, para o Brasil também poder comemorar. Assim, a gente esquece que nossos vizinhos dão de cinco a zero em prêmios Nobel (dois da Paz, dois de Medicina e um de Química) e dois a zero em Oscar (O segredo dos seus olhos, de Juan José Campanella, em 2010, e A história oficial, de Luiz Puenzo, em 1985). O cinema argentino é mais sofisticado, mais diversificado e tem melhores diálogos que o brasileiro. Escapa de nosso costumeiro trinômio violência, favela e comédia.

No futebol, a disputa é entre Messi e Neymar. O moleque de 21 anos precisa comer muito arroz com feijão para chegar à consistência do argentino. Messi só pensa na bola e na equipe. Aí dá o show da semana passada na goleada do Barcelona contra o Milan. Neymar precisa baixar a bola. Entrou na roda-viva de festas, boates, casas de shows, publicidade, brinquinhos de diamante, penteados, franjinhas e cabelos coloridos. Na mesma noite, trocou o smoking no Teatro Municipal do Rio de Janeiro por uma fantasia de Kiko, personagem do seriado Chaves, numa festa em São Paulo, onde ficou até as 4 horas da madrugada com a atriz Bruna Marquezine. Discutiu com fotógrafos. Seis horas depois, foi treinar no Santos. Imagina na Copa
.

CHARGE DO ALPINO - Corpo de Chávez pode não ser embalsamado devido ao avançado estado de decomposição



Charge do Duke



Pastor Feliciano faz lembrar o bispo Cauchon, que condenou Joana D’Arc.



