17/09/2013
![070809_blog.uncovering.org_tempestade_2](http://prosaepolitica.files.wordpress.com/2013/09/070809_blog-uncovering-org_tempestade_2.jpg?w=300&h=225)
Levando em conta todos os outros canais de entrada e saída de dinheiro, como empréstimos, aplicações financeiras e comércio, o saldo vem piorando. No saldo final, entre janeiro e junho saíram do Brasil US$ 43,5 bilhões – 73% a mais que em 2012. Por isso, os dólares tornam–se mais raros e caros. “O resultado virá sempre de duas forças – a influência do mercado externo e a capacidade de reação do mercado interno”, afirma Hugo Penteado, economista-chefe de administração de recursos do Banco Santander. O Brasil vem reagindo mal à mudança. Por isso, o real vem se desvalorizando mais fortemente que outras moedas. O cenário brasileiro reúne pouco crescimento, inflação alta, valor de exportações em queda e a incerteza típica de tempos pré-eleitorais. Pelas projeções de Penteado, a inflação aumentará entre 0,5 e 1 ponto percentual a partir de setembro, caso a cotação média do dólar se mantenha perto de R$ 2,30. O Brasil enfrentará as turbulências com menos sustos se empresas de todos os tamanhos aproveitarem para exportar mais bens e serviços (agora mais baratos), se os candidatos a presidente se comprometerem com a estabilidade da economia e, sobretudo, se o governo fizer seu papel: zelar pela moeda, gastar menos e investir melhor.
Fonte: Época, 26/08/2013
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