terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A VETUSTA ÁRVORE FALA



Magu
O Estadão de sábado passado, 24/11, na coluna Notas e Informações, trouxe um artigo interessante. Trata-se de matéria sobre o primeiro-ministro brasileiro, onde veio chorar as pitangas. Como o artigo é longo, dou apenas uma degustação do início. Gostei mesmo foi do melífluo. Aliás, lá tem gente que sabe escrever bem. gilberto-carvalhoProfligar, sanha, iracundo, melíflua, rubor, só no primeiro parágrafo, já dá a nota. O título do artigo é estrondoso, como convém a um jornalão:
“Gilberto solta o verbo”. Quem não se comunica, se trumbica, já dizia o Velho Guerreiro. O PT de Lula leva a recomendação de Chacrinha a sério. Não é de admirar que esteja no poder há 10 anos, sustentado por uma enorme popularidade alimentada a verba farta e verbo solto. Ao contrário do que fazem os oposicionistas, o lulopetismo tem sempre, no momento certo, o discurso certo na ponta da língua certa. Quando se trata, por exemplo, de denunciar a perversidade das elites, profligar os interesses escusos da mídia conservadora e cerrar o punho em ataque à sanha imperialista, é convocado o iracundo Rui Falcão, o amigo de José Dirceu alçado à presidência nacional do partido. Mas quando convém a fala mansa, melíflua, capaz de proferir os maiores disparates sem o mais leve rubor nas faces, entra em cena o ex-seminarista Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Para não gastar muito o espaço da primeira página, vejam a íntegra no link:  Gilberto solta o verbo

Nenhum comentário:

Postar um comentário