quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Polícia Federal faz o seu trabalho. E o resto, o que faz?


Profa. Guilhermina Coimbra
A Operação Miqueias, deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal, desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões num período de um ano e meio e causou prejuízos de R$ 50 milhões a fundos de pensão municipais. Relatório da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da PF, ao qual O Estado teve acesso, relaciona entre os contatos do grupo criminoso deputados federais, estaduais e, pelo menos, um senador. Há menção, ainda, nos diálogos, a um ministro, mas a Polícia Federal não informa quem seria. A operação criminosa está dentro do Planalto. A Polícia Federal acusa um assessor da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais. Relatório de inteligência da Operação Miqueia, ao qual o Estado teve acesso, diz que Idaílson José Vilas Boas Macedo atuava como lobista do esquema, tendo feito negociações dentro do Palácio do Planalto”….. (O Estado de S.Paulo – Andreza Matais, Fábio Fabrini,e Fausto Macedo).
Pois é:  As “operações” são demoradas. Parece nem haver “operações”. Mas elas estão sendo realizadas direitinho, sigilosamente, estão chegando perto e com certeza, breve, chegarão ao ponto.
É INACEITÁVEL
Não há como aceitar que, remunerados por brasileiros, os corruptos da administração pública se locupletem, trabalhando contra os interesses de desenvolvimento do país, de forma determinística, discriminatória, preconceituosa e completamente alheia ao entendimento e querer dos brasileiros.
São do conhecimento da administração pública brasileira os mapas das minas(hidrocarbonetos/petróleo/gás;nucleares/urãnio, nióbio, lítio etc.) e os bons negócios no Brasil.
Os detentores de cargos políticos de confiança junto com os lobistas e/ou os diretamente interessados, por conhecerem os mapas das minas. Com o conhecimento  de potenciais  bens públicos brasileiros geradores de lucros inimagináveis, têm feito negócios públicos-privados,  realizando, desse modo, a tarefa que lhes foi confiada, pelos interessados alienígenas, no “dever de casa” - à revelia dos governados.
OBJETIVOS CLAROS
Elaborando  editais cheios de dubiedades, para inspirar  desconfiança nas empresas interessadas, seu objetivo é inviabilizar qualquer tipo de leilão ou concorrência na qual empresas brasileiras tenham potencial de se saírem vencedoras.
A área da Saúde, por exemplo, tem demonstrado expressamente que o objetivo é facilitar a entrada e entregar de vez o mercado para as empresas estrangeiras de seguro saúde e de medicina de grupo.
Daí porque, não devem se queixar nem das futuras Operações da PF, tipo Miqueias, nem das espionagens das quais foram e/ou continuam sendo alvos: os interessados têm o direito de verificar se estão sendo cumpridos os famosos “deveres de casa” com os quais se comprometeram os espionados.
Fácil, não? Difícil é tentar escapar do alvo de trabalho da PF.

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