Paulo Solon
Esse pastor-deputado Marco Feliciano faz lembrar aquele Pierre Cauchon, que presidiu o processo contra Joana D’Arc.
Ninguém sabe como esse Feliciano virou pastor, até porque hoje em dia qualquer um vira pastor. Cauchon, no entanto, foi aquele entreguista francês que participou das negociações sobre o Tratado de Troyes em 1420, garantindo a Henrique V da Inglaterra, o eventual título de Rei da França. Como recompensa, Cauchon foi contemplado com uma lucrativa cadeira de bispo. Um excelente bispado para iluminar e preencher seu angustiante e tedioso vazio.
Pronto, tal como Feliciano está hoje, Cauchon ficou moral e eticamente habilitado para julgar, os outros, claro. Imaginem se Joana D’Arc fosse de sexo intermediário, já que, pelo simples fato de usar roupas masculinas, Cauchon e seus frades comandados cheios de “odium theologicum”, tal como nosso Feliciano, mandaram Joana para fogueira.
Vejam apenas o sumário do que consta do processo referente à Paixão de Joana D’Arc, arquivado na biblioteca da Câmara dos Deputados em Paris.
Declara Joana dizer a verdade, sob aterradora pressão:
— “Je jure de dire la verité, toute la verité… rien que la verité… En France, on m’appelle Jeanne… Dans mon village, on m’appelait Jeannette ” (na França me chamam de Jeanne… na minha cidade me chamam de Jeannette).
— “Quel âge avez-vous?” (Qual a sua idade?).
— “Dix-neuf ans…à ce qu`il me semble” (Dezenove anos, me parece).
— “Savez-vous votre Pater?” (Sabe rezar o Padre Nosso?). — “Qui vous l’a appris?” (Quem ensinou a você?).
— “… ma mère” (minha mãe).
— “Voulez-vous réciter le Pater?” (Pode recitá-lo?).
Mas ela não conseguiu, debulhada em lágrimas.
— “Vous prétendez être envoyée par Dieu?” (Você se considera enviada por Deus?).
¬— “Oui…pour sauver la France…” (Sim, para salvar a França) “… c’est pour cela que je suis née” (foi para isso que nasci).
Os frades sorriem de gozo, de humores mórbidos, e tísica iminente, cochichando uns com os outros. “Para facilitar e não cansar o leitor, a partir de agora, vai ser tudo em português.)
— Você pensa que Deus odeia os ingleses?
— Do amor ou do ódio que Deus tem pelos ingleses, eu nada sei,mas bem sei que os ingleses serão expulsos da França, com exceção dos que morrerem.
Joana, de maneira destemida, consegue irritar os entreguistas que fazem propaganda dos ingleses invasores
— Você disse que São Miguel apareceu para você… ( pergunta de Cauchon ) Como é que ele estava? ele tinha asas? Usava coroa? Como estava vestido?
Joana cerra os olhos e não responde!
— Como você pode saber se era um homem ou uma mulher? Ele estava nu? Que insinuação pervertida!
Joana responde de modo desafiador.
— Vocês pensam que Deus não tinha como lhe vestir?
Os juízes ficam desconcertados, deixando de lado sua libertinagem.
— Ele tinha cabelos compridos?
Joana nega.
— Por que ele os cortou?
— Por que você usa roupas masculinas?
— Se dermos a você uma roupa feminina, você a usará?
Joana responde:
— Quando a missão que Deus me deu estiver cumprida, usarei roupa de mulher.
— Então foi Deus que ordenou que você usasse esta roupa masculina?
Joana confirma e todos debocham.
— E qual a recompensa que você espera obter de Nosso Senhor?
Joana entra em delírio e responde:
— A Salvação de minha Alma.
Desnecessário é enfatizar a maldade da pergunta. Todos obedecem a Deus, amam por amor? Não. Para serem recompensados.
Declara Cauchon:
—Devemos deixar que os juízes decidam isto? Quer que ponhamos esta questão sob voto?
Um frade declara:
— Você blasfema Deus.
Os frades ficaram trêmulos e logo perderam o controle. Segue-se uma enxurrada de repreensões de frades suarentos e ensandecidos, cuspindo no rosto de Joana. O julgamento é interrompido e Joana é conduzida a sala de torturas. Lá estavam, entre outros instrumentos, o cavalete e a roda.
Os frades declaram:
— Sabemos que suas declarações não vem de Deus, mas de Asmodeu e de Isacaaron.
Sangram Joana e extraem parte de seu sangue em uma caçarola.
Joana é então relaxada ao braço leigo do Tribunal do Santo Ofício. É conduzida para ser queimada viva em praça pública. Um verdadeiro espetáculo circense, com acrobatas, contorcionistas, prestidigitadores e vendedores de guloseimas.
Queriam prolongar o espetáculo ao máximo possível, mas no fundo tinham o receio de que Arcanjo Miguel viesse libertar sua protegida, arruinando aquele espetáculo público.
Mas o povo ficou paralisado, silencioso e espantado pelo fato de Joana ter permanecido altiva, sem um grito ou gemido sequer.
Imediatamente o populacho se revoltou, rompendo as correntes de isolamento, avançando furiosamente contra os guardas e arcabuzeiros, mesmo sendo por estes espancado com corrente e bola dentada,e atingido por lanças. Gritavam, “vocês queimaram uma santa!”. E apedrejaram a guarda e as vidraças do palácio, colocando os armeiros e arcabuzeiros em tresloucada fuga.
Conversando com uma amiga minha americana sobre este assunto, achei muita graça dela dizer que anjos nunca vão aos Estados Unidos. Cheguei também a conclusão que não gostam muito de voar para o Brasil. Gostam muito da Europa, a julgar pelos anjoletes nos tetos das igrejas

