quarta-feira, 5 de setembro de 2012

ÓBVIO ULULANTE


Walter Marquart
As saúvas de Monteiro Lobato e o pacto político imbecil, em troca de benesses, cargos, ministérios, mesmo sabendo estar exibindo toda a sua covarde estupidez, acabam com o Brasil ou este acaba com os imbecís aproveitadores. Grande parte da oposição eleita em 2002 foi cooptada; hoje fazendo parte do grande conluio político homossexual, baseado no troca-troca para “garantir a governabilidade”. Ainda ousam petulantemente esconder o real plano do projeto de poder de longo prazo. Há exceções benfazejas que todos esperam, vença e reerga a esperança, faça o povo ter motivos para regozijar-se.
Os homens e mulheres de boa vontade já perceberam que a maioria do Legislativo, submissa ao Executivo, passou a fazer parte do grande puteiro, funcionando 24 horas por dia. As “donzelas” da libertinagem eufóricas quando a oposição merece ser acusada do mesmo adjetivo. Um trunfo que preocupa e comprova o troca-troca.
Por ocasião da CPMI que descobriu o mensalão, deixaram de arrolar o Lula e se tornaram cúmplices. Fizeram o papel de “donzelas”, castigando todos os brasileiros. A opção publicada foi que sangrasse até o final do seu governo, que aconteceria em 2006. A opção ficou trincada com a renovação do seu mandato de Presidente. Ele ainda ri das “donzelas” fáceis, que o deixaram fora do relatoria da CPMI.
Nas CPIs ou CPMIs podem ser constatados, basta assistir na TV, as constantes ameaças comprometedoras entre oposição e situação: “se você convocar este, nós convocaremos aquele. O maior flagelo do país é a crise moral. Os políticos buscam desembaraçar-se e quando atingidos e tudo provado, com a desculpa de terem cometido pecado menor do que os maiores de que são acusados, expõem a máxima Gramsciana: “O fim justifica os meios”.

A imprensa publicou (3/9/2012) que o Conselho de Ética da Presidência da República é composto por sete conselheiros, todos indicados pelos Presidentes da República. O mandato do conselheiro indicado é de três anos, renovável por mais três. Mais um cargo mamata, e do ocupante é exigido um só mandamento: não ver, não ouvir e não falar. Deve fazer parte da propalada ética na política, propalada em todas as eleições em que o Lula participou, até 2002. O mesmo mandamento obedecido pela base da governabilidade.
A Petrobrás ficou abalada com a perda de 50 % do seu valor. O que fizeram os Conselhos de Ética? Nada! Chamaram a Sra. Maria das Graças Silva Foster, que já provou que o prejuízo foi grande, obra e arte de petistas. Incharam a companhia de “cumpanhêros”, Diretores e Conselheiros, sem nenhum vínculo com a moralidade, mas com ilimitada ganância, característica do lulo-petismo. Não se deixe envolver Sra. Foster, empunhe o chicote e bata forte.
De um texto de Olavo de Carvalho, retirei o seguinte: o livro dos Trinta e Seis Estratagemas chineses ensina: “Todo fenômeno é no começo um germe, depois termina por se tornar uma realidade que todo mundo pode constatar. O sábio pensa no longo prazo. Eis porque ele presta muita atenção aos germes. A maioria dos homens tem a visão curta. Espera que o problema se torne evidente, para só então atacá-lo”. Exatamente o procedimento da CPMI do mensalão, em 2004. Não poderiam se honestos, deixar o Lula fora do relatório.
O mundo, e particularmente o povo brasileiro está assistindo o “julgamento do século”, e a pergunta é: quando os problemas ficaram evidentes?/ o povo percebeu?/ quando forem todos condenados pelo STF o povo ficará convicto?/ Porque as condenações já confirmadas não calaram as “donzelas” que continuam se fazendo de cegas, surdas e ainda propalam, contrariando as evidências, que o mensalão não existiu e os réus são inocentes. Inocentes como as “donzelas dos prostíbulos, que tudo fazem para esconder o exército das “donzeleiras”, reunidas no Congresso Nacional e nos órgãos do Executivo.
Que bom, mas com sete anos de atraso, o Supremo Tribunal Federal está criminalizando toda “donzelice”. Há muito tempo deveriam ter evitado que o povo ficasse sujeito às práticas libertinas, castigando os algozes com muita dureza.
Tudo bem, mas será que o Lewandowski poderia ser mais conciso? Parece que o laconismo faz parte da sua expertise, toda ela dirigida para salvar o José Dirceu? Afinal, como revisor, e votando exatamente como fez o relator, porque a ‘inobjetividade reeepppeeetttiiiddaaa reepeetiiidamennttee”.

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