sábado, 11 de janeiro de 2014

CARÊNCIAS, por Rapphael Curvo


1Último ano do governo Dilma e 14º do PT e Associados e o País ainda em solavancos. É visível a carência de governo que tem fundamento na ausência de criação, de idéias e mais que tudo, de atitudes em dar solução às necessidades básicas da população. O Nordeste morrendo de fome e sede. A população em busca de programas financeiros de sobrevivência e causadoras de dependência que pervertem suas mentes e transformam em moto contínuo o seu sofrer. O governo se aproveita dessas miserabilidades e de forma cruel e pensada realiza programas inacabados que só despertam mais esperanças ao povo sofrido do agreste. Transnordestina, Pedrinhas, secas, transposição do São Francisco, fome, mortes, falta de escolas, de trabalho e por aí vai, são carências entranhadas no sofrimento do povo daquela região. Já não tocam o seu emocional, é a motivação dos aproveitadores.
A região Amazônica, não se sabe mais a quem pertence dada a infiltração estrangeira, falta de respeito às Leis e ausência de políticas racionais de ocupação, tudo depende de acertos entre índios, posseiros e madeireiros, não os que beneficiam a madeira, mas aos contrabandistas de toras que são transportadas pelos rios sem qualquer fiscalização com destino aos países europeus. Devastação existe e muita. O governo insiste em não fazer a ocupação da Amazônia nativa via Exército com postos avançados no seu interior e ignora a riqueza existente da biodiversidade que poderia estar sendo aproveitada por universidades da selva. Estas formariam enormes contingentes de pesquisadores e outras profissões ligadas à defesa do meio ambiente, além de estudos de doenças tropicais. Este posicionamento de ocupação inteligente e ao mesmo tempo de preservação, resultaria em fontes de receita enormes ao povo brasileiro.
O Centro Oeste é talvez uma das mais espetaculares conquistas do Brasil nos últimos tempos. É de lá que sai parte do alimento consumido em todo o mundo e se mostra uma das mais avançadas áreas de produção da pecuária e agrícola do planeta. Apesar disso, a região está carente de infraestrutura que vem sendo conseguida as duras penas pelos seus investidores. Não há uma política de incentivo para agregar valores a produção de soja, algodão, milho e outras culturas. O governo não olha para o interiorzão do Brasil. Os votos de lá não são decisivos, ao que parece, e como investimento é onde tem eleitor pra valer, lá fica a míngua. Todo ano é um sofrimento escoar a safra, a de Mato Grosso nem se fala, e olha que, salvo engano, representa 35% da produção de grãos do país e mais de 56% de todo Centro Oeste em apenas 27% de seu território agricultável.
O Sudeste é o berço de todo governante brasileiro, mesmo dos que não são oriundos. Apesar de ser de uma pujança industrial, sofre com a falta de políticas educacionais de qualidade ante as suas necessidades. Ainda acontecem barbáries administrativas que não conseguem estabelecer ações de preservação de encostas em regiões urbanas o que tem favorecido enormes desastres em períodos de chuvas. São mortes anunciadas. Até mesmo nas cidades, como Rio e São Paulo, há enormes acontecimentos nefastos com os períodos de chuvas. Há carência de governo. Na área de segurança, nem comentar, todos já conhecem as precárias condições em que vive a maioria da população. Os repasses de prevenção de enchentes se perdem pelos caminhos do interesse político de quem ocupa a pasta.
No Sul, há falta de maior investimento em políticas industriais e de turismo. Há uma certa estagnação no desenvolvimento desses setores. Outrora presente em quase todos os noticiários da mídia brasileira, o Rio Grande do Sul anda desaparecido. O Governo apenas toca a administração. Não se nota mais aquele estado inovador e gerador de crescimento em áreas da pesquisa, do ensino e das reformas administrativas. O Paraná desapareceu como fomentador de criatividade, de ações inovadoras ao bem estar da vida urbana. A agricultura anda sem grandes avanços nos últimos anos. Falta investimento de forma consistente em vários setores, portuário o principal. Assim como Rio e São Paulo, Santa Catarina afoga a cada período de chuvas e os investimentos e recursos para evitar tragédias não chegam. Ainda não foram repassados os da enchente de 2011. É um Brasil carente de tudo, até de governo.
Jornalista e Adv. Rapphael Curvo
raphaelcurvo@hotmail.com
Adv. Ellen Maia Dezan Curvo
OAB/SP 275669
ellendezan@hotmail.com
www.xprospector.com.br

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