domingo, 10 de março de 2013

SEGURANÇA MÍNIMA



Adauto Medeiros (1)
Os presos em regime semi-aberto trabalham a semana toda e dormem presos. Os que estão em prisão de segurança mínima (vocês entenderam não é?), fingem que trabalham três dias, e viajam todos os fins de semana para suas casas e ainda tem os assessores que bem querem – oh desculpem – tem os parentes que bem querem e amigos travestidos de funcionários, mas que na verdade não sabem nem mesmo onde fica Brasília.
As segundas -feiras no Plenário
As segundas -feiras no Plenário
Penso mesmo que esses “funcionários” só vão a Brasília para algumas passeatas e se for as para pedir aumento salarial. E isso apenas com a intenção de mostrar aos bestas, ou melhor, a nós, os contribuintes, que eles trabalham, pois para manter as suas vagabundagens eles precisam mesmo de muito dinheiro.
Ora os nobres Congressistas precisam sim de uma pequena fortuna mensal para manter casas, apartamentos, passagens de avião, bons restaurantes, empregos para familiares e amigos, cartão corporativo até para pagar uma tapioca. Incrível, para quem não lembra, o Ministro que pagou a tapioca com o cartão corporativo era do PC do B e eu que pensei que o “B” fosse de “Besta”, mas agora sei mesmo que deve ser de “Sabido”, portanto acho que deveria mudar o nome da sigla e ser mesmo PC do S, ficaria mais honesto, ainda que eu ache que honestidade não entre nesse caso.
Ora meus amigos, como os Congressistas trabalham 144 dias por ano, o resto do ano, ou seja, os 221 dias mais 30 dias de férias é chamada de “produção” de um congressista, indo para as “bases”. O que você acha disso? A resposta imediata que eu acho que você dirá é: graça. O que podemos fazer? Nada, claro, ainda que este nada seja o que gera toda sorte de sacanagem contra o eleitor.
E eu que sempre achei que estávamos morando em um país dito democrático. Só que temos uma democracia que nos obriga a votar e a única justificativa que “eles” dão é que se não fosse obrigado a votar teriam que comprar o eleitor duas vezes, a primeira para votar no candidato e a segunda no dia da eleição para ele ir ao local da votação. Realmente fazendo as contas fica o dobro do gasto e ai mais uma vez o contribuinte, nós, seriamos chamados a pagar a conta, logo por questão de economia é melhor ficar com está.
Mas deixo a pergunta: será que não sairia mais barato não ter eleições? Este é o meu medo, pois do jeito que a coisa anda, está marchando para isso. É uma pena.
(1) Engenheiro civil e empresário. adautomedeiros@bol.com.br

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