CHARGE DO MARIO -Reforma



Esta charge do Mario foi feita originalmente para o

Um loft conquistado a duras penas



Reforma de cobertura em Curitiba levou dois anos

19/02/2013 | POR REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO


|

|
  (Foto: Divulgação)
Ter um arquiteto no casal costuma facilitar as coisas quando se trata de comprar uma casa e realizar uma reforma. Mas nem essa vantagem impediu que Diego Freire e Adriana Nakamura – ele, empresário, ela, arquiteta – tivessem dificuldades ao transformar em loft uma cobertura dúplex de cerca de 1.150 m², localizado no quarto andar de um edifício da década de 1980 no bairro Água Verde, em Curitiba, PR. A dupla teve de esperar dois anos – de 2009 a 2011 – para finalmente chamar a sonhada morada de lar, doce lar. No caminho, muitas paredes derrubadas e diversas rixas com os vizinhos.
Também pudera, a dupla praticamente demoliu todo o apartamento e começou tudo do zero. Para se ter uma vaga ideia da trabalheira, a obra precisou de mais de 120 caçambas de 7 toneladas de entulho cada, retiradas pela escada. “Não tinha como colocar um guincho elétrico, e o antigo elevador de uso exclusivo do apartamento ainda não estava recuperado. Outro problema que enfrentamos foi com a grande piscina, que precisou ser içada por guindaste pela parte externa do edifício. Uma centena de pessoas chegou a parar na rua para acompanhar a ação”, conta Adriana.
Vizinhos chegaram a desligar a eletricidade do apartamento quando o trabalho de finalização do piso de concreto invadiu uma madrugada. A proprietária, inclusive, afirma ter sido denunciada a uma série de órgãos – "CREA, Prefeitura, bombeiros etc." – na tentativa de interromper a obra. Como, segundo ela, toda a documentação e regulamentação foram seguidas, não houve quem parasse a reforma.
  (Foto: Divulgação)
O casal não se acovardou diante dos desafios. Antes mesmo de colocarem a mão na massa, planejaram cada detalhe do loft, da arquitetura à decoração, passando pelo projeto luminotécnico. A primeira etapa foi pôr abaixo todas as paredes que dividiam os mais de 15 cômodos que havia só no andar inferior, de 470 m² de área, além dos muitos móveis arredondados feitos de concreto, como a antiga cama de casal, a mesa e a cadeira estilo canto-alemão, as prateleiras e os adornos no teto, que foram removidos.
No quesito acabamentos, os vitrais originais das janelas em forma de arco na sala de jantar foram mantidos, enquanto no piso optou-se pelo concreto usinado, em total consonância com os pilares e vigas de concreto bruto descascado e iluminação com spots e eletrodutos perfilados. No piso superior, com quase 530 m², reina o lazer. Há ali um salão de festas, churrasqueira com forno de pizza, terraço com piscina, banheiro, área de serviço e até canil com terraço. Um outro ponto alto da morada fica por conta da ampla garagem privativa, com 150 m², que fica separada do restante das vagas dos outros condôminos.Com poucas paredes e ambientes integrados, o pavimento inferior ganhou peças curinga de design: cadeiras de acrílico transparente Louis Ghost, de Philippe Starck, ao redor da mesa de jantar; poltronas Coconut, de George Nelson, e Ball, de Eero Aarnio; La Chaise branca dos Eames; e sofá LC3 cinza de Le Corbusier. O andar agora conta com suíte com closet e banheira de hidromassagem, sala com três ambientes amplos, salas de jantar, games e TV, home office com copa, e espaço gourmet que interliga todas as salas, além de adega e hall de entrada com roupeiro.
  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

É A ANÔMALA…



Giulio Sanmartini
Hoje se tem certeza que a passagem dos petistas pelo governo, está tendo o poder devastador de uma onda anômala.
As enfiadas das mãos cheias de dedos nos cofres públicos, tornaram-se uma epidemia. O partido tem feito de tudo para blindar Luiz Inácio Lula da Silva, comandante da quadrilha. Todavia, esse recurso está deixando de funcionar.onda anomala 2 copy
Em 2004, o então presidente Lula e seus ministro da previdência Amir Lando enviaram correspondências a 10,6 milhões de segurados do INSS anunciando a abertura de linha de crédito consignado a juros camaradas. Nessa época, apenas o BMG havia recebido do governo autorização para operar com os aposentados. Vale lembrar que o BMG era uma das casas bancárias do “mensalão”.
O processo contra os dois tinha sido arquivado, mas agora o Ministério Público Federal pediu o desarquivamento e a condenação da dupla  pela prática do crime de improbidade. Uma sentença adversa obrigaria ambos a devolver para a Viúva o dinheiro gasto na impressão e no selo das cartas –coisa de R$ 9,5 milhões, em valores por atualizar. De resto, haveria a suspensão dos direitos políticos por oito anos.
O processo poderá demorar outros nove anos e depois dar em nada, mas o Lula, começa a deixar de ser impune e de poder execer o peculato como bem entende.

GOVERNADOS POR IDIOTAS



Marc Aubert
Você sabe que vive num país governado por idiotas quando:
Quando é multado se o extintor do carro está vencido e pode se recusar a soprar no etilometro.
Quando precisa da autorização de seus pais para ir a uma excursão da escola, más não se quiser fazer uma tatuagem.idiota
Quando uma muçulmana pode ser fotografada de burka para seus documentos e você não pode nem sorrir.
Quando o governo empresta a fundo perdido grana a outros países para construir estradas e você tem que driblar os buracos das nossas estradas.
Quando o conselho tutelar pode retirar uma criança de sua casa por conta de uma palmada e centenas de crianças, filhas de menores drogados, vivem em cloacas eufemisticamente chamadas de crackolandia.
Quando seu trabalho duro  que lhe proporciona a uma vida confortável, o obriga a pagar impostos escorchantes, enquanto  vagabundos que mamam nas tetas das bolsas e em fraudes no seguro desemprego são tratados a brioches.
Quando ser autossuficiente é considerado uma ameaça.
Quando os políticos tentam lhe convencer que PECs são feitas para benefício da população.
Quando o governo tenta lhe convencer que os direitos dele são mais importantes que os seus.
Quando você paga seus impostos e financiamentos em dia, em detrimento de um carro zero ou uma TV de última geração. E seu vizinho deve à Caixa  vinte prestações atrasadas e acaba tendo a dívida perdoada por anistias eleitoreiras, com a grana de seus impostos.
Quando o governo elimina impostos de produtos que não deveriam ser taxados a título de benesse, em mais uma tentativa desesperada de controlar a inflação.
“Qualquer homem que acha que pode ser feliz e próspero com o governo tomando conta dele, basta olhar par os índios americanos”  Henry Ford. Aqui também

CHARGE DO CAZO...



Esta charge do Cazo foi feita originalmente para o

Corretor deve ser indenizado por casal que omitiu desistência de venda


Um casal foi condenado a indenizar em R$ 2.574,00 um corretor deimóveis contratado para vender o apartamento, mas impedido pelos donos de mostrar o imóvel a interessados. A decisão é da juíza da 1ª Vara Cível de Brasília e cabe recurso.

O autor alegou que foi contratado pelo casal para vender um apartamento e que receberia 5% do total obtido na venda do bem. O corretor teria então promovido anúncios e tentado promover visitas, mas sempre havia empecilhos colocados por parte dos réus. Diante do comportamento estranho dos réus, o autor os notificou extrajudicialmente para entender o que estava havendo. Os réus apenas responderam que não queriam mais vender o imóvel e pretendiam rescindir o contrato.

O autor contou que gastou R$ 574,00 com anúncios e que obteria R$ 55 mil de comissão. Como trabalhou quatro meses na tentativa de vender o apartamento, o corretor estipulou que deveria receber R$ 18 mil de danos materiais. Ele pediu ainda R$ 10 mil por danos morais devido aos constrangimentos sofridos diante dos interessados que não conseguia levar para ver o imóvel.

Os réus foram citados, mas não apresentaram defesa. Nesse caso, segundo o artigo 319 do Código de Processo Civil, presumem-se verdadeiras as alegações do autor.

Na sentença, a juíza afirmou que houve, de fato, o contrato entre as partes para vender o apartamento no valor de R$ 1.100.000,00 e a publicação de anúncios em jornal de grande circulação e em sites de internet específicos. A magistrada verificou também a notificação extrajudicial promovida pelo corretor.

