sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A MODESTA MARTA SUPLICY



Giulio Sanmartini
Marta Suplicy ao assumir, no “dando é que se recebe”, o ministério da Cultura, colocou-se num ponto fundamental da tríade formada com a presidente Dilma Rousseff e com ex-presidente Lula:. “Lula é deus, eu sou a pessoa que faz e Dilma é bem avaliada”. Segundo ela, “com a entrada desse trio, vai dar certo”.
Depois disso não causará suspeita se Marta um dia destes afirmar em público, que “entre as inúmeras excelsas qualidades, que ornam seu caráter de escol,  brilhe como estrela radiosa modéstia”.
A atuação de Marta seja como prefeita paulistana, seja como ministra do Turismo, lembra o jogador Maradona, que não interessa o que ele tenha feito de certo, passará para a história como o homem do gol ilegal de mão. Marta será lembrada como a prefeita Martaxa e como a ministra Relaxa e Goza.
Todavia o mais negativo em sua passagem no serviço público, será o legado que deixará no senado através de seu suplente, vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP).
Ele tem uma ficha de dar inveja a Carlinhos Cachoeira “et caterva”. É investigado pelo Ministério Público de São Paulo desde agosto pela suspeita de enriquecimento ilícito. O Ministério Público não informou a causa, mas o vereador disse que foi intimado a explicar o motivo de manter R$ 360 mil em casa, entre dólares e reais, conforme declarou à Justiça Eleitoral.
O novo senador já teve outros problemas na Justiça. Em 2010, o Superior Tribunal de Justiça acatou recurso contra decisão de segunda instância que o condenou a devolver R$ 32,7 milhões aos cofres públicos em razão de um contrato firmado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) quando ele presidia a companhia, em 1992. Carlinhos, como é conhecido, declarou neste ano patrimônio de R$ 974 mil -em 2008, o valor foi de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 99,5 mil em moeda nacional. Diz que empobreceu por ter transferido parte dos bens para os filhos.
Com isso o Partido dos Trabalhadores continua o seu sistema de trocar o ruim pelo péssimo.

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