sábado, 29 de setembro de 2012

Fotos Imortais


Publicado em  às  hs.

“V–J day in Times Square”
(Giulio Sanmartini) Depois de duas fotos dramáticas, hoje publico uma que registra a felicidade eufórica  da paz, a que se torno a foto-símbolo do fim da Segunda Guerra Mundial.
O “V-J” da foto significa Victory over Japan (Vitória sobre o Japão), mas que na realidade marcou a fim da sangrenta Segunda Guerra Mundial.
O instantâneo  foi conseguida dia 14 de agosto de 1945, no cruzamento entre a Brooadway com 7ª avenida em New York,  pelo fotografo da revista Life, Alfred Eisenstaedt (1898/1995). Ele mesmo conta como fato aconteceu:
“ O rádio a havia acabado de anunciar a rendição incondicional do Japão, era o fim da Guerra, no centro de New York as pessoas saíam às ruas para comemorar. Vi um marinheiro que corria como um louco e beijava a todos que lhe passavam perto, velhas, jovens, meninos ele não fazia diferenças. Eu estava correndo na sua frete com minha Leica (famosa maquina fotográfica alemã), olhando para todos os lados, mas não vendo nada que me  agradasse, de repente, por um fração de segundo,  vi que alguma coisa branca tinha sido literalmente agarrada, virei-me e vi o momento em que o marinheiro beijava a enfermeira. O interessante é que se ela estivesse vestida de preto ou ele de branco não teria feito as fotos, que foram exatamente 4, foi uma coisa de poucos segundos”. Uma semana depois a revista publicava a foto que além de ficar imortal imortalizou seu autor.
Mas quem eram os protagonistas da foto? No final  1970, Edith Shain escreveu uma carta a Eisenstaedt, conseguindo provar que ela era a enfermeira, mas quando em 1980 a revista Life quis encontrar o marinheiro, apresentaram-se 11, garantindo que eram eles, mas Edith resolveu o problema. Em particular falou com cada um e fazendo somente  a mesma pergunta: O que tinham dito de pois do beijo?, ouviu um monte de respostas, menos de George Mendonça, este disse que beijou e sem dizer nada foi embora. Era exatamente o que tinha acontecido segundo Edith. Dos participantes desse fato, Edith foi a última a morrer com 91 anos, em 20 de junho de 2010. Com ela também se foi um  pequeno mais célebre pedaço da história estadunidense.

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