terça-feira, 6 de novembro de 2012

FERNANDO “NARCISO” HADDAD



Giulio Sanmartini.
Os Lulopetistas eufóricos, comemoram a vitória eleitoral de Fernando Haddad (prefeito paulistano) como tendo sido mais um resultado da capacidade infindável do ex-presidente em eleger postes e da força do Partido dos Trabalhadores – PT.
Já Haddad em seu discurso da vitória, da mostras de querer desligar-se dessa pejorativas imagem, mostrando que a escolha foi mérito seu, por trazer ao eleitor uma esperança de mudança jovem, e que sua proposta de modernidade foi a grande responsável pelo resultada.
Todavia ambas as correntes fazem questão de ignorar o que dizem as pesquisas de opinião. Estas mostram que  somente  10,9% dos entrevistados atribuem o resultado ao apoio de Lula; 4,1% ao apoio do PT e 2,3% ao desempenho de Haddad durante a campanha. O que mais chama a atenção é que 72% atribuem sua eleição ao fato de Serra ter um grande nível de rejeição. Então, os vitoriosos, deveriam entender que Haddad não ganhou, foi Serra quem perdeu, como perderia para qualquer outro com rejeição menor que a sua.
Pelo  discurso do novo prefeito, como poderemos ver um trecho abaixo, Fernando Haddad entrou no perigoso caminho do narcisismo, que desde a lenda (1) é sempre nocivo para quem o segue.
“Fui eleito pelo sentimento de mudança que domina a alma do povo de São Paulo. Sei da enorme responsabilidade de todos que são eleitos pelo signo da mudança.
Ser eleito pela força da mudança significa não ter tempo a perder. Não ter medo de enfrentar, nem ter justificativas a dar para tornar esse sonho realidade. Significa não ter paciência e não pedir paciência. Antes de tudo, traçar prioridades e unir a cidade em torno de um projeto coletivo, de todos os paulistanos, de todos os moradores de São Paulo.
Meu objetivo central está plenamente delineado, discutido e aprovado pela maioria do povo de São Paulo. É diminuir a grande desigualdade existente em nossa cidade, é derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica e a cidade pobre. Somos uma das mais ricas e ao mesmo tempo uma das mais desiguais do planeta. Não podemos deixar que isso siga assim por tempo indeterminado, exatamente no momento em que o Brasil vem passando por uma das mudanças sociais vigorosas do mundo. A prefeitura tem um papel importante nisso, pois é ela que cuida da oferta e da qualidade de alguns dos serviços públicos mais essenciais como a saúde, o transporte, a educação, a habitação, entre outros”.
(2) Fotomontagem: Fernando Haddad e Narciso de Caravaggio.

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