terça-feira, 31 de julho de 2012

Céu e inferno



por Cristiana Lôbo |


Levantar R$ 100 mil reais não deverá ser um problema para Andressa Mendonça. Afinal, se conseguir vender o relógio Rolex que tem no pulso e mais algumas bolsas de grife e jóias, vai superar esta marca estabelecida pela Justiça de Goiás para pagar a fiança exigida depois da denúncia de chantagem ao juiz do caso Cachoeira, em Goiás.




A questão é outra. Depois dessa visita ao juiz Alderico Rocha Santos, a quem teria falado em um dossiê contra ele, Andressa mudou de posição do tabuleiro: de mocinha do interior, de beleza suave, ela passou a ser peça da quadrilha do bicheiro. A denúncia do juiz, apoiada pelo Ministério Público, é a de que Andressa tentou chantagear o juiz para obter a liberdade para o chefe e marido. Isso é crime.
Nas dezenas de entrevistas que concedeu à imprensa em Goiás, nas idas e vindas à Justiça, Andressa disse:
- Nós somos cúmplices…
O repórter, imediatamente, replicou a pergunta:
- Em tudo?
- E ela se esquivou:
- No amor.
Mas, agora, depois dessa denúncia de que Andressa cometeu crime de tentativa de chantagem, ela passa a ser peça na investigação. E deixa a condição de musa da CPI do Cachoeira para assumir outro papel. Um papel mais ativo na organização. Passível de punição.

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