quarta-feira, 21 de maio de 2014

Zavascki, seu nome é falta de preparo, insegurança e incompetência.


Que me desculpem os que acharam muito correta a mudança de ideia de Teori Zavascki ao resolver, da noite para o dia, manter presos os envolvidos no “lava-jato” - menos Paulo Roberto Costa -, mas ela só demonstra a falta de preparo e insegurança de um magistrado que deveria servir de exemplo aos outros. Não levar essa precipitação em conta é avalizar uma incompetência.

Para começo de conversa, a decisão dele de transferir os processos para o STF foi extremamente oportunista e conveniente para os envolvidos, porque implicou em paralisar todas as investigações até que o Supremo tome pé de tudo. Depois, tudo bem, há dois deputados envolvidos e isto, justificaria a tal transferência, mas por que cargas d’água ele manteve os outros presos e soltou Paulo Roberto, ex-diretor da área de abastecimento da Petrobras, a peça central de toda a maracutaia, que, segundo alguns, corre até risco de vida por estar solto?

Infelizmente esse tipo de atitude é a única coisa que podemos esperar de um Supremo incompetente e aparelhado, onde pelo menos seis dos onze ministros se pautam pelas ordens emanadas do Palácio do Planalto, sendo que uns três ou quatro sequer atendem às exigências do artigo 101 da Constituição, que diz: “O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada”.

Aliás, não poderia ser de outra maneira: Lula nomeou oito ministros e Dilma quatro.

P.S. bem lembrado pelo Reinaldo Azevedo: "Não custa lembrar: Paulo Roberto Costa, que o ministro Teori Zavascki resolveu manter fora da cadeia, foi preso destruindo provas. Nunca antes na história deste Supremo, um preso nessas condições foi posto em liberdade. Ou Zavascki não sabe direito o que está fazendo, uma hipótese ruim, ou sabe demais, uma hipótese pior."

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