" (...) Por razões desconhecidas de minha parte, não tenho sido atendido, por V. Senhorias, nas inúmeras tentativas de contatos para mostrar o imóvel aos pretendentes (...). A atitude de V. Senhorias tem me causado, além de prejuízos financeiros (...), constrangimentos profissionais, pela impossibilidade de mostrar o imóvel", afirmou o autor na notificação.

A magistrada também apresentou a resposta dos réus, que afirmaram estar impedidos de vender o imóvel. "Por esta razão, estamos dando por rescindido o contrato em referência, cientes da obrigação de indenizar V. Sa. pelas despesas efetivas e comprovadamente realizadas, à exceção da comissão de venda, uma vez que a transação não foi e não deve ser realizada", afirmaram os réus na resposta.

Para a juíza, os réus devem ressarcir o autor nas despesas materiais com os anúncios, mas não na comissão estipulada no contrato, pois o imóvel não foi vendido. Ela também concedeu a indenização por danos morais, no valor de R$ 2 mil. "Além de descumprirem o contrato, omitindo-se quanto ao superveniente desinteresse na venda do bem, os requeridos, ao não atenderem o corretor para a realização das visitas dos interessados no imóvel, macularam os deveres anexos de boa-fé contratual e de manutenção de conduta ética", afirmou a magistrada.

Nº do processo: 2010.01.1.017582-6

Fonte: TJDFT 

Financiamento de casas no campo é facilitado pela Caixa



Ao fazer o financiamento de casas no campo com a Caixa Econômica Federal, o consumidor conta com uma opção bastante acessível. Oferecendo crédito específico para essa categoria de imóvel, o banco se destaca por contar com juros mais baixos do que os destinados à aquisição de bens na cidade.
Graças ao Crédito Imobiliário Rural – FGTS, os interessados têm a chance de financiar a sua construção no campo a partir de taxas anuais de 7,93% (dado baseado em um imóvel de R$ 100 mil, por exemplo). Já em outras instituições bancárias, as taxas praticadas são altas, sendo de 8,90% no Bradesco, 9,50% a 11% no HSBC e 9,50% no Itaú Unibanco.
Regras e condições do financiamento
Os interessados em desfrutar do financiamento da Caixa para casas no campo, porém, devem ficar atentos às condições dessa modalidade. Por exemplo:
- A renda familiar bruta necessária para ter direito à opção é de R$ 465 a R$ 5.400;
- As parcelas do financiamento variam de R$ 907,77 a R$ 1.194,17, para quem tem renda superior a R$ 3.000;
- O interessado não pode ter outro financiamento de imóvel em andamento;
- O interessado também não pode trabalhar com nem uma atividade agrícola;
- Para ter direito ao financiamento no campo, o interessado não pode possuir outro imóvel na mesma cidade onde pretende construir a nova casa.
Realizar o sonho da casa própria no campo pode ser mais fácil do que nas grandes cidades | Via: Flickr.
Planejamento ainda é a melhor opção
Uma das recomendações essenciais para quem deseja construir sua casa na zona rural é comparar o CET (Custo Efetivo Total) da construção. Reunindo todas as taxas da negociação, como juros e assinatura, o CET resume o custo final do financiamento, conscientizando o interessado acerca do quanto ele irá gastar ao longo dos meses.
Para sorte de seus clientes, a Caixa Econômica Federal possui o menor CET do setor, se comparada a instituições como o Bradesco, HSBC e Itaú Unibanco, sendo de 9,37% ao ano. Na hora de fechar uma negociação, portanto, o primeiro passo é pesquisar e conhecer todas as vantagens disponíveis, verificando fatores como taxas de juros, prazos, número de parcelas, entre outros.
Fonte: Midia News.

Desembargador de Goiás é condenado por envolvimento com grupo de Carlinhos Cachoeira


Posted: 15 Mar 2013 12:37 PM PDT

 O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região condenou na quinta-feira o desembargador Júlio César Cardoso de Brito à aposentadoria compulsória. O desembargador foi julgado pelo seu envolvimento com o grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que, entre outras atividades, é acusado de comandar pontos de jogo do bicho. O desembargador foi investigado pela quebra de deveres de magistrado, agravada pelos crimes de tráfico de influência, improbidade administrativa, advocacia administrativa, corrupção passiva e exploração de prestígio. Durante oito meses de investigação, o relator do processo, o desembargador Paulo Pimenta, analisou as conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal entre o desembargador e integrantes do grupo de Cachoeira nos período de abril a agosto de 2011 e também mantidas em fevereiro de 2012. O relator fez uma descrição minuciosa de todas as provas colhidas durante o processo. Ele analisou 130 ligações telefônicas e 339 mensagens de celulares utilizados pelos envolvidos, além de outras provas. A defesa do investigado alegou cerceamento de defesa e pediu que as gravações telefônicas não fossem tidas como provas no processo. Ele alegou que as gravações foram obtidas através da interceptação de linhas telefônicas de terceiros, sem qualquer autorização judicial em relação ao desembargador Júlio César. Após a leitura do voto do relator do processo, que durou mais de seis horas, a corte do Tribunal Regional do Trabalho julgou procedentes as acusações feitas ao desembargador, e, por unanimidade, o condenou por seu envolvimento com o esquema do bicheiro. Júlio César foi condenado à aposentadoria compulsória, e receberá salário proporcional ao tempo de serviço. Ou seja, ele ganhou a pena que todo brasileiro gostaria de receber: receber salários sem trabalhar.

MOMENTO SURF




Conheça o alumínio que imita madeira As imitações de madeira invadiram o mercado de materiais de construção

Esquadrias de alumínio e outros materiais que imitam madeira, além de sustentáveis são mais baratos: As esquadrias de alumínio com aparência de madeira são o lançamento da Tecnofeal. 

O acabamento, denominado efeito madeira, é utilizado em projetos que buscam o charme e o requinte do material. A matéria prima traz benefícios ao meio ambiente e tem baixo custo de manutenção. 

O alumínio que imita madeira possui todos os detalhes "naturais" como cores, veios e textura. O produto é disponibilizado em várias opções de tons. Além disso, pode ser aplicado em diversas tipologias das esquadrias como as de correr, tomba-gira, maxim-ar, entre outras. 

O processo de fabricação funciona da seguinte forma: após a pintura base do perfil com uma tinta específica para o efeito, o produto é embolsado em um filme plástico especial, onde estão aplicados os desenhos do tipo da madeira escolhida. 

Depois, a peça é colocada em um equipamento especial e a vácuo é submetida a uma temperatura de 200 graus por cerca de 5 minutos. 

Com este procedimento, a tinta da película de plástico é transferida para todas as faces pintadas da esquadria, obtendo-se o efeito de madeira desejado. 

Fonte: Lugar Certo. Read more: http://www.jornaldoimovelbrasil.com/2013/03/conheca-o-aluminio-que-imita-madeira.html#ixzz2NiTHkZQWpousadas em gramado

A PEDAGOGIA, ESTÚPIDO



Rapphael Curvo (1)
Ano após ano eu fico assistindo a mais elucubrações e masturbações mentais de vários governos sobre os problemas educacionais no Brasil. Nas minhas aulas da PUC-RIO percebi com intensa claridade a diferença entre os professores dessa universidade com os de outras. A capacidade de transmissão de conhecimento não estava apenas na razão de serem eles provenientes, em sua quase totalidade, de famílias abastadas e que, por essa razão, melhores preparados culturalmente.rappa Fica a ideia de que o dinheiro favorecia a qualidade do educador, o que não é verdade. Podiam eles até ter maior facilidade de evolução na técnica de ensinar em razão de sentirem-se mais desenvoltos, dado o meio social em que viviam e que não os aprisionavam emocionalmente.
A capacidade de ensinar vinha, na verdade, da excelente formação educacional superior recebida no exterior e que a PUC-RIO incentivava a todos que lá se habilitavam ao quadro de professores. O preparo desses mestres dava a universidade católica o ensino de ponta que até hoje pratica. Nada mudou na meta da PUC-RIO em relação ao preparo de seus mestres. Bem sabe que a sua sobrevivência como irradiadora de educação de qualidade depende da capacidade de seus professores e também, da criatividade e inovação destes para se manter como uma universidade transformadora do ensino superior.
Infelizmente são poucas, para não dizer raras, as Instituições de ensino superior que qualificam a educação. Dentre estas está a Faculdades Campinas – FACAMP, que tem como sua razão social Promoção do Ensino de Qualidade, e dessa forma diz tudo do seu objetivo na educação brasileira. São alunos formados com alto padrão de conhecimento e que estão a dominar os estágios, quadros de trainee das empresas e de grande projeção no mercado de trabalho. Grande parte dos formandos da FACAMP tem como destino a pós em Harvard, Cambridge e outras de ponta da educação mundial. Para fazer essa educação transformadora é preciso que os mantenedores das universidades e seu corpo diretivo, tenham em mente o desejo de realizar, de construir, antes de visar lucros políticos e financeiros. Tais resultados devem ser consequências e não objetivos.
O “Estadão” em seu editorial “Educação Reprovada” traz resultados de avaliação do movimento Todos pela Educação que tem por meta, propor objetivos para elevar a qualidade do ensino no País. O resultado obtido por essa avaliação é desolador, principalmente no ensino médio o qual deveria ser o preparador dos estudantes ao ensino superior. O resultado informa que apenas um (01) em cada dez (10) alunos teve um desempenho adequado em matemática, ou seja, apenas 10% dos alunos brasileiros estão razoavelmente preparados nessa matéria. Considerado apenas ensino público, apenas 5% estão com conhecimento satisfatório nessa área. Em matéria de Português, 26% atingiram conhecimento aceitável.
Para esses resultados, não há outra fonte possível que a da qualidade de aprendizado do educador nos atuais cursos de Pedagogia e outros relativos tais como física, química e por aí vai. O problema vem desde a origem da educação na vida da criança. A educação infantil não pode ser encarada apenas como uma creche. Ela tem que ser motivadora de curiosidade, de conceitos matemáticos, artísticos, de interesse pelo novo, de desejo de conhecer via contatos com objetos e formas, cores etc. É preciso estimular o intelecto desde a infância para que o desenvolvimento do aprendizado já no ensino fundamental seja produtivo. Os professores e orientadores dessa fase de vida do estudante tem que estar preparados para provocar esse crescimento mental e cultural de seus alunos. O reflexo de uma boa educação atinge comportamentos em todos os níveis que vão desde a relação social até a sua compreensão de princípios do campo ético, moral, de respeito e de convivência.
Não adianta programas com metas a perder de vista, planos de aperfeiçoamento profissional, bilhões em investimentos em partes físicas, melhoria com fornecimento de computadores e por aí vai, se os educadores entram e saem das universidades ao som das ferraduras. Pelo resultado, como apurou o movimento Todos pela Educação, os nossos jovens vão estar com conhecimentos limitados e com baixa capacidade de informação profissional. Este quadro resulta em péssima prestação de serviços na economia formal, ou seja, empregos de baixa qualidade. Estarão confinados ao território da ignorância, excluídos da oportunidade de maior crescimento técnico. O cerne da questão está no ensino das Universidades com maior foco no curso de Pedagogia, a ciência do ensino. Repito aos governantes: é a pedagogia, estúpido.
(1) Jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ

Dono da maior votação proporcional do País, José Antônio Reguffe chega à Câmara disposto a reduzir o salário dos deputados e o número de parlamentares no Congresso


JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE

Um homem ficha limpa

Adriana Nicacio, Hugo Marques e Sérgio Pardellas
Aos 38 anos, o economista José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil) no Distrito Federal. Caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”, disse em entrevista à ISTOÉ.