quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cafeteria cool na sede do Facebook


Industrial e nostálgico se unem na sede da firma

17/12/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS: DIVULGAÇÃO
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  (Foto: Divulgação)
Com o nada despretensioso nome Epic Cafe, o novo refeitório da sede do Facebook, em Menlo Park, Califórnia, tem uma atmosfera cool, com décor e mobiliário que mesclam o industrial e o (falso) nostálgico. O escritório responsável pela decoração do espaço é o hypado Roman & Williams, que assina projetos como o descolado Ace Hotel, em Nova York. Fato é que o casal Robin Standefer e Stephen Alesch conseguiu imprimir uma atmosfera antiga à cantina sem ligá-la a qualquer estilo específico do passado. O The New York Times apelidou o estilo de “escola de design do Benjamin Button”. Trata-se de um passado imaginado, perfeito para os domínios de Mark Zuckerberg, cheios do virtual, de criatividade e de inovação.

Se o conjunto de edifícios do Menlo Park foi escolhido e decorado de modo a recriar um ambiente urbano, onde cada funcionário é livre para alterar sua sala ou baia, o Epic Cafe foi pensado para funcionar como o ponto de conversão social desta “cidade”. A ideia é que o restaurante fosse um espaço não apenas de alimentação, mas também de encontro. O ambiente é bastante informal, com piso de concreto, os sistemas construtivos de apoio expostos, vários tipos de luminárias industriais, mesas de madeira sem tratamento e a sinalização pintada no piso, em grande escala. Sendo no Facebook, talvez fosse aceito que um funcionário cravasse seu nome em uma cadeira. Mas, em se tratando de uma obra de Roman & Williams, tal ação seria um sacrilégio.
O restaurante-cafeteria lembra ao mesmo tempo um refeitório de colégio e uma construção interminada. Ou seja, ainda que a escolha dos móveis e objetos tenha sido cuidadosa, os arquitetos se esforçaram em aplicar à arquitetura a fala disseminada pelo criador do Facebook: “Nossa empresa está 1% pronta – ainda há muito espaço para desenvolver e criar”.
Diferente do projeto de refeitório do Google, cheio de inteligência estatística – que, por exemplo, estabeleceu as mesas de oito lugares como ideias para estimular amizades e conversa, minimizando a formação de grupos fechados –, o projeto do Facebook possui uma cultura mais empírica. Os diferentes tamanhos de mesa, por exemplo, visam apenas proporcionar espaços mais ou menos reservados, possibilitando tanto um grande agrupamento descontraído quanto uma reunião séria de trabalho entre duas pessoas durante o expediente. As mesas maiores também servem para promover o encontro de funcionários que ainda não se conhecem, segundo Alesch.
  (Foto: Divulgação